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01/03/2021

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 01 de março de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.412


Ministério da Agricultura descarta restrições à importação de lácteos

O Ministério da Agricultura não vai apoiar o pedido de algumas entidades do setor leiteiro para conter as importações de lácteos, principalmente do Mercosul. No segmento, as compras são vistas como fator de desequilíbrio no mercado interno e de pressão negativa na rentabilidade dos pecuaristas brasileiros.

A Pasta descarta qualquer movimento restritivo no comércio internacional, mas quer isentar a compra de equipamentos para agroindustrialização e facilitar a entrada de milho norte-americano para abastecer a cadeia.

“Queremos proteger nosso produtor, mas nunca pensando em impedir algum tipo de importação. Isso fere a economia liberal e o tratado do Mercosul. Essa hipótese está descartada, impedir as importações jamais”, diz o secretário de Política Agrícola, César Halum. Segundo ele, o ministério tem conversado com autoridades de Argentina e Uruguai, principais exportadores desses produtos para o Brasil, e analisado se há prática de dumping em alguma operação.

Halum afirmou que, como forma de incentivar os produtores, a Pasta vai encaminhar à Câmara de Comércio Exterior (Camex) um pedido para retirar a tarifa de importação de equipamentos para a industrialização do leite. O ministério também tenta destravar a entrada de algumas cultivares transgênicas de milho usadas nos Estados Unidos por meio da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) para que a cadeia possa comprar o cereal americano.

O secretário diz confiar no ajuste natural do mercado para reduzir a entrada de lácteos estrangeiros no país. “Como o preço mundial subiu, e hoje dá paridade, entendo que as indústrias brasileiras vão deixar de importar naturalmente para poder comprar o leite daqui. Isso vai equilibrando o mercado”, afirma.

A Fetag-RS é uma das entidades que defendem a restrição às importações. “A gente pede proteção ao mercado nacional, ainda mais depois que caiu a taxa antidumping e ficou fácil importar leite. Estamos pedindo para estabelecer limites na importação”, disse Eugênio Zanetti, vice-presidente da entidade. Ele reconhece a dificuldade em convencer o governo a tomar medidas nesse sentido. “A ideia é que produtor seja mais competitivo, mas como vamos ser competitivos se não temos incentivos?”, questionou.

A Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite) defende a tributação dos lácteos importados, como ocorre com o açúcar brasileiro quando é vendido para os países do Mercosul.

Em janeiro deste ano, as importações de produtos lácteos se aproximaram de 18 mil toneladas, volume 26% menor que o de dezembro de 2020, quando as compras alcançaram 22,6 mil toneladas. Na comparação com o primeiro mês do ano passado, no entanto, o volume aumentou 64%. Em janeiro de 2020, o Brasil importou cerca de 11 mil toneladas. No total do ano, as importações chegaram a 174 mil toneladas, segundo dados do Agrostat, do Ministério da Agricultura. (As informações são do Valor Econômico)


Santa Clara lança bebida láctea que fortalece a imunidade

Cuidar da sua saúde e aumentar a imunidade tem sido algumas das principais preocupações das pessoas nos últimos meses. Para auxiliar nesse processo, a Cooperativa Santa Clara lança a bebida láctea Staymune, produto inovador que traz em sua composição duas substâncias importantes para o funcionamento do organismo: a beta-glucana de levedura e a fibra FOS (frutooligossacarídeo), além das vitaminas A, C e D.

 
 

Já a FOS (frutooligossacarídeo) é uma fibra e sua ingestão diária é comprovadamente benéfica à saúde humana, devido principalmente ao efeito prebiótico, que promove no organismo, por exemplo, a redução de colesterol sérico e auxilia na prevenção de alguns tipos de câncer.

A Vitamina A, por exemplo, fortalece o sistema imunológico e a visão. Já a Vitamina C auxilia no combate a gripes e resfriados e a Vitamina D protege o coração, previne e controla o diabetes.

A bebida láctea Staymune Santa Clara é leve e pode ser encontrada nos sabores morango e salada de frutas em embalagens econômicas de 800g, com um rendimento de quatro copos. (Assessoria de Imprensa da Santa Clara)

Na maioria das regiões é bom o desenvolvimento das culturas de verão, diz Emater

De acordo com o Informativo Conjuntural, produzido e divulgado, nesta quinta-feira (25/02), pela Gerência de Planejamento da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), do total implantado, 6% das áreas estão em maturação e a cultura ainda não começou a ser colhida, enquanto que no mesmo período da última safra já haviam sido colhidos 2% das lavouras. Outros 54% das lavouras estão em fase de enchimento de grãos, 33% em floração e 7% em germinação e desenvolvimento vegetativo.

