Porto Alegre, 20 de janeiro de 2025 Ano 19 - N° 4.307
Ralado ou fatiado. De massa dura, mofada, cremosa ou macia. Seja na pizza, na massa, na lasanha, na salada ou no lanche, o queijo está presente na mesa dos consumidores do café da manhã ao jantar. Querido pelos consumidores, nutritivo e comemorado mundialmente no dia 20 de janeiro, vem conquistando também a atenção da indústria gaúcha.Conforme Darlan Palharini, secretário executivo do Sindilat/RS, o aumento da produção de queijos no RS vem sendo observado tanto em empresas e cooperativas com potencial de escala, quanto por pequenas queijarias. Esse crescimento, segundo ele, vem se acelerando principalmente nos últimos anos, amparado por um lado pelo aumento da procura dos consumidores e, de outro, pela crescente melhoria da qualidade do leite produzido no Rio Grande do Sul. “Os produtores estão conquistando patamares superiores, aumentando a quantidade de sólidos, o que permite à indústria planejar o aumento da produção e também remunerar melhor quem fornece este leite”, diz Palharini ao lembrar que, em média, são necessários em média 10 litros de leite para se fazer 1kg de queijo.Outro destaque importante vai para o crescente aproveitamento do whey resultante do processo de transformação do leite em queijo. Antigamente dispensado como sobra da produção, hoje é amplamente utilizado na indústria alimentícia, seja como emulsificante, espumante e geleificante, ou como ingrediente principal das linhas funcionais. “O whey corresponde a até 90% do volume de leite usado para fazer o queijo, com a vantagem de carregar 55% dos nutrientes do leite, como a lactose, proteínas e minerais como cálcio, sódio, fósforo e potássio. É um subproduto que tem se mostrado valioso”, destaca.Além de todos os benefícios, o queijo, que passa por muitas etapas, desde as propriedades leiteiras até as indústrias, desempenha um papel crucial no desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Sul. Isso porque a produção leiteira está em praticamente todos os municípios gaúchos como fonte de renda e desenvolvimento, empregando mais de 62 mil pessoas e garantindo o sustento de aproximadamente 220 mil gaúchos.Elaboração: As informações são da Assessoria de Imprensa do Sindilat RS
Fontes consultadas: Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do RS - Sindilat RS / Associação Brasileira das Indústrias de Queijo – ABIQ / Conseleite RS
Prefeito Andrei Cossetin, acompanhado do secretário Emerson Pereira e do vereador Ricardo Adamy, recebeu na sexta-feira (17), o secretário de desenvolvimento rural do RS Clair Kuhn, o secretário executivo da Sindilat (Sindicato da Indústria de Laticínios) Darlan Palharini, e a professora Denize da Rosa, representando a empresa Suport D Leite, para apresentar uma ideia inovadora que propõe controle de qualidade e avanços no segmento.O Selo de Certificação de Rastreabilidade e Sanidade do Leite, foi apreciado pelo Secretário Clair Kuhn, que manifestou grande interesse em firmar parceria do Estado com a ideia, por meio Secretaria da Agricultura do RS, através do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite – FUNDOLEITE.O projeto piloto que tem por objetivo estimular as boas práticas que resultam em maior qualidade do leite, maior produção e por consequência maior sustentabilidade para aqueles que realizam a atividade leiteira, tem o protagonismo do Governo de Ijuí, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural, do Sindilat e da empresa Suport de Leite.“Ijuí avança para desenvolver economicamente as propriedades ligadas ao setor e, com esse projeto piloto, tende a se destacar servindo de inspiração para outras regiões do Estado no fomento da cadeia leiteira”, afirma o Prefeito Andrei Cossetin cujo trabalho constante, visa o crescimento de todos os segmentos que impulsionam o desenvolvimento.
A certificação das boas práticas para propriedades no que diz respeito a sanidade, qualidade e bem-estar animal prevê também que o Selo seja lançado em evento exclusivo para a cadeia leiteira que já está sendo projetado pelo Governo em parceria com a Emater, Unijuí, Sindilat, empresários e produtores. O Milk Summit Brasil acontecerá no mês de julho e reunirá produtores, empresas e grandes nomes do segmento, o que promete tornar a nossa região uma referência no assunto.
