Porto Alegre, 23 de julho de 2015 Ano 9 - N° 2.089
O presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra, reuniu nesta quarta-feira representantes tributários das empresas associadas para discutir a nova legislação do Pis/Cofins, sancionada recentemente pela presidente Dilma Rousseff. Guerra destacou a necessidade de regulamentação da norma até outubro. Caso contrário, o sindicato estuda a possibilidade de ingressar com uma ação judicial a fim de buscar os benefícios da nova legislação, além de determinar um prazo para a sua regulamentação pela União.
Com a lei 13.137/2015, o Sindilat/RS busca que seja regulamentada a aplicação dos 5% em projetos de assistência técnica junto ao Ministério da Agricultura (Mapa) para que as indústrias tenham crédito no limite de até 50%. O sindicato deverá criar um projeto modelo para auxiliar os associados, bem como definir critérios de qualidade. "Essa lei é fundamental para que o setor lácteo possa investir na competitividade", destaca Alexandre Guerra.
No encontro, ocorrido na sede do Sindilat/RS, em Porto Alegre, também foram discutidas ações para sensibilizar o governo do Estado sobre os prejuízos do pacote de ajuste fiscal ao setor lácteo. Segundo o projeto de lei, encaminhado pelo governador José Ivo Sartori à Assembleia Legislativa em junho, a intenção é limitar os benefícios fiscais até o patamar de 70% do valor originalmente concedido para os exercícios de 2016, 2017 e 2018.
Além de ofício ao Executivo com dados sobre o impacto da medida na cadeia leiteira do RS, Guerra também pretende reunir representantes do setor produtivo a fim de buscar apoio nessa luta. "A indústria não tem mais margem para absorver esse aumento de carga tributária, pois onera somente a indústria gaúcha. Vai haver perda de competitividade e, além da indústria, quem irá pagar a conta será o produtor de leite", alerta o dirigente. E finaliza: "Não podemos perder a isonomia fiscal, caso contrário não seremos mais competitivos no mercado brasileiro". (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)
Todas as apólices subvencionadas pelo Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) contratadas no ano passado já têm autorização para serem integralmente pagas no exercício financeiro de 2015.
A medida atende mais de 50 mil agricultores em todo país e possibilita o recebimento de parte dessas operações. Elas estavam pendentes e têm valor de R$ 300 milhões. O texto foi sancionado pela presidenta Dilma Rousseff e publicado no Diário Oficial da União da quarta-feira (22/07).
Os recursos da subvenção correspondem à suplementação orçamentária aprovada no final de 2014, que não puderam ser empenhadas no tempo devido.
Para que isso se concretizasse houve o empenho do governo, em especial da ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e da área econômica, na busca de uma solução para efetivar o compromisso assumido com os agricultores no ano passado.
"Esse ato da presidenta Dilma, em ano de ajustes na economia, demonstra a seriedade do governo no cumprimento de seus compromissos. A medida reforça a credibilidade para o seguro do produtor", saudou a ministra Kátia Abreu.
A medida vai permitir que os produtores nessa situação possam ser efetivamente amparados por meio da subvenção econômica ao seguro rural, com montante correspondente a cerca de 5 milhões de hectares de área agrícola em todas as regiões do país. (Assessoria de Comunicação Social do MAPA)
- O excesso de chuva travou a curva de crescimento. O preço final não vai ter a queda que costuma ocorrer no período. Em alguns casos, pode até haver alta - estima Alexandre Guerra, presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Estado (Sindilat-RS).
O governo francês anunciou quarta-feira (22/07) algumas medidas de apoio para tentar atenuar a crise que se abateu sobre a pecuária no país, marcada principalmente por expressivas quedas de preços nos segmentos de carnes (bovina e suína) e leite.
Paris prometeu anular € 100 milhões em impostos e taxas devidas pelos produtores afetados e dar mais prazo para o pagamento de dívidas que somam € 500 milhões. O Banco Público de Investimentos, estatal, também garantirá € 500 milhões em crédito para o segmento.
Cerca de 20 mil produtores do país estão endividados, dos quais 12 mil dizem estar próximos da falência. Pecuaristas ocuparam ¬ e muitos ainda ocupam estradas em vários pontos do país para reivindicar apoio. Nesse contexto, o governo se comprometeu com instituições financeiras, sobretudo o Crédit Agricole, a trabalhar em um plano de reestruturação das dívidas bancárias do segmento. O presidente François Hollande teve que agir especialmente depois que os protestos na Normandia e na Bretanha aumentaram.
O setor agropecuário é uma forca política importante na França e não hesita em agir com dureza para pressionar o governo. O país continua a ser um dos destaques na produção agropecuária europeia, mas sofre com uma concorrência crescente de países como a Espanha. A França já foi superada por Alemanha e Holanda no ranking dos maiores exportadores do continente.
Os produtores de lácteos se dizem massacrados depois do fim das cotas de produção na União Europeia e pedem que o preço que recebem pelo leite, hoje em € 300 por tonelada, seja aumentado. (Valor Econômico)
A China ultrapassou os Estados Unidos como o maior mercado de sorvetes do mundo - com vendas quase dobrando entre 2008 e 2014 - de acordo com uma nova pesquisa da Mintel.
O valor do mercado de sorvete aumentou em 90%, para US$ 11,4 bilhões durante esse período de seis anos, enquanto o setor nos Estados Unidos aumentou em 15%, para US$ 11,2 bilhões. Os volumes de vendas alcançaram 5,9 bilhões litros na China, comparado com 5,8 bilhões de litros nos Estados Unidos. Porém, a disparidade entre a população dos dois países significa que os Estados Unidos continuam sendo o maior consumidor per capita de sorvete, acima de qualquer outro mercado. Os dados deverão crescer nos próximos anos para 6,3 bilhões de litros na China.
No total, as vendas globais de sorvete alcançaram US$ 50 bilhões pela primeira vez em 2014, aumentando em 9% com relação a 2011, quando as vendas tiveram um valor de US$ 46 bilhões. (Milkpoint)