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18/07/2017

 

 

Porto Alegre, 18 de julho de 2017                                              Ano 11- N° 2.543

 

Setor leiteiro foi o que mais investiu em indenizações no segundo trimestre


              Foto: Vitorya Paulo

O setor leiteiro foi o que mais investiu recursos  doFundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) no segundo trimestre de 2017. Segundo dados apresentados durante assembleia geral realizada nesta segunda-feira (17/7), em Porto Alegre (RS), foram destinados R$ 2.151.433,46 - 76,2% a mais se comparado ao primeiro trimestre deste ano, quando foram investidos R$ 1.222.275,67. Representando o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), participaram do encontro o presidente, Alexandre Guerra, e o secretário-executivo, Darlan Palharini. Na ocasião, foi homologada a indicação de Palharini para a função de presidente do Conselho Técnico Operacional da Pecuária Leiteira do Fundesa para o período de 2017/2018. 

No segundo trimestre, foram atendidos 112 pedidos de indenização de bovinos de leite, o que corresponde a 569 animais e totaliza R$ 776.063,20. Os dados referem-se ao período entre 17 de abril a 17 de julho. No acumulado do ano, foram destinados R$ 1.763.628,73 milhão a indenizações - R$ 472 mil a mais que no primeiro semestre do ano passado. Para Guerra, os dados deixam claro o movimento em prol da sanidade dos animais. "Esses números são resultado do trabalho do setor para deixar o seu rebanho livre de tuberculose e brucelose", diz o dirigente. De acordo com o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, o acréscimo também é derivado da crescente demanda da Secretaria de Agricultura do RS (Seapi). (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 

GDT: leite em pó integral "de lado"; manteiga em alta

O segundo leilão GDT de junho, que ocorreu nesta terça-feira (18), ao contrário dos outros dois últimos leilões, apresentou uma tímida alta (0,2%) no preço médio dos lácteos. O queijo cheddar, que teve queda no último leilão, agora teve aumento de 1,60%, com média final de US$ 4.112/tonelada

Já o leite em pó desnatado, mais uma vez apresentou queda (3,20%), com média de US$ 2.024/tonelada. Por sua vez, no leite em pó integral, se verificou novamente um pequeno aumento (0,30%), com média de US$ 3.114/tonelada.

No caso da manteiga, houve um aumento de 3,4%, com o seu preço médio em US$ 6.004/tonelada, contra uma queda no leilão anterior de 0,1%. É interessante entender o que esse aumento da manteiga nos indica: que o mercado de gorduras internacional ainda está aquecido em função do aumento da demanda pelo produto. Confira as mudanças no gráfico abaixo. (GDT/Milkpoint)

 

 

Chile: importações de produtos lácteos batem recorde

Até maio 2017, foi registrado um aumento de 78% nas importações de produtos lácteos do Chile, que alcançaram quase US$ 140 milhões. Expresso em litros equivalente, as importações atingiram cerca de 340 milhões de litros, o que representa um aumento de 69% em relação ao volume importado nos primeiros cinco meses de 2016, de acordo com os dados contidos no último boletim sobre o setor leiteiro Serviço de Estudos e Políticas Agrárias (Odepa).

Os maiores aumentos nas importações de lácteos ocorreram no setor de queijos, cujo volume aumentou quase 79%, para 19.895 toneladas durante os primeiros cinco meses de 2017. Os destaques incluem cerca de 25% do volume importado de queijos de origem neozelandesa, com 4.926 toneladas e uma expansão de quase 250%.

Volumes significativos também foram provenientes dos Estados Unidos (3.691 toneladas e 18,6% das importações totais até a data). A Argentina, com 11,6% e um total de 2.303 toneladas, é um fornecedor tradicional e importante. No entanto, com seus países tomados em conjunto, a União Europeia é a principal fonte de queijos importados, com cerca de 7.500 toneladas. Entre eles, a Alemanha contribui com quase 3.600 toneladas, um aumento de 336%. Também se destaca a Holanda, com 2.790 toneladas, e, em menor volume, Espanha e França, com cerca de 500 toneladas cada.

Da mesma forma, aumentou a importação de leite em pó, em particular de leite integral, atingindo 12.385 toneladas (125 milhões de litros equivalentes, 60% a mais do que no ano anterior). A Nova Zelândia, com cerca de 4.500 toneladas, é o segundo maior fornecedor, depois apenas dos Estados Unidos, com mais de 5.500 toneladas e quase 45% das importações deste produto até agora. Em seguida estão os países da União Europeia, Argentina e Uruguai.

Deve-se notar que o Chile praticamente não tem tarifas sobre importações de lácteos. A exceção são os países da UE quando os volumes importados excedem as cotas, como em queijos, cuja cota é 2.550 toneladas atualmente, e outras fontes de exceção, como o Canadá.

Também aumentou significativamente a importação de leite fluido atingindo um total de 546.000 litros, assim como, o crescimento da importação de leite concentrado ou evaporado e condensado. Caíram um pouco as importações de manteiga, cujo preço internacional está muito alto.

Exportações de produtos lácteos 
As exportações de produtos lácteos nos primeiros cinco meses de 2017 foram avaliados em US$ 95 milhões, o que representou um aumento de 22% durante o mesmo período de 2016. Em litros equivalentes, as exportações excederam 147 milhões, diminuindo 2,8% em comparação com janeiro-maio de 2016.

As exportações de leite em pó caíram 52%, para 2.855 toneladas, 88% dos quais foram para o mercado brasileiro. Já as exportações de queijos atingiram 4.142 toneladas de queijo, 96% a mais que no mesmo período de 2016. Quase 44% deles foram para o México, mercado tradicional do Chile. Também foram importantes Rússia, Coreia do Sul, China e Peru, mercados que aumentam sensivelmente.

O valor das exportações de produtos lácteos nos primeiros cinco meses de 2017 foi de US$ 44,8 milhões a menos que o das importações (32,2%). A diferença percentual é maior se a comparação é feita em litros equivalentes, pois as importações superaram 192,3 milhões de litros as exportações (131%). (As informações são da Fedeleche, com dados da ODEPA.cl, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 
Fazendas produtoras de leite faturaram R$ 27 bilhões em 2016
Cadeia produtiva - As fazendas produtoras de leite no Brasil faturaram R$ 27 bilhões em 2016. Quase metade do leite produzido no país vem das pequenas fazendas, responsáveis por 47% da produção. Além disso, a produção de leite nesta fazendas emprega um milhão e 200 mil pessoas. A cadeia produtiva do leite é a que mais emprega no Brasil. São mais de 4 milhões de pessoas empregadas em funções no campo e nas fábricas de laticínios. Por conta do alto consumo de leite e seus derivados no país, a produção cresceu nos últimos anos e atualmente o Brasil já tem vacas campeãs que produzem mais de cem litros de leite por dia. Assista o vídeo. (G1) 

 

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