Porto Alegre, 20 de agosto de 2015 Ano 9 - N° 2.089
Conseleite/SC
A Diretoria do Conseleite - Santa Catarina, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os preços de referência da matéria-prima leite, realizado no mês de julho de 2015 e a projeção dos preços de referência para o mês de agosto de 2015. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite - Santa Catarina. (Fonte: FAESC)
Conseleite/MS
Os preços finais do leite ao produtor apurados no Mato Grosso do Sul em julho de 2015, ficaram abaixo dos valores projetados pelo Conseleite-MS, mas, acima dos preços pagos em maio de 2015. Foi superior à média dos últimos três anos, embora, na comparação mensal, em junho de 2014 os produtores tenham recebido mais do que em junho de 2015. (Conseleite/MS)
Rabobank prevê elevação no preço de lácteos em 2016
Os preços dos lácteos, em queda no mercado internacional, devem começar a reagir em meados do próximo ano, prevê o Rabobank. Em um relatório sobre o mercado, os analistas Tim Hunt, Tom Bailey e Michael Harvey dizem que os preços mais baixos desses produtos no mercado chinês limitarão o crescimento da produção no País.
Como a demanda interna está crescendo, os estoques devem diminuir e a China precisará importar mais, dizem os analistas. Na Nova Zelândia, as companhias, notadamente a Fonterra, devem liderar o ajuste de oferta entre exportadores, reduzindo preços pagos aos produtores e, por consequência, o leite disponível na temporada 2015/2016.
A desvalorização dos lácteos nos Estados Unidos e na União Europeia também contribuirá para redução da oferta internacional. Por fim, os estoques formados a valores baixos farão processadores reduzirem preço também ao consumidor, o que deve reativar a demanda. Até agora, o mercado global segue bastante pressionado.
A Global Dairy Trade (GDT), plataforma online de vendas desenvolvida pela Fonterra, registrou uma série de dez leilões entre março e agosto deste ano com preços em queda. Neste período, o valor médio dos lácteos comercializados cedeu 46% e atingiu US$ 1.815 por tonelada em 4 de agosto. O primeiro sinal de recuperação veio no pregão de terça-feira (18/8), quando os valores médios subiram 14,8%, a US$ 1.974 por tonelada.
O leite em pó também avançou, mas segue 48% abaixo do valor verificado no início de março, a US$ 1.521 por tonelada. "A extensão do colapso (de preços), para a maior parte da indústria, superou expectativas. O leite em pó negociado entre US$ 1.400 e US$ 1.500 por tonelada há anos é encarado como uma coisa do passado", afirmam os analistas do Rabobank.
Segundo eles, participantes do mercado previam que uma combinação de demanda crescente por lácteos nos países emergentes e alta dos custos para a captação do leite impediriam preços tão baixos. A situação na China foi determinante para o atual quadro.
No ano passado, o país começou a cortar suas importações em resposta à menor demanda nacional e passou a abastecer o mercado com a produção doméstica, que cresceu. A China também acumulou grandes estoques da commodity. Além disso, em agosto de 2014 a Rússia baniu importações da União Europeia e de outros fornecedores, o que reduziu o mercado para alguns exportadores.
Por fim, em meio à queda de preços, a União Europeia extinguiu suas cotas de produção de leite e fazendeiros têm buscado aumentar a oferta pensando no longo prazo. (As informações são do Estadão Conteúdo)
Os preços finais do leite ao produtor apurados no Mato Grosso do Sul em julho de 2015, ficaram abaixo dos valores projetados pelo Conseleite-MS, mas, acima dos preços pagos em maio de 2015. Foi superior à média dos últimos três anos, embora, na comparação mensal, em junho de 2014 os produtores tenham recebido mais do que em junho de 2015. (Conseleite/MS)
Rabobank prevê elevação no preço de lácteos em 2016
Os preços dos lácteos, em queda no mercado internacional, devem começar a reagir em meados do próximo ano, prevê o Rabobank. Em um relatório sobre o mercado, os analistas Tim Hunt, Tom Bailey e Michael Harvey dizem que os preços mais baixos desses produtos no mercado chinês limitarão o crescimento da produção no País.
