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03/02/2025

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 03 de fevereiro de 2025                                                    Ano 19 - N° 4.320


O cenário projetado para o leite (e o que pode atrapalhar)

Depois de dois anos de curvas opostas - uma de alta e outra de baixa - e um 2024 mais equilibrado, 2025 tem ingredientes para um quadro de estabilidade nos preços do leite no Rio Grande do Sul. A avaliação é do novo coordenador do Conselho Paritário Indústria/Produtores do Estado (Conseleite), Darlan Palharini. Também secretário-executivo do Sindilat-RS, ele faz uma ressalva:

- Claro, temos uma preocupação no ar que é como vai se colocar a questão climática durante o ano. Estamos enfrentando no Noroeste um problema um pouco mais grave de falta de chuva. A região representa 60% da produção do Estado, então qualquer queda de 2,3% impacta na captação total.

O milho silagem, usado para alimentação dos animais, plantado cedo, conseguiu escapar do intervalo prolongado sem chuva e seus impactos. A qualidade é considerada boa. Mas há as lavouras semeadas depois e ainda os efeitos sobre a pastagem a considerar.

Interiorização e calculadora

Outros pontos de atenção do setor são os custos de produção e a concorrência de produtos do Mercosul, que chegam a preços mais competitivos. No momento, a variação cambial tem segurado um pouco essa entrada em razão de encarecer o produto importado.

- De modo geral, entendemos que devemos ter um 2025 mais ou menos nos moldes de 2024, a não ser que realmente aconteça algum fato novo - diz Palharini.

Palharini sucede Allan Tormen, que representava os produtores de leite, na alternância de gestões prevista nas regras da entidade. O objetivo neste ano é fazer uma interiorização "ainda maior das ações do conselho".

Um dos papéis do Conseleite é o de validar o preço de referência para o produto que, como o nome indica, projeta um guia de valores. As análises desse balizador, que acumula um banco de dados de 20 anos, também devem ser aprimoradas com a ajuda da tecnologia. Nessa proposta de orientação, uma calculadora que permite ao produtor projetar o valor de forma individual, a partir de parâmetros estabelecidos, foi disponibilizada de forma gratuita. (Zero Hora)


20º Fórum Estadual do Leite debaterá sustentabilidade e cadeia Láctea na Expodireto 2025
 
O 20º Fórum Estadual do Leite já tem data marcada: será realizado no dia 12 de março, durante a Expodireto 2025, em Não-Me-Toque/RS. O evento, promovido pela CCGL e a Cotrijal, reunirá especialistas para debater temas estratégicos para o futuro da cadeia láctea, com foco na pegada de carbono e na conjuntura do mercado de lácteos.
 
A programação inicia às 8h30, com a abertura oficial, seguida por uma série de palestras:
 
 
         

O evento conta com o patrocínio de Sindilat/RS, SENAR, BRDE e Sicredi e também com o apoio do Sistema Ocergs, da Rede Técnica Cooperativa - RTC, SmartCoop e FecoAgro/RS.

A participação é gratuita, e o fórum promete ser uma oportunidade imperdível para profissionais da área, produtores, estudantes e interessados no futuro do setor leiteiro.

As informações são do Sindilat/RS

 
Por que a chuva que chega ao RS não é suficiente para resolver estiagem
 
Distribuição irregular das precipitações faz com que a condição das lavouras mantenha comportamento de "mosaico" na produção
 
Enquanto cresce o número de municípios sinalizando problemas com a falta de chuva, qualquer gota que chega vira alívio, sobretudo na produção agrícola. Ainda que em quantidade insuficiente para encerrar a estiagem, os volumes da semana passada ajudaram a amenizar, temporariamente, o quadro de escassez hídrica e permitir que os plantios fossem retomados em algumas áreas. Mas é preciso mais.
 
Assistente de culturas da Emater, Alencar Rugeri volta a atentar para a maneira desparelha com que as precipitações vêm ocorrendo no Rio Grande do Sul. A característica acentua os efeitos da estiagem e faz com que seja ainda mais difícil projetar cenários para a produção que será colhida lá na frente, no fim da safra.
 
— É um quadro que segue muito variado. Teve lugares onde choveu muito, e imediatamente após a chuva parece bom. Mas falta chover de forma homogênea. Onde foi abundante, tranquiliza. Mas piora a situação de mosaico, que permanece — diz Rugeri.
 
A porção mais ao leste do Estado é a única que apresenta lavouras em condições mais favoráveis neste momento. Nas regiões onde a estiagem aparece com mais força, as perdas no potencial produtivo se consolidam.
 
Por isso, o momento é de corrida contra o tempo. Os agricultores já se mobilizam para que a ajuda - de reservação de água ou mesmo financeira - não chegue tarde demais. Um encontro marcado para 17 de fevereiro, com atos simultâneos em 16 municípios gaúchos, vai levar a pauta para discussão estadual. (GZH)


Jogo Rápido

18ª edição do Fórum MilkPoint Mercado tem 10% de desconto para sócio Sindilat/RS
Os caminhos para melhorar a eficiência operacional em aspectos como logística de captação, gestão de custos e volatilidade de preços para reverter as perdas da indústria láctea, de produtores e do varejo no valor final pago pelo consumidor na aquisição de derivados lácteos é o foco da  18ª edição do Fórum MilkPoint Mercado. Para participarem, associados do Sindilat/RS têm garantido 10% de desconto na inscrição, que pode ser feita no link clicando aqui. O primeiro lote está disponível até o dia 31 de janeiro, sexta-feira.  A edição deste ano será realizada no dia 18 de março na cidade de Campinas (SP). Com o tema “Gestão e Performance: os desafios da indústria láctea brasileira”, o evento terá dois blocos principais: Cenários de Mercado, com previsões para o setor em 2025, incluindo o impacto do novo governo americano e tendências no Mercosul; e Gestão de Custos e Eficiência Operacional na Cadeia Láctea, explorando logística compartilhada, precificação do leite e novas oportunidades para a indústria. A programação inclui palestras de especialistas, como Andres Padilla (Rabobank Brasil), Graciela Civolani (Danone), Valter Galan (MilkPoint Ventures), além de uma mesa-redonda com grandes líderes do setor, como Rafael Junqueira (Lactalis do Brasil e Uruguai) e Murillo Secco (Grupo Piracanjuba). (As informações são da Assessoria de imprensa do Sindilat/RS)

 
 

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