Porto Alegre, 27 de junho de 2018 Ano 12 - N° 2.765
A Cooperativa Santa Clara contará com novo estande no 29º Festiqueijo, que inicia na próxima sexta-feira, 29 de junho, em Carlos Barbosa. Durante o festival gastronômico, os visitantes poderão degustar a linha de produtos Santa Clara e novidades como a Raclette, preparação de origem suíça, onde o queijo é aquecido e, à medida que derrete, é raspado sobre um prato ou acompanhamento. Outras novidades desta edição são o Sorvete Zero Lactose de Doce de Leite e Nata e o Wrap com Temper Cheese.
Já o Churrasco contará com um espaço especial no estande, onde serão servidas linguiças, iscas de carne suína, Queijo Provolone no espeto e grill e Queijo de Coalho, demonstrando a versatilidade dos produtos Santa Clara.
No evento, estarão disponíveis em primeira mão o Queijo Emmental e o Queijo Coalho com orégano, pré-lançamentos da Cooperativa.
A Santa Clara também estará desenvolvendo uma ação com os óculos de realidade virtual, onde os visitantes poderão se sentir inseridos no Caminho do Leite, através de um vídeo 360°, passando pela propriedade até chegar na indústria, onde é feito o controle de qualidade e envase. O Festiqueijo será realizado de 29 de junho a 29 de julho, no Salão Paroquial. (Fonte: Cooperativa Santa Clara)
PIB do setor agropecuário deve crescer 3,71% em volume e cair 4,7% em receita
O Produto Interno Bruto (PIB) do setor agropecuário deve crescer 3,17% este ano em volume, projeta o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq-USP), em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O porcentual foi calculado tendo como base o desempenho do setor no primeiro trimestre do ano, informou o Cepea, em nota. “Em 2018, o impulso ao setor vem dos elos industriais, diante da relativa estabilidade prevista para o PIB-volume do segmento primário”, acrescentou o centro de estudos. “A agroindústria brasileira vem demonstrando reação desde o segundo semestre de 2017, influenciada pelos sinais de recuperação da economia brasileira". O PIB-volume crescerá, mas os preços relativos do agronegócio têm apresentado queda, mostrando desvalorização em relação à média da economia. “Assim como observado em 2017, a pressão baixista da média de preços reais de produtos do agronegócio acabou suprimindo a evolução significativa em volume de produção e, com isso, estima-se queda de 4,7% no PIB-renda anual do setor”, diz o Cepea. (As informações são do jornal O Estado de São Paulo)
Elevação dos preços do leite no atacado sinaliza repasse mais expressivo ao produtor
Historicamente, a produção brasileira de leite apresenta seus menores volumes entre abril e junho, enquanto o preço do leite pago ao produtor atinge seu pico entre junho e agosto. Entretanto, a magnitude do aumento de preços é muito variável a cada ano. Em 2015, o aumento do preço nominal do leite pago ao produtor de janeiro até o pico foi de 17%. No ano seguinte, esse aumento atingiu expressivos 59%. Já no último ano, o preço do leite subiu apenas 7%. Em 2018, de janeiro a maio, o preço do leite valorizou 26%, sendo essa elevação mais expressiva nos dois últimos meses. Esses aumentos refletiram principalmente os repasses de preço do leite no atacado e no varejo. No atacado, após aumento de 26,5% entre janeiro e abril, o preço do leite UHT ficou praticamente estável em maio, na média nacional. Entretanto, o cenário mudou completamente na primeira quinzena de junho. A greve dos caminhoneiros afetou a produção primária, paralisou as atividades da indústria e consumiu os estoques dos laticínios e dos varejistas. Esses fatores, somado a menor oferta de leite típica do período de entressafra, resultou na valorização do preço do leite UHT no atacado em São Paulo de 29,4% em apenas 15 dias, saltando de R$2,43 no fechamento de maio para R$3,15 no dia 15 de junho, segundo levantamento do CEPEA.
