Porto Alegre, 23 de agosto de 2019 Ano 13 - N° 3.051
Exportação de lácteos para a China é tema de debate na Expointer
A 42ª edição da Expointer será palco do debate sobre o acordo entre o Brasil e a China para a exportação de lácteos. O encontro ocorre amanhã, 24 de agosto, a partir das 15h, no Auditório da Administração do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). O objetivo do evento é orientar e promover a discussão entre a cadeia produtiva do leite, a fim de conhecer os principais desafios e oportunidades que surgem através do acordo.
Ainda no mês de julho, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou a abertura do mercado chinês, maior importador de lácteos do mundo, para à compra de derivados do leite e, desde então, as dúvidas começaram a surgir. De acordo com o chefe do serviço de inspeção federal do Mapa Leonardo Isolan, o país habilitou 24 estabelecimentos brasileiros para a exportação de produtos. Desses, seis são do Rio Grande do Sul. "Esse acordo é o primeiro grande passo para habilitar novas plantas no Brasil", afirma Isolan, que, durante o encontro, falará sobre os procedimentos necessários para a exportação.
A entrada em vigor das Instruções Normativas do Leite (INs 76 e 77) do Mapa, que visam uma melhor qualidade do produto, ajudou o Brasil a competir com outros países que exportam para a China, segundo Isolan. "Agora, é necessário um trabalho em conjunto entre o poder público e a iniciativa privada para conseguirmos manter o Brasil no mercado chinês, através da comercialização de leite em pó e queijo, na primeira etapa, e depois com os demais derivados lácteos.
Para o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, o mercado chinês é gigante e altamente estratégico. "O maior desafio é, sem sombra de dúvidas, a busca de uma melhor competitividade dentro do setor", declara.
O evento é uma promoção conjunta entre o Sindilat, I-UMA e Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Estado. CLIQUE AQUI para maiores informações e inscrição. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 22 de Agosto de 2019 na cidade de Chapecó, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Julho de 2019 e a projeção dos valores de referência para o mês de Agosto de 2019. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.
VALORES DE REFERÊNCIA1 DA MATÉRIA-PRIMA (LEITE)
1 - Valor, em R$/litro, para o leite posto propriedade com Funrural incluso.
Períodos de apuração
Mês de Junho/2019: De 03/06/2019 a 30/06/2019
Mês de Julho/2019: De 01/07/2019 a 28/07/2019
Decêndio de Agosto/2019: De 29/07/2019 a 18/08/2019
O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (FAESC)
Leite/Europa
Com os dados oficiais já disponíveis, de janeiro a junho a produção de leite na União Europeia (UE) ficou 0,2% acima da verificada no mesmo período do ano passado, de acordo com o site CLAL.
O pequeno percentual de aumento não é confortável como muitos esperavam no início de 2019. Sim, foi um aumento. E é verdade que a Comissão Europeia, em suas projeções, espera margens maiores até o final de 2019. No entanto, nova onda de calor na Alemanha e outros países no início de agosto fizeram com que a produção semanal ficasse menor do que a registrada na mesma semana de 2018. Vários desses episódios climáticos no verão reduziram os aumentos acumulados projetados para 2019.
Preços maiores aos produtores podem ajudar a aumentar a produção porque o agricultor poderá aumentar a alimentação dos animais para incrementar a produção de leite. O preço pago pelo leite cru de janeiro a junho na UE, foi 2,6% superior ao registrado entre janeiro de junho de 2018. O preço está em 34,24 €/100 kg, [R$ 1,60/litro].
De janeiro a junho a produção de queijo na UE chegou a 4.824 milhões de toneladas, ficando 0,3% acima da produção verificada no mesmo período do ano passado. O mercado de queijos na Europa Ocidental está equilibrado, mas, foi produzido menos queijos do que o desejável em 2019. E, aumentos da produção de leite menor do que o projetado é o motivo. Qualquer leite extra, atualmente, é destinado à produção de queijo.
No Leste Europeu, a Bielorrússia informou que os resultados das exportações de produtos lácteos de janeiro a junho foram variados, em comparação com o mesmo período do ano passado. Conforme registros da Eucolait, manteiga, 35.476 toneladas (-10,7%); queijo, 115.316 toneladas (+18,5%); e leite em pó desnatado, 57.817 toneladas (+35,2%). (Usda – Tradução Livre: Terra Viva)
A atividade econômica argentina contraiu 0,4% em junho, ante maio, com ajuste sazonal, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (22) pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec). Com o resultado, a queda chega a 2,6% no acumulado do ano. É a segunda queda mensal consecutiva depois da recuperação registrada em abril, quando o indicador subiu 0,5%. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, não houve variação (0,0%) em junho. Em maio, na comparação anual, a economia havia acelerado 2,4%. e acordo com a estimativa mensal de atividade econômica (EMAE) do Indec, o setor que apresentou o melhor resultado foi o de agricultura, enquanto indústria, intermediação financeira, construção e comércio caíram. Os dados antecedem a mais recente crise de desvalorização do peso argentino, ocorrida depois das prévias partidárias do último dia 11 e que apontaram uma provável volta do kirchnerismo ao poder, com a vantagem de 15 pontos percentuais da chapa Alberto Fernández e Cristina Kirchner sobre a candidatura do presidente Mauricio Macri. (As informações são do jornal Valor Econômico)