Porto Alegre, 06 de julho de 2021 Ano 15 - N° 3.450
A Italac mais uma vez é a marca de lácteos mais comprada do Brasil, mantendo a 3ª posição do ranking e se destaca entre as três principais marcas de bens de consumo do país em 2020, ao lado de Coca-Cola e Ypê, segundo pesquisa Brand FootPrint realizada pela Kantar divisão Worldpanel.
Com a pandemia a rotina das pessoas foi alterada, surgindo novos hábitos de consumo dentro do lar. A Italac sabe que se manter como marca de escolha do consumidor dentro desse cenário não é uma tarefa fácil, e que esta é uma conquista que deve ser compartilhada com todos aqueles que os ajudam diariamente a fazer parte das mesas de milhões de brasileiros.
É com muita alegria e humildade que a Italac comemora o resultado da pesquisa e agradece aos produtores rurais, parceiros, clientes, consumidores e seus mais de 3.500 colaboradores, que trabalham diariamente com amor, determinação e atenção a todos os detalhes para levar o alimento do campo até a casa dos consumidores, afirma Andréia Alvares, Gerente de Marketing.
A pesquisa Brand FootPrint 2021 analisou mais de 290 marcas, representando 90% do potencial de consumo no Brasil. A pesquisa na íntegra pode ser conferida clicando aqui.
A Italac é uma das maiores empresas de lácteos do país, de origem 100% nacional, possui fábricas, postos de captação e produção, que estão localizados nos estados de Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Rondônia, Pará, Rio Grande do Sul e Paraná com uma capacidade instalada de 7,1 milhões de litros/dia. (Marketing Italac)
Fonte: GDT
Balança comercial de lácteos: importações continuam a subir
Segundo dados divulgados nessa segunda-feira (05/07) pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), o saldo da balança comercial de lácteos foi de -52 milhões de litros em equivalente leite no mês de junho, um aumento de 27% no déficit quando comparado a mai/21.
Em relação ao mesmo período do ano passado, o saldo se manteve praticamente estável, sendo que o valor em equivalente leite no mês de jun/20 foi de -51 milhões de litros. Confira a evolução no saldo da balança comercial láctea no gráfico 1.
Em junho, as importações continuaram a subir; 70,7 milhões de litros (equivalente) de leite foram internalizados, representando um aumento de 22% em relação a maio/21.
A elevação foi reflexo, principalmente, da baixa disponibilidade do leite matéria-prima no Brasil, e consequentemente do aumento nos preços internos. Este aumento (dos preços nacionais) tornou o produto importado mais competitivo; a média do preço nacional do leite spot coletado pelo MilkPoint Mercado em junho foi de R$2,68/litro, enquanto o leite importado foi internalizado a um preço médio equivalente de R$2,45/litro – considerando o valor médio do leilão GDT em junho (US$ 4.030/ton — leite em pó integral) e a média do dólar no mês de junho/21 (R$ 5,03).
O leite em pó integral foi o derivado lácteo mais importante da pauta importadora em junho. Os 3,92 milhões de litros (equivalentes) importados do derivado representaram um aumento de 32% no volume internalizado do produto em relação a maio, e 44% do volume total importado no mês. Logo em seguida vieram os queijos e o leite em pó desnatado, que juntos representaram 40% do volume total importado.
Já o volume exportado em junho foi de 19 milhões de litros de leite (equivalente), acréscimo de 9% em relação a maio e, em relação ao mesmo período do ano passado, crescimento de 152%! No acumulado do ano foram exportados 87 milhões de litros em equivalente leite, contra 44 milhões em litros equivalentes do mesmo período em 2020.
O leite em pó integral teve suas exportações aumentadas em 33% em relação a mai/21, totalizando 1,5 milhão de litros equivalentes em jun/21. A manteiga foi o produto lácteo que apresentou maior aumento das exportações em jun, de 48,3 mil litros equivalentes em maio, para 91,01 mil litros equivalentes no mês vigente, incremento de 89%! Em compensação, produtos como leite em pó desnatado, leite modificado, doce de leite e queijos tiveram queda no volume exportado.
A tabela 2 mostra as principais movimentações do comércio internacional de lácteos no mês de junho deste ano.
O que podemos esperar para os próximos dias?
Bom, considerando os resultados do leilão GDT de hoje (US$ 3.864/ton — leite em pó integral) e o fechamento do dólar no dia 05/07/21 (R$ 5,08), chegamos a um preço interno máximo de R$ 2,17/litro para que as exportações continuem competitivas.
Ao compararmos esse valor com o preço spot na primeira quinzena de julho (R$ 2,41/litro) e, também, com o preço do leite pago ao produtor no mês de junho - fechado na média de R$ 2,20/litro (CEPEA/ESALQ) -, conclui-se que a venda do leite brasileiro no exterior não é mais atrativa.
Por outro lado, se considerarmos os mesmos valores para conta, chegamos em um preço máximo a ser pago para importação do leite de R$ 2,37/litro – o que provavelmente poderá resultar em um novo aumento das importações brasileiras nos próximos dias. (Milkpoint)
Jogo Rápido
Mapa abre Consulta Pública sobre proposta de RTIQ para a Gordura Láctea de Uso Industrial
Gordura Láctea – Foi publicado nesta terça-feira (06/07), pelo Ministério da Agricultura, a PORTARIA Nº 347, DE 1º DE JULHO DE 2021 que estabelece Consulta Pública sobre a proposta de Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade (RTIQ) para a Gordura Láctea de Uso Industrial. A consulta terá o prazo de 45 dias e as sugestões tecnicamente fundamentadas deverão ser encaminhadas por meio do Sistema de Monitoramento de Atos Normativos - SISMAN, da Secretaria de Defesa Agropecuária, clicando aqui. As sugestões serão avaliadas pelo DIPOA (Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal) e posteriormente será publicado o RTIQ no Diário Oficial da União. Acesse aqui a PORTARIA Nº 347, DE 1º DE JULHO DE 2021. (Terra Viva com informações do Diário Oficial da União)