A expectativa agora é saber a magnitude do aumento que será repassado ao produtor. Entretanto, tal repasse servirá apenas para amenizar a situação dos pecuaristas que vem convivendo com preços reais do leite em patamares historicamente baixos e custo de produção elevado desde o final de 2017, agravada com as perdas oriundas da greve. Nos últimos 12 meses, o custo de produção, medido pelo ICPLeite/Embrapa, aumentou 11% devido, principalmente, ao incremento dos preços dos concentrados em resposta à expressiva valorização do milho e do farelo de soja no período. No entanto, é importante observar que o comportamento dos preços desses insumos nos primeiros meses de 2018 está diferente do comportamento histórico para o período, com uma consistente valorização em plena safra de grãos. Essa situação é resultado de um conjunto de fatores: quebra da safra argentina de grãos, a redução da safra brasileira de milho e a forte valorização do dólar frente ao real, além de reflexos da guerra comercial entre Estados Unidos e China. Assim, mesmo que a relação de troca tenha melhorado para o produtor nos últimos dois meses, em função da maior valorização do preço do leite em relação aos preços do milho e do farelo de soja, esse indicador encontra-se desfavorável ao produtor de leite. A relação de troca em maio, de 41,4 litros de leite para aquisição de 60 kg de ração, comparada ao mesmo mês de anos anteriores, é melhor apenas que 2016, quando ocorreu uma explosão nos preços dos grãos em função da quebra da safra brasileira naquele ano.
Figura 1. Preços reais do leite ao produtor – média nacional de 2015 a 2018 – deflacionados pelo ICPLeite em R$/litro. Fonte: CEPEA / Embrapa Gado de Leite
Um fator adicional que pode contribuir para sustentar as cotações do leite pago ao produtor brasileiro é a desvalorização do real frente ao dólar associado a manutenção dos preços internacionais do leite em pó integral na faixa de US$ 3.200,00 por tonelada, reduzindo a competitividade do produto importado sobre o leite brasileiro. Assim, as importações de leite e derivados no acumulado de janeiro a maio foram 35% menores em relação ao mesmo período de 2017, em volume e valores.
Nesse cenário é esperado que haja um aumento mais consistente no preço do leite pago ao produtor em junho. Entretanto, a magnitude e a duração desse aumento dependerão da recuperação da oferta de leite ao fim da entressafra, dos impactos residuais da citada greve dos caminhoneiros na produção, da reação do consumo de lácteos e da capacidade de absorção desses aumentos de preços pelo consumidor. (Embrapa)
Leite/UE
A captação de leite na União Europeia (UE) aumentaram 1,2% em abril de 2018 em comparação com abril de 2017, o que representa 167.000 toneladas de leite a mais. Na Espanha, a coleta de leite em abril também subiu em relação a um ano antes. Mas foi 1,4% (9.000 toneladas a mais).
A captação acumulada de janeiro a abril ne UE teve incremento de 2,1% em relação ao mesmo período de 2017. Na Espanha, o percentual foi +3%. Nos primeiros quatro meses de 2018 as entregas de leite aumentaram em 19 Estados Membros. Os maiores incrementos em volume foram registrados na Alemanha (+94.000 toneladas), Itália (+64.000 toneladas) e Polônia (+36.000 toneladas). Os maiores percentuais ocorreram na Romênia, Bulgária e Áustria.
O G100 realizou ontem, 25 de junho de 2018, a sua 15ª AG0 (Assembleia Geral Ordinária). Os associados do G100 elegeram os seus 28 membros do Conselho Deliberativo para um mandato de 3 anos. Em seguida, realizou-se a reunião do Conselho Deliberativo para eleger a sua Diretoria. A Diretoria, com mandato de um ano, ficou assim composta: Presidente - Vasco Praça Filho (Cemil-MG); 1° Vice-Presidente - Izis Madruga (Belo Vale-PB); 2° Vice-Presidente - João Marcos Machado (Selita-ES); 3° Vice-Presidente - Ananias Justino Jayme (Citale-GO). (Assessoria de imprensa G100)