Como a demanda interna está crescendo, os estoques devem diminuir e a China precisará importar mais, dizem os analistas. Na Nova Zelândia, as companhias, notadamente a Fonterra, devem liderar o ajuste de oferta entre exportadores, reduzindo preços pagos aos produtores e, por consequência, o leite disponível na temporada 2015/2016.
A desvalorização dos lácteos nos Estados Unidos e na União Europeia também contribuirá para redução da oferta internacional. Por fim, os estoques formados a valores baixos farão processadores reduzirem preço também ao consumidor, o que deve reativar a demanda. Até agora, o mercado global segue bastante pressionado.
A Global Dairy Trade (GDT), plataforma online de vendas desenvolvida pela Fonterra, registrou uma série de dez leilões entre março e agosto deste ano com preços em queda. Neste período, o valor médio dos lácteos comercializados cedeu 46% e atingiu US$ 1.815 por tonelada em 4 de agosto. O primeiro sinal de recuperação veio no pregão de terça-feira (18/8), quando os valores médios subiram 14,8%, a US$ 1.974 por tonelada.
O leite em pó também avançou, mas segue 48% abaixo do valor verificado no início de março, a US$ 1.521 por tonelada. "A extensão do colapso (de preços), para a maior parte da indústria, superou expectativas. O leite em pó negociado entre US$ 1.400 e US$ 1.500 por tonelada há anos é encarado como uma coisa do passado", afirmam os analistas do Rabobank.
Segundo eles, participantes do mercado previam que uma combinação de demanda crescente por lácteos nos países emergentes e alta dos custos para a captação do leite impediriam preços tão baixos. A situação na China foi determinante para o atual quadro.
No ano passado, o país começou a cortar suas importações em resposta à menor demanda nacional e passou a abastecer o mercado com a produção doméstica, que cresceu. A China também acumulou grandes estoques da commodity. Além disso, em agosto de 2014 a Rússia baniu importações da União Europeia e de outros fornecedores, o que reduziu o mercado para alguns exportadores.
Por fim, em meio à queda de preços, a União Europeia extinguiu suas cotas de produção de leite e fazendeiros têm buscado aumentar a oferta pensando no longo prazo. (As informações são do Estadão Conteúdo)
Aliança quer tributos iguais
A Aliança Láctea Sul Brasileira vai se mobilizar para pedir que os três estados do Sul harmonizem os tributos do leite e derivados e trabalhem pelo fim da guerra fiscal com os demais estados do país. A decisão foi tomada ontem, em assembleia, em Florianópolis. Conforme o coordenador-geral da Aliança, Ronei Volpi, os três secretários de Agricultura vão conversar sobre o assunto com os secretários da Fazenda e governadores de seus estados. Segundo Volpi, a intenção é que já na reunião do Codesul, dia 3 de setembro, na Expointer, haja uma decisão conjunta de formar um grupo de trabalho para buscar essas metas porque trata-se de questão muito importante para a cadeia produtiva.
No encontro também foi discutida a elaboração de pedido de cadeira para a Aliança Láctea Sul Brasileira ou para cada um dos três estados do Sul na Câmara Setorial Nacional do Leite. "Os três secretários de Agricultura devem encaminhar ofício fazendo essa solicitação à Câmara Setorial", informou o coordenador. (Correio do Povo)
A Aliança Láctea Sul Brasileira vai se mobilizar para pedir que os três estados do Sul harmonizem os tributos do leite e derivados e trabalhem pelo fim da guerra fiscal com os demais estados do país. A decisão foi tomada ontem, em assembleia, em Florianópolis. Conforme o coordenador-geral da Aliança, Ronei Volpi, os três secretários de Agricultura vão conversar sobre o assunto com os secretários da Fazenda e governadores de seus estados. Segundo Volpi, a intenção é que já na reunião do Codesul, dia 3 de setembro, na Expointer, haja uma decisão conjunta de formar um grupo de trabalho para buscar essas metas porque trata-se de questão muito importante para a cadeia produtiva.
No encontro também foi discutida a elaboração de pedido de cadeira para a Aliança Láctea Sul Brasileira ou para cada um dos três estados do Sul na Câmara Setorial Nacional do Leite. "Os três secretários de Agricultura devem encaminhar ofício fazendo essa solicitação à Câmara Setorial", informou o coordenador. (Correio do Povo)
Afocefe critica imposto maior
O Rio Grande do Sul tem capacidade de sair da crise financeira sem recorrer ao aumento de impostos, principalmente de ICMS, como deseja o governo de José Ivo Sartori. A avaliação é do presidente da Afocefe/Sindicato, Carlos De Martini Duarte, que ontem apresentou um estudo sobre a arrecadação de impostos e propostas para enfrentar a crise no Estado.
