Porto Alegre, 24 de junho de 2015 Ano 9 - N° 2.067
Evento ocorreu nesta terça e quarta-feira, em Erechim
O presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra, esteve nesta terça-feira em Erechim para participar da programação do Simpósio do Leite, no Parque da Accie. Em fórum de debates com representantes do setor, Guerra falou sobre os gargalos e as oportunidades do setor lácteo gaúcho e brasileiro. "Precisamos cobrar dos governos condições de estradas, energia elétrica e linhas de crédito para a melhoria da produtividade rural", destacou o dirigente.
Guerra lembrou que, nos próximos dez anos, o país terá uma demanda de 36% a mais de alimentos, sendo necessária a adequação a um novo mercado, atendendo assim um público mais exigente e preocupado com questões como saúde, bem estar e sustentabilidade. Entre as necessidades do setor, enfatizou o controle da importação e a abertura de novos mercados, além da necessidade de valorização do produto gaúcho por parte do governo do Estado.
O presidente do Sindilat abordou ainda as ações das indústrias referentes ao controle e à rastreabilidade da matéria-prima, além da necessidade de manutenção dos créditos presumidos em 100% para não tirar a competitividade da indústria gaúcha. "Foi um importante debate para valorizar a qualidade do leite gaúcho, além de um espaço para a discussão de políticas de desenvolvimento do setor", destacou o dirigente.
O debate contou com as presenças do presidente da Câmara Setorial do leite no Ministério da Agricultura, Rodrigo Alvim, do deputado Alceu Moreira e do diretor técnico do Senar, João Telles. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)
A entidade deverá fazer levantamento do quanto as empresas gaúchas teriam a receber de 2010 para cá. Outro ponto importante da medida é que, a partir de agora, as cooperativas também poderão fazer esse resgate.
Caberá aos ministérios da Fazenda e da Agricultura a tarefa de regulamentar. Para o setor, quanto antes sair, melhor. (Zero Hora)
Entidades unem-se contra PL
Com o objetivo de unir forças pela rejeição do PL 863/15, que retira benefícios fiscais concedidos em 2011 a empresas de 56 setores da economia nacional, executivos da ABPA, Sindipeças e Abimaq se reuniram, ontem, em São Paulo. Com previsão de votação na quinta-feira, o PL altera de 1% para 2,5% a alíquota de contribuição previdenciária sobre a receita bruta das empresas. Conforme o coordenador institucional da Frente Parlamentar Agropecuária da Câmara, Jerônimo Goergen, os setores representados temem que a mudança agrave a crise econômica. "Na origem, seriam apenas 12 os setores beneficiados. Aí o governo foi cedendo e o benefício acabou estendido a 56. Agora querem reonerar, mas esse não é o momento. Vai gerar demissões em massa e comprometer a economia", afirmou Goergen. O presidente da ABPA, Francisco Turra, cobrou um estudo sério, que não beneficie quem não merece nem castigue setores que estão dando resultado. (Correio do Povo)
Uma emenda ao PL 287/2014, que institui o Plano Estadual de Educação, deverá beneficiar a educação no campo. O texto, de autoria do deputado Elton Weber, garante a implantação, em regime de colaboração, entre Estado e municípios, de ações que adotem a pedagogia de alternância e a interdisciplinaridade, viabilizando convênios e parcerias com Associações de Casas Familiares Rurais e Escola Agrícola, com vista à formação de agricultores familiares. O Estado tem hoje dez Efas e Casas Rurais. (Correio do Povo)
O nome do interventor Roberto Schroeder foi confirmado pela ministra da Agricultura, Kátia Abreu, como novo superintendente da pasta no Rio Grande do Sul. A informação foi dada à delegada da Anffa no RS, Consuelo Paixão Côrtes. (Correio do Povo)