Praticamente metade (48%) das lavouras de milho do Estado está colhida.  Toda a grande região Noroeste apresentou perdas pela estiagem, e as demais regiões têm boa produção e potencial produtivo. A safrinha apresenta bom desenvolvimento. Outros 17% da cultura estão em fase de maturação, 18% em enchimento de grãos, 10% em floração e 7% em germinação e desenvolvimento vegetativo.

Bovinocultura De Leite: As condições meteorológicas têm permitido a retomada do uso das pastagens cultivadas com menor risco de degradação pelo pisoteio e arranque. As temperaturas amenas permitiram que os animais ficassem mais tempo em pastejo. Nos locais onde predomina a produção à base de pasto, os produtores têm conseguido garantir boa rentabilidade na atividade. 

Porém, os que dependem de insumos externos, como nos sistemas mais intensivos, a margem líquida está ficando abaixo da esperada pelos produtores, devido ao aumento significativo nos preços de fertilizantes e combustíveis. 

Em relação ao aspecto sanitário, o rebanho encontra-se em boas condições. O controle do carrapato continua. A redução na quantidade de chuvas diminuiu o acúmulo de barro, reduzindo a incidência de mastites ambientais. 

Quanto ao manejo reprodutivo, há boa taxa de prenhez das novilhas e matrizes. Nas propriedades nas quais as matrizes já estão sendo secas, os produtores são orientados a realizar o bom manejo de pré-parto. 

Na região de Santa Rosa, nos locais onde as temperaturas foram mais elevadas, houve limitação no tempo de pastejo, o que causou sobra de pastagem com alto teor de fibra. Esse desequilíbrio nutricional tem causado o aparecimento de leite instável não ácido (LINA), o que exige adequação no manejo e fornecimento de forrageiras à sombra, maior aproveitamento do pastejo noturno e também maior oferta de carboidrato como suplemento alimentar. 

Na região de Caxias do Sul, a maior parte da área de milho safrinha já foi semeada. As lavouras estão com boa produtividade e qualidade nutricional, o que indica uma recuperação nos estoques de volumosos nas propriedades para os próximos meses. 

Na região de Santa Maria, em Nova Palma e Restinga, houve uma leve queda na produção de leite; contudo, na maior parte da região, as chuvas e o rebrote das pastagens têm melhorado a produção diária de leite.  Acesse o Informativo Conjuntural completo clicando aqui. (SEAPDR)


Jogo Rápido

CMN aprova medidas para o setor leiteiro
Por solicitação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou nessa quinta-feira (25) a contratação, até 30 de junho deste ano, com recursos obrigatórios, de Financiamento para Garantia de Preços ao Produtor (FGPP) para beneficiamento ou industrialização de leite. O limite de crédito é de até R$ 65 milhões, com taxa de juros de 6% ao ano e prazo de reembolso de até 240 dias. Também foi ampliado de um ano para dois anos o prazo de reembolso para contratação de crédito de custeio pecuário para retenção de matizes bovinas de leite. Segundo o CMN, as medidas foram adotadas para evitar a descapitalização desse segmento e garantir o abastecimento do mercado. O aumento dos preços dos insumos para ração das vacas leiteiras, como milho e farelo de soja, levou à queda na relação de troca entre esses insumos e o leite. Para 2021, não há expectativa de recuo no preço dos insumos e do custo da alimentação desses animais. Assim, dependendo do comportamento do preço do leite, a rentabilidade do setor pode ser prejudicada, o que pode induzir ao descarte precoce de matrizes leiteiras e, consequentemente, reduzir a oferta interna de leite. Agricultura Familiar: Outras duas medidas aprovadas na reunião do CMN, também a pedido do Ministério da Agricultura, vão ao encontro dos interesses dos agricultores familiares. A primeira autoriza o financiamento de operações de investimento, na fonte Recursos Obrigatórios, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), o que pode resultar em até R$ 1,5 bilhão para em recursos novos para essa finalidade. A segunda medida amplia o prazo de crédito de curto prazo às agroindústrias familiares de um para dois anos, também em operações ao abalado do Pronaf. Ambas as medidas também tem prazo de contratação até 30 de junho de 2020. (MAPA)

 

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