Segundo Duarte, as fontes tradicionais de receita não estão esgotadas, o que não justifica a elevação de impostos. "Os aumentos de alíquota do ICMS irão penalizar toda a sociedade em um momento em que existem recursos robustos que podem ser aproveitados", explicou.
Como exemplo citou o contrabando, que anualmente causa prejuízo de R$ 500 milhões aos cofres do Estado: "Se o governo decidisse enfrentar o problema de forma mais firme, teríamos uma importante fonte de receita". Conforme Duarte, no setor de fumo o contrabando responde por quase 50% dos cigarros vendidos no RS, uma evasão de R$ 115 milhões em 2014. O estudo da Afocefe mostra que o Estado está hoje em 20 ˚ lugar na tabela de arrecadação de ICMS por estado e abaixo da média nacional. Segundo o Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz), a sonegação corresponde a 27,6% do ICMS, ou R$ 7,33 bilhões por ano.
Para Duarte, o motivo é o desmonte da fiscalização ostensiva, com o fechamento de 10 postos fiscais e 60 turmas volantes. Ele propôs medidas para melhorar a arrecadação, entre elas a mudança de comportamento na gestão da Receita Estadual, permitindo que técnicos tributários atuem com efetividade, a instituição de equipes de fiscalização com auditores fiscais e técnicos tributários desenvolvendo ações regulares e a criação de agências móveis de fiscalização para enfrentar a sonegação, o contrabando e a evasão fiscal. (Correio do Povo)
O Rio Grande do Sul tem capacidade de sair da crise financeira sem recorrer ao aumento de impostos, principalmente de ICMS, como deseja o governo de José Ivo Sartori. A avaliação é do presidente da Afocefe/Sindicato, Carlos De Martini Duarte, que ontem apresentou um estudo sobre a arrecadação de impostos e propostas para enfrentar a crise no Estado.
Segundo Duarte, as fontes tradicionais de receita não estão esgotadas, o que não justifica a elevação de impostos. "Os aumentos de alíquota do ICMS irão penalizar toda a sociedade em um momento em que existem recursos robustos que podem ser aproveitados", explicou.
Como exemplo citou o contrabando, que anualmente causa prejuízo de R$ 500 milhões aos cofres do Estado: "Se o governo decidisse enfrentar o problema de forma mais firme, teríamos uma importante fonte de receita". Conforme Duarte, no setor de fumo o contrabando responde por quase 50% dos cigarros vendidos no RS, uma evasão de R$ 115 milhões em 2014. O estudo da Afocefe mostra que o Estado está hoje em 20 ˚ lugar na tabela de arrecadação de ICMS por estado e abaixo da média nacional. Segundo o Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz), a sonegação corresponde a 27,6% do ICMS, ou R$ 7,33 bilhões por ano.
Para Duarte, o motivo é o desmonte da fiscalização ostensiva, com o fechamento de 10 postos fiscais e 60 turmas volantes. Ele propôs medidas para melhorar a arrecadação, entre elas a mudança de comportamento na gestão da Receita Estadual, permitindo que técnicos tributários atuem com efetividade, a instituição de equipes de fiscalização com auditores fiscais e técnicos tributários desenvolvendo ações regulares e a criação de agências móveis de fiscalização para enfrentar a sonegação, o contrabando e a evasão fiscal. (Correio do Povo)
Carta na manga
O governo ainda não iniciou o mapeamento de posicionamentos em relação ao aumento de alíquotas do ICMS, internamente, mas já trabalha com a possibilidade de retorno de secretários que estão licenciados da Assembleia para garantir mais votos favoráveis à proposta, caso os suplentes sejam contrários. (Correio do Povo)
O governo ainda não iniciou o mapeamento de posicionamentos em relação ao aumento de alíquotas do ICMS, internamente, mas já trabalha com a possibilidade de retorno de secretários que estão licenciados da Assembleia para garantir mais votos favoráveis à proposta, caso os suplentes sejam contrários. (Correio do Povo)