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02/03/2016

         

Porto Alegre, 02 de março de 2016                                                Ano 10- N° 2.216

 

    EUA: abates de vacas leiteiras ultrapassam os de vacas de corte em 2015

De todas as vacas abatidas em 2015 nos Estados Unidos, 57% eram vacas leiteiras, enquanto 43% eram animais de corte. Os produtores de leite aumentaram os abates em resposta aos menores preços do leite e aos maiores valores da carne. Entretanto, as vacas leiteiras enviadas aos frigoríficos cresceram apenas 5% comparado com a média dos últimos 29 anos. Isso significa que os abates de animais de corte tiveram um declínio bastante grande.

Da perspectiva das vacas de corte, os abates caíram 13% quando comparado com a mesma média dos últimos 29 anos. Esse número se torna ainda mais impressionante quando se compara apenas com o ano passado - queda de 29% nos abates. Isso representou o menor valor nas últimas três décadas. (As informações são da Hoard's Dairyman)
 
  
 
Mercado do leite firme e preços em alta para o produtor

O mercado está firme e os preços do leite ao produtor em alta. Segundo levantamento da Scot Consultoria, considerando a média nacional, o litro ficou cotado, em média, em R$0,983.

O aumento foi de 1,7%, frente ao pagamento anterior. O produtor está recebendo 11,1% mais pelo litro de leite na comparação com fevereiro do ano passado.

A produção está em queda nas principais bacias do Sudeste e Sul do país. A concorrência entre os laticínios é grande.

Apesar de normal para o período, a curva de produção foi prejudicada pelos custos de produção em alta, menores investimentos e corte de gastos por parte do produtor. Muitos produtores reduziram o rebanho nos últimos meses ou até mesmo deixaram a atividade.

Segundo o Índice Scot Consultoria para a Captação de Leite, em janeiro de 2016, a produção, considerando a média nacional, diminuiu 2,5%, em relação ao mês anterior.

Para o pagamento de março de 2016 (produção de fevereiro/16), 75% dos laticínios pesquisados acreditam em alta dos preços ao produtor, 18% falam em manutenção e os 7% restante estimam queda para o produtor. Os laticínios que apontam para queda no preço do leite ao produtor estão no Ceará, Bahia e Pernambuco.

Um ponto importante é que as indústrias de laticínios estão repassando as altas de preços do leite ao produtor para os produtos lácteos no atacado, o que possibilita reajustes positivos na fazenda.

No mercado spot, os preços do leite subiram fortemente nas últimas quinzenas, corroborando com o cenário de oferta mais ajustada à demanda no mercado interno. Os valores máximos em São Paulo e Minas Gerais estão acima de R$1,30 por litro. (Fonte: Scot Consultoria, adaptado pela Equipe Milknet)

FrieslandCampina 

O preço garantido da FrieslandCampina para o leite cru no mês de março de 2016 é de € 28,50/100 kg, [R$ 1,28/litro]. O preço garantido de março caiu € 0,75/100 kg, em relação a fevereiro (€ 29,25, [R$ 1,31/litro]). A queda no preço garantido é resultado das expectativas das principais indústrias de laticínios em relação aos preços do leite ao consumidor no mês de março de 2016.

E a queda vem sendo causada pelas baixas cotações de vários produtos lácteos. Os preços da proteína em março de 2016 é de € 465,23, da matéria gorda € 232,62 e da lactose € 46,52 por 100 quilos. O preço garantido incide sobre a matéria-prima que contenha 3,47% de proteína, 4,41% de matéria gorda e 4,51% de lactose, sem o desconto de impostos. O valor é garantido a produtores que entreguem 600.000 quilos de leite por ano. (FrieslandCampina - Elaboração Terra Viva)

 

 


Lição para o meio rural
O Rio Grande do Sul dá os primeiros passos em projeto-piloto que promete ser um incentivo à permanência dos jovens no meio rural. O Jovem Aprendiz Cooperativo do Campo será executado em duas cooperativas do Estado: a Languiru e a Cotrijal. A primeira realizou a aula inaugural na sexta-feira. A segunda, abre os trabalhos na Expodireto, na terça-feira da próxima semana, no estande do Sistema Ocergs/Sescoop. - É uma iniciativa para avançar no processo de sucessão rural - avalia Vergilio Perius, presidente do Sistema Ocergs/Sescoop. Voltado a jovens a partir de 14 anos, o programa tem duração de 20 meses. No período, os participantes recebem R$ 320 mensais. Inclui aulas teóricas e estágios em propriedades. (Gisele Loeblein/Zero Hora)
 

 

    

 

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