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14/07/2017

 

Porto Alegre, 14 de julho de 2017                                              Ano 11- N° 2.541

 

Lideranças debatem projetos para o setor em Lajeado


                 Foto: Vinícius Reis/ALRS

Foi com auditório da Univates lotado que lideranças do setor lácteo debateram projetos de desenvolvimento na manhã desta quinta-feira (13/07), durante o evento Pensar o Vale, promovido pelo jornal A Hora, de Lajeado (RS). Presente no debate, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, sugeriu a implementação de um projeto de incentivo tributário que permita estimular o aumento da produção de leite no Rio Grande do Sul. Só assim, acredita ele, será possível expandir e desenvolver o setor. Acompanhado do vice-presidente do Sindilat, Guilherme Portella, e do diretor Renato Kreinmeier, Guerra ainda defendeu a união do segmento em torno do pedido de compras governamentais de leite feito em Brasília esta semana, além da criação de uma linha para que o Governo Federal fizesse aquisição de lácteos para estoque regulador e futuro leilão em épocas de entressafra, como acontece em outros países. Isso contribuiria para evitar a desistência de produtores na atividade leiteira.

Representantes do Sindilat estiveram tratando do pedido junto ao Ministério da Agricultura. A pasta ficou de avaliar o tema. "É a única forma de retirar parte do leite do mercado e fomentar o setor, que vem enfrentando concorrência desleal em função das importações dos países do Prata. É preciso viabilizar a compra emergencial para minimizar os prejuízos das indústrias", ressaltou Guerra. O assunto deve ser tratado ainda esta semana com o secretário nacional da Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Caio Rocha.

Durante o debate, também foi abordada a questão das contribuições para o Fundoleite e do futuro do Instituto Gaúcho do Leite (IGL). Também participaram da audiência o secretário da Agricultura, Ernani Polo, deputados, vereadores e lideranças locais. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

UE: 48.290 produtores reduziram sua produção de leite em 1,12 bilhão de litros

A Comissão Europeia lançou um plano para redução voluntária da produção de leite no final de 2016, a fim de ajudar a reequilibrar o setor leiteiro. Cerca de 48.290 produtores participaram do programa, reduzindo a produção de leite em 1,12 bilhão de litros. Do orçamento original de 150 milhões de euros (US$ 171,27 milhão), cerca de 112 milhões de euros (US$ 127,88 milhão) foram usados para compensar os produtores.

O programa foi desenvolvido entre o último trimestre de 2016 e janeiro de 2017. Seu objetivo era ajudar a combater os efeitos da crise no setor leiteiro, reduzindo a quantidade de leite disponível no mercado e, portanto, aumentando os preços aos produtores. Os produtores foram compensados com 14 centavos de euro (15,98 centavos de dólar) por litro de produção de leite reduzido.

Segundo a Comissão, o programa tem contribuído para o reequilíbrio eficaz do mercado do leite da UE como um todo, o que se reflete no aumento dos preços do leite na UE no ano passado. O preço médio em abril 2017 foi de 32,9 centavos de euro (37,56 centavos de dólar) por litro, um aumento de 21% em relação ao mesmo mês do ano passado. 

As informações são do Agrodigital.

Em 10/07/17 - 1 Euro = US$ 1,14185

0,87567 Euro = US$ 1 (Fonte: Oanda.com) 

Acordo comercial entre UE e Japão agrada setor de lácteos

Representantes do setor de lácteos da Europa reagiram positivamente à notícia de que a União Europeia (UE) e o Japão concordaram formalmente com um acordo de livre comércio.

Após quatro anos de negociações, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, assinaram o acordo que eliminará as tarifas em grande parte do comércio bilateral.

O Japão é a terceira maior economia do mundo e o sétimo maior mercado de exportação da Europa. O acordo proporcionará um valioso acesso para as exportações de lácteos da UE.

O acordo foi assinado na véspera de uma reunião do grupo G20 de economias líderes e segue o colapso de um acordo comercial entre o Japão e os EUA, que foi descartado no início do ano pelo presidente norte-americano, Donald Trump.

Produtores e exportadores de carne e produtos lácteos expressaram apoio para o acordo, com a demanda japonesa de produtos lácteos em ascensão.

"O setor dos produtos lácteos é um dos setores da economia europeia que sofreu as mais profundas reformas estruturais e políticas nos últimos meses e anos", disse a Associação Europeia de Lácteos.

"Obtemos um enorme progresso em termos de competitividade global para a maioria dos nossos concorrentes em todo o mundo, graças à estratégia comercial geral da Comissão da UE para abrir mais mercados de produtos lácteos." (As informações são do FoodBev.com)
 

 

APOIO AO LEITE
Preocupadas com o aumento das importações de leite feitas pelo Brasil, entidades ligadas à indústria e aos produtores apresentaram a representantes do Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Social e Agrário alternativas para evitar que o preço ao produtor despenque. Secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados, Darlan Palharini explica que um dos pedidos é para que o governo faça compra emergencial de 20 mil toneladas de leite em pó: - É uma ação preventiva, porque, com a entrada da safra, a tendência é de excesso de produção. Com a compra do governo, a ideia é que não haja queda tão significativa no preço ao produtor. No primeiro semestre, as importações subiram 5%. (Zero Hora)

 
 

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