Pular para o conteúdo

24/01/2025

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 24 de janeiro de 2025                                                        Ano 19 - N° 4.311


Conseleite Santa Catarina

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 24 de Janeiro de 2025 atendendo 

os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Dezembro de 2024 e a projeção dos valores de referência para o mês de Janeiro de 2025. O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Conseleite SC)


Conseleite Minas Gerais
A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 24 de Janeiro de 2025, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:a) O maior valor de referência; o valor médio de referência; o valor base de referência e o menor valor de referência para o produto entregue em Novembro/2024 a ser pago em 
Dezembro/2024.

b) O maior valor de referência; o valor médio de referência; o valor base de referência e o menor valor de referência para o produto entregue em Dezembro/2024 a ser pago em 
Janeiro/2025.

c) A projeção para o maior valor de referência; o valor médio de referência; o valor base de referência e o menor valor de referência para o produto entregue em Janeiro/2025 a ser pago em Fevereiro/2025.


Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada leite base se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural. (Conseleite MG)

EMATER/RS: Informativo Conjuntural 1851 de 23 de janeiro de 2025
BOVINOCULTURA DE LEITE
O crescimento das pastagens não foi satisfatório devido à falta de umidade no solo, apesar das condições de luminosidade e temperaturas favoráveis. Porém, as altas temperaturas exigiram estratégias para minimizar o estresse térmico, como ventilação, vaporização e ajustes nos horários de ordenha, permitindo que as vacas pastassem nas horas mais frescas do dia. A complementação volumosa com silagem de milho foi intensificada, especialmente nas horas mais quentes, em locais cobertos. A saúde dos rebanhos manteve-se estável, e foi realizado controle constante de ectoparasitos. 

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, a intensa onda de calor gerou grande estresse nos animais, que foram direcionados aos potreiros em horários mais frescos ou para áreas com água e sombra. 

Na de Caxias do Sul, a qualidade do leite foi elevada, favorecida pelo clima seco, que resultou em úberes mais limpos e baixos índices de Contagem de Células Somáticas (CCS) e Contagem Padrão em Placas (CPP). 

Na de Erechim, percebe-se a diminuição na vazão de fontes e níveis de açudes, o que é preocupante para a atividade. 

Na de Frederico Westphalen, houve aumento do consumo de pasto em função de seu adequado desenvolvimento. Também melhorou o nível de bem-estar animal e a produção.

Na de Passo Fundo, o manejo sanitário está normal; foram efetuadas apenas vacinações de rotina. 

Na de Pelotas, houve problemas relacionados a infestações de mosca, carrapato e cigarrinha-do-milho.

Na de Porto Alegre, o rebanho se mantém em boas condições, o que se deve ao planejamento forrageiro, especialmente com uso de milheto e capim sudão. Áreas recém implantadas com variedades perenes apresentam lento desenvolvimento. 

Na de Santa Maria, a estiagem tem comprometido o desenvolvimento das pastagens nativas e cultivadas, afetando a oferta de forragem e o escore de condição corporal (ECC) do rebanho, especialmente em vacas com cria ao pé. 

Na de Santa Rosa, em função do calor, os animais deixaram de se alimentar e procuraram sombra já nas primeiras horas da manhã. Diversos municípios relataram redução de produtividade de até 10%, variando conforme o nível tecnológico das propriedades, a capacidade de armazenar alimentos e a disponibilidade de sombra. (Emater RS editado pelo Sindilat RS)


Jogo Rápido

BOLETIM INTEGRADO AGROMETEOROLÓGICO Nº 04/2025 – SEAPI 
Nos últimos dias, o RS enfrentou variações climáticas significativas, conforme relatado no Boletim Integrado Agrometeorológico nº 04/2025 da SEAPI. Entre 15 e 22 de janeiro, a passagem de uma frente fria, seguida pelo retorno do tempo firme, influenciou diretamente atividades agrícolas e pecuárias em todo o estado. Apesar das chuvas pontuais em algumas regiões, que beneficiam lavouras de milho em estágios reprodutivos, a estiagem afetou negativamente áreas nas regiões Centro e Oeste. No setor leiteiro, o clima quente exigiu uma série de medidas para minimizar os impactos do estresse térmico nos rebanhos. Foram adotadas estratégias como ventilação, vaporização, ajustes nos horários de ordenha para priorizar as horas mais frescas do dia e intensificação do uso de silagem de milho como complemento volumoso, especialmente em locais cobertos durante os períodos mais quentes. Graças a essas ações, a saúde dos rebanhos permaneceu estável, enquanto o controle de ectoparasitos foi mantido regularmente. Essas práticas refletem o esforço dos produtores em garantir o bem-estar animal e a qualidade na produção de leite, mesmo em condições climáticas adversas. A previsão para os próximos dias indica novas mudanças no tempo. Até o dia 26 de janeiro, o estado deverá enfrentar períodos de instabilidade, com possibilidade de temporais isolados. Na quinta-feira, o tempo seco predomina, mas chuvas poderão ocorrer no noroeste, norte e centro devido à formação de um cavado. Na sexta-feira, uma frente fria trará chuvas irregulares para todo o estado, que podem vir acompanhadas por descargas elétricas e pancadas moderadas. No final de semana, a frente fria deslocar-se-á para o oceano, encerrando as precipitações e promovendo leve queda nas temperaturas. Para o período de 27 a 29 de janeiro, espera-se maior estabilidade climática na maior parte do estado, embora o norte do Rio Grande do Sul possa registrar chuvas persistentes devido à formação de um novo cavado. Os volumes previstos variam entre 30 mm e 100 mm em regiões como Norte, Centro e Missões, enquanto áreas da Fronteira Oeste e da Campanha poderão registrar de 10 mm a 100 mm. No leste do estado, os volumes deverão ser mais baixos, entre 2 mm e 50 mm. Essas condições reforçam a necessidade de planejamento contínuo e estratégias eficazes por parte dos produtores, especialmente para aqueles ligados ao Sindilat/RS. O setor de laticínios permanece resiliente diante das adversidades climáticas, adotando práticas inovadoras e garantindo a continuidade da produção com qualidade e sustentabilidade. O compromisso do Sindilat/RS com o fortalecimento das relações entre produtores, indústrias e consumidores segue sendo fundamental para superar os desafios e manter o protagonismo do setor leiteiro no estado e no país. (Seapi editado pelo Sindilat RS)

 
 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *