Porto Alegre, 30 de abril de 2020 Ano 14 - N° 3.213
Conseleite/SC
A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 30 de Abril de 2020 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Março de 2020 e a projeção dos valores de referência para o mês de Abril de 2020. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.
VALORES DE REFERÊNCIA1 DA MATÉRIA-PRIMA (LEITE)
1 - Valor, em R$/litro, para o leite posto propriedade com Funrural incluso.
Períodos de apuração
Mês de Fevereiro/2020: De 03/02/2020 a 01/03/2020
Mês de Março/2020: De 02/03/2020 a 05/04/2020
Decêndio de Abril/2020: De 06/04/2020 a 26/04/2020
O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Conseleite/SC)
Conseleite/MG: leite entregue em abril a ser pago em maio tem alta de 5,62%, mas entidade alerta
A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 27 de abril de 2020 na cidade de Belo Horizonte, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:
Nos primeiros meses do ano o setor lácteo exportou US$ 138 milhões, o que implicou um leve crescimento em relação ao mesmo período de 2019. O destaque foi para a liderança da Argélia e o crescimento da China e Egito.
Os destinos apresentaram mudanças substanciais: “No primeiro trimestre houve maior diversificação de mercados chegando a 49 países, contra 45 em igual período de 2019”, destaca a consultoria, acrescentando que a Argélia foi confirmada como “o principal mercado com 40% das exportações setoriais”. Em 2019 o mercado argelino representava 25%.
Importações da China cresceram 462%: Enquanto isso, a China se consolida no mercado internacional. “As vendas para aquele mercado passaram de US$ 1,4 milhões para US$ 13,8 milhões”, o que representa “crescimento de 462%, sempre comparando com o primeiro trimestre de 2019 com o de 2020”, destaca a CSC. Esse incremento “é registrado ainda em um cenário de crise pelo coronavírus que atravessa o nosso principal parceiro comercial”.
Egito cresceu de zero para US$ 4,5 milhões: O mercado do Egito já é o sétimo mercado do setor. “O Mercosul e o Egito têm um tratado de livre comércio vigente, e “foram US$ 4,5 milhões em vendas” este ano, contra zero no mesmo período de 2019.
Conaprole, o principal exportador: De acordo com a CSC “o principal exportador continua sendo a Conaprole com 71% de participação, seguida pela Estancias del Lago (9%), Bonprole (7%), e a lista é completada com participações menores de outros pequenos exportadores. (Terra Viva)
A expectativa é o reconhecimento desses estados como zonas livres de febre aftosa sem vacinação em maio de 2021. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou nesta quinta-feira (30), no Diário Oficial da União, a Instrução Normativa nº 36, que proíbe a manutenção, comercialização e o uso de vacinas contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul e no Bloco I do Plano Estratégico 2017-2026 do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PE PNEFA), composto pelos estados do Acre e de Rondônia e por alguns municípios e parte de municípios do Amazonas e de Mato Grosso. Como medida adicional, a Secretaria de Defesa Agropecuária publicou a Instrução Normativa nº 23, com normas complementares para restrição e controle do ingresso de animais vacinados contra a febre aftosa nos estados e regiões informadas. Essa nova área junta-se ao estado do Paraná no projeto de ampliação de zonas livres de febre aftosa sem vacinação no país, após atendidas as premissas e ações do PE-PNEFA. A decisão conta com apoio e participação dos setores público e privado nos estados envolvidos. A expectativa é o reconhecimento pela Organização Mundial para Saúde Animal (OIE) desses estados como zonas livres de febre aftosa sem vacinação em maio de 2021. “Para isso, uma das condições exigidas pela OIE é a suspensão da vacinação contra a febre aftosa e a proibição de ingresso de animais vacinados nos estados e regiões propostas por, pelo menos, 12 meses”, explica o diretor do Departamento de Saúde Animal, Geraldo Moraes. Além de Acre e Rondônia, o Bloco I do PE PNEFA inclui os municípios de: Apuí, Boca do Acre, Canutama, Eirunepé, Envira, Guajará, Humaitá, Itamarati, Ipixuna, Lábrea, Manicoré, Novo Aripuanã, Pauini e parte do município de Tapauá, no Amazonas; e o município de Rondolândia e partes dos municípios de Aripuanã, Colniza, Comodoro e Juína, em Mato Grosso. (MAPA)