Porto Alegre, 13 de julho de 2015 Ano 9 - N° 2.080
Italac doa leite UHT para a Fundação Pão dos Pobres
Foram mais de mil litros de leite distribuídos pela associada do Sindilat/RS e que irão beneficiar crianças atendidas pelos projetos da instituição
A Italac, através do Sindilat/RS, fez a doação de mais de mil litros de leite UHT para a Fundação Pão dos Pobres, localizada na capital gaúcha. A entidade atende um total de 1,7 mil crianças em projetos que envolvem atendimento em turno integral até o turno inverso ao da escola. Para a nutricionista da Fundação Pão dos Pobres, Denise Henz, iniciativas como essa são fundamentais para a manutenção da entidade. “Essa doação irão reforçar a alimentação de nossas crianças. O leite é uma importante fonte de proteína”, destaca a nutricionista.
Localizada no bairro Cidade Baixa, a Fundação Pão dos Pobres possui um total de 175 funcionários e voluntários trabalhando diariamente nos projetos da instituição. Atende 1,7 mil crianças em seis diferentes projetos, além de disponibilizar dez cursos profissionalizantes com mais de 500 alunos. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)
Perspectivas do Mercado Lácteo - Europa
A produção de leite na Europa Ocidental apresentou leve declínio desde o pico sazonal. As condições de tempo são favoráveis e o conforto animal, de um modo geral, é bom. Os produtores suplementam a alimentação com grãos de forma a aproveitar os preços e as margens atuais, antes que cheguem as quedas esperadas. Os preços das commodities lácteas estão em declínio e não devem ter recuperação no curto prazo. A Rússia ampliou o embargo às importações de produtos lácteos de origem da União Europeia. Não se pode dizer que não era esperado, nem deverá haver grande influência sobre o mercado de produtos lácteos da União Europeia.
De acordo com a Eurostat a captação de leite na UE28, de janeiro a maio, ficou inalterada em relação ao mesmo período do ano passado. Em alguns Estados Membros as alterações foram: Alemanha (-1,3%); França (-1,5%); Reino Unido (+1.3%); Bélgica (-1,2%); Itália (-0,5%); e Irlanda (+6,5%).
No Leste Europeu a produção sofre o declínio típico sazonal. As condições meteorológicas variaram muito nos últimos dias, mas não interferiram na produção de leite de forma significativa.
As estimativas para a produção de leite de janeiro a maio na Polônia, apontam aumento de 1,8%, em relação ao mesmo período de 2014. (USDA)
Brasil e EUA reforçam compromisso com a alimentação mundial
Uma declaração conjunta elaborada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reforça o compromisso entre os dois países na parceria bilateral nas questões de alimentação mundial. O documento foi divulgado nesta sexta-¬feira (10).
De acordo com a declaração, a produção global de alimentos deve crescer cerca de 70% nos próximos 25 anos para alimentar uma população estimada em 9 bilhões de pessoas até 2050.
Parceiros na tarefa de garantir comida para o mundo por serem os maiores produtores mundiais de alimentos, Brasil e Estados Unidos se comprometeram a trabalhar juntos e buscar eficiência em novas tecnologias, a fim de atender à crescente demanda por alimento seguro e sustentável. Por isso, três áreas foram destacadas: novas tecnologias, mudanças climáticas e segurança alimentar.
Na declaração, Brasil e EUA consideram fundamental que os produtores agrícolas tenham acesso às mais novas e apropriadas tecnologias, além da melhoria da reprodução convencional, biotecnologia e outras tecnologias inovadoras.
“Encorajamos todos os países a avaliar novas tecnologias de maneira transparente, baseada na ciência e com aplicação de medidas comerciais menos restritivas. Não fazer isso levará a distorções de mercado e a perda de oportunidades para melhoria na produtividade, que afetarão negativamente o meio ambiente, a produção agrícola e a inocuidade dos alimentos”, diz a nota.
Sobre as mudanças climáticas, a declaração ressalta que o Brasil e EUA pediram a outros países que compartilhem informações e pesquisas, com o objetivo de identificar práticas e tecnologias para aumentar a produção, utilizar água de forma eficiente, reduzir a perda de alimentos, construir resiliência aos eventos climáticos e se adaptar às mudanças climáticas.
O documento ressalta ainda que “o aumento de oportunidades e medidas menos restritivas ao comércio são uma das mais efetivas maneiras de melhorar a segurança alimentar, especialmente para os países menos desenvolvidos”.
Ainda segundo a nota, Brasil e EUA reconhecem a importância de coletar e compartilhar dados sobre alimentação, produção agrícola e mercados, combatendo os efeitos das mudanças climáticas sobre a produtividade agrícola e alavancando tecnologias para melhorar a segurança alimentar em todo o mundo. (Mapa)
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) estimou nesta sexta‐feira ser possível eliminar a fome no mundo até 2030 com investimento de 239 bilhões de euros por ano. “A mensagem do relatório é clara: se mantivermos o estado atual, teremos em 2030 mais de 650 milhões de pessoas sofrendo com a fome”, declarou José Graziano da Silva, diretor‐geral da FAO, ao apresentar, em Roma, o relatório do Programa Alimentar Mundial e do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola. O relatório estima que a eliminação da fome crônica “vai precisar de investimento total de cerca de US$ 267 bilhões (cerca de 239 bilhões de euros) por ano, durante os próximos 15 anos, ou seja: US$ 160 (143 euros) por ano e por pessoa que vive em situação de pobreza”, acrescentou Graziano.(FAO)