Sooro Renner: gigante do Whey Protein expande operações com Nova Unidade Industrial em Francisco Beltrão - PR
Com mais de duas décadas de atuação no processamento de soro de leite e uma das maiores da América Latina a Sooro Renner Nutrição S.A. é reconhecida por sua inovação, compromisso com a qualida e e contribuição para o desenvolvimento econômico do Brasil.
Com um investimento de R$ 650 milhões, a nova unidade trará avanços para a Sooro Renner. O empreendimento faz parte do planejamento estratégico iniciado em 2021, e integra o plano de expansão até 2030. Além de ampliar a capacidade de produção de Whey Protein, a nova planta introduzirá a produção de Lactose Infant Formula Grade, atendendo à crescente demanda dos mercados de nutrição infantil e esportiva. A unidade também incorporará a Concen Lácteos, referência nacional na produção de manteiga, adquirida recentemente pela Sooro Renner.
A construção de sua terceira unidade industrial, estará situada na cidade de Francisco Beltrão, no Paraná. A escolha pelo município no sudoeste foi motivada pela proximidade com os fornecedores de matéria-prima e pela localização estratégica, entre duas unidades industriais: uma em Marechal Cândido Rondon - PR e outra em Estação - RS, otimizando a operação logística.
A instalação da indústria contou com o apoio fundamental da gestão municipal do prefeito
Antônio Pedron, que forneceu suporte integral ao projeto.
Capacidades e Infraestrutura
Atualmente em fase de construção, a nova unidade terá uma capacidade nominal de produção de aproximadamente 40.000 toneladas de Lactose por ano e cerca de 12.000 toneladas de Whey Protein. O complexo industrial conta com uma área total de 340.000 m², e representará um grande avanço para a operação da empresa.
Lactose: O novo marco no portfólio da Sooro Renner
O projeto teve início em julho de 2024, com a contratação da empresa fornecedora da tecnologia necessária para a produção de Lactose Infant Formula Grade, consolidando a Sooro Renner como empresa brasileira pioneira no processamento desse produto.
Esse avanço no portfólio de produtos da empresa é fruto de investimentos contínuos em pesquisa e desenvolvimento, além de visitas técnicas a empresas internacionais, garantindo que suas tecnologias estejam alinhadas com as melhores práticas globais de processamento de Lactose e Whey Protein de alta qualidade.
Impacto social e econômico
Mais que um avanço industrial, a nova unidade será um agente econômico e transformador para Francisco Beltrão e região. Com mais de 250 empregos diretos e outros 1.200 indiretos, gerando renda e promovendo o desenvolvimento local.
Eduardo Serra, CEO da Sooro Renner, destacou a importância deste novo investimento: "Estes investimentos visam gerar riquezas para a cadeia de negócios das regiões onde atuamos e contribuem para que o Brasil se torne cada vez mais relevante a nível mundial
em relação ao processamento de soro de leite. Ao mesmo tempo, alavancará o consumo de Whey Protein no país, um mercado que já se desponta como um dos mais promissores do mundo."
Com a nova unidade industrial, a Sooro Renner reafirma seu compromisso com a inovação, desenvolvimento sustentável, social e com as melhores práticas de governança. Esse é mais um passo para a consolidação da Sooro Renner na liderança do mercado de Whey Protein e seus derivados. (Sooro Renner)
Jogo Rápido
Falta de chuva gera alerta para a pecuária gaúcha: Produtores relatam redução na produção de carne e de leite no RS
Assim como a agricultura, a pecuária agora também começa a "sentir" o efeito da falta de chuva no Rio Grande do Sul. O principal problema no momento é a oferta de alimento para os animais, aponta um estudo do monitoramento divulgado pela Emater. Há relatos ainda de produtores registrando redução na produção de carne e de leite em função das condições climáticas. Conforme o documento da Emater, o desenvolvimento das pastagens "está abaixo do esperado" para o período. Segundo o extensionista rural e assistente técnico estadual da Emater Jaime Ries, o calor intenso, por si só, já reduz a produção de soja, por exemplo, e, se somado à seca, há ainda perda na pastagem, que interfere diretamente de forma negativa. — Com a alimentação deficiente, o animal deixa de ganhar peso. As regiões que começam a acumular problemas com a seca são a Campanha, Zona Sul, Fronteira Oeste, Central e Missões. (Zero Hora)