Pular para o conteúdo

30/06/2016

 

Porto Alegre, 30 de junho de 2017                                              Ano 11- N° 2.531

 

Produção de leite da Nova Zelândia aumentará à medida que os preços se recuperam

 

A produção de leite na Nova Zelândia aumentará em 2017-18 pela primeira vez em três anos, segundo projeções da Fonterra, embora os volumes devam permanecer abaixo dos recordes, em meio a algumas preocupações financeiras persistentes na indústria. A Fonterra, que processa a grande maioria da produção de leite da Nova Zelândia, em sua primeira previsão de produção para a estação de 2017-18, que começou este mês, previu um volume de 1,575 bilhão de quilos de sólidos de leite (18,74 bilhões de quilos de leite). Isso representaria um aumento de 3,2% em relação ao mesmo período do ano anterior e colocaria fim em um período de queda da produção estimulado pela queda dos preços do leite, cortando os valores para menos dos custos de produção e deixando muitos produtores com dívidas substanciais.

O preço do leite da Fonterra aos produtores caiu de NZ$ 8,40 (NZ$ 6,12) por quilo de sólidos de leite em 2013-14 [equivalente a NZ$ 0,70 (US$ 0,51) por quilo de leite] para NZ$ 3,90 (US$ 2,84) por quilograma de sólidos de leite [equivalente a NZ$ 0,32 (US$ 0,23) por quilo de leite] duas estações depois. Entretanto, os valores se recuperaram para NZ$ 6,15 (US$ 4,48) por quilo de sólidos de leite [equivalente a NZ$ 0,51 (US$ 0,37) por quilo de leite] na última estação, com um pagamento previsto pela Fonterra de NZ $ 6,50 (US$ 4,73) por quilo de sólidos de leite [equivalente a NZ$ 0,54 (US$ 0,39) por quilo de leite] para 2017-18. "O melhor cenário de preço do leite deve dar suporte aos planos de produção de leite dos produtores", disse a cooperativa. Entretanto, as captações permanecerão abaixo do recorde de 1,62 bilhões de quilos de sólidos de leite estabelecidos em 2014-15, incentivados pelo impulso do pagamento recorde da estação anterior, com a natureza da produção de leite levando a um atraso na eficácia da influência dos preços nos volumes de produção.

De fato, recentemente o Instituto Reinz, embora tenha previsto uma recuperação de 6,8% nos valores das propriedades leiteiras da Nova Zelândia com relação ao ano passado, sinalizou a perspectiva de vendas forçadas. "A atividade instigada pelo financiador confirma os recentes comentários do Reserve Bank de que alguns produtores podem ter que lidar com os níveis de dívida acumulados nas últimas estações, sendo a venda a única opção nesses casos". Ainda assim, dados recentes de produção de leite da Nova Zelândia foram muito melhores do que se esperava, com a Fonterra inicialmente prevendo uma queda de 7% em suas captações para a estação passada, mais de duas vezes a taxa de queda realmente registrada.

No mês passado, a agência do Departamento de Agricultura dos EUA em Wellington aumentou em mais de 700 mil toneladas, para 21,9 milhões de toneladas, sua previsão para a produção de leite da Nova Zelândia em 2017, citando fatores que incluem clima favorável no início do ano, além de preços mais altos do leite. No geral, a recuperação do preço do leite está "aumentando a confiança dos produtores", que levará a compra de mais insumos para a fazenda, se for necessário. A previsão do número de vacas leiteiras não foi reduzida tanto quanto previsto anteriormente. Foi estimado 5 milhões de cabeças, 100.000 cabeças a mais do que o previsto anteriormente". (As informações são do Agrimoney, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 Fundesa recebe homenagem de fiscais agropecuários


Foto: Sarah Souza/Divulgação

A primeira edição do Prêmio Afagro Destaque Fiscalização Agropecuária, que reconhece personalidades e entidades que se empenharam pela valorização e fortalecimento da atividade no Estado, homenageou o Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa). A distinção foi na categoria Representação do Setor Produtivo, por ser entidade parceira nas demandas da fiscalização, culminando no fortalecimento do agronegócio gaúcho. O troféu foi entregue nesta quinta-feira (29/6), em Porto Alegre.

O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, recebeu o prêmio das mãos da fiscal estadual agropecuária Lucila Carboneiro dos Santos. O dirigente destaca que o fundo não é apenas uma instituição arrecadatória, ressaltando que o Fundesa mantem uma relação próxima do serviço oficial. "Isso garante a aplicação de recursos em insfraestrutura e capacitação dos técnicos de forma complementar ao que deve ser feito pelo setor público", comenta.

Confira a lista dos demais homenageados pela Associação dos Fiscais Agropecuários do RS:
- Ministério Público do RS
- Valdeci Oliveira, deputado estadual
- Jerônimo Goergen, deputado federal
- Luis Fernando Mainardi, deputado estadual e ex-secretário da agricultura
- João Carlos Machado, ex-secretário da agricultura
- CRMV-RS
- Sintergs
- DS-RS Anffa Sindical
- Fundesa
- Danton Jr. do jornal Correio do Povo
- Athia de Mello, fiscal aposentada
- Ex-presidentes da Afagro: Fanfa Fagundes Barbosa, Nilton Rossato, Maria da Graça Dutra, Fernando Thiesen Turna e Antonio Augusto Medeiros
- Homenagem especial: fiscal estadual agropecuária Paula Devicenzi (Fonte: Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

Exportações/NZ

As exportações da Nova Zelândia atingiram o maior nível mensal em mais de três ano, em maio, uma vez que o país foi beneficiado pelo aumento dos preços dos produtos lácteos exportados para a China. As exportações aumentaram 8,7%, chegando a NZ$ 4,95 bilhões em maio, comparadas com o mesmo mês do ano passado, e chegando ao maior nível desde março de 2014, de acordo com o Statistics New Zealand. As exportações de produtos lácteos lideraram o crescimento, com 42% de aumento nas divisas, que saíram de NZ$ 342 milhões, para NZ$ 1,16 bilhões. As exportações de leite em pó, manteiga e queijo da Nova Zelândia aumentaram pelo oitavo mês consecutivo, à medida que os preços dos produtos lácteos melhoravam no mercado internacional, proporcionando maior remuneração aos agricultores, e movimentando a economia local. 

As exportações para a China, o maior mercado da Nova Zelândia, saltaram 17% em maio, chegando a NZ$ 969 milhões, lideradas pelo aumento de 76% na venda de produtos lácteos. "Os preços mais elevados do leite em pó ajudaram a aumentar os valores das exportações nos últimos meses", disse Daria Kwon, gerente de estatísticas internacionais do Stats NZ. "As exportações de produtos lácteos para a China lideraram o aumento dos valores". (The Country - Tradução livre: Terra Viva)

Nova fórmula de comercialização de leite

Empresas criam consórcios. Haverá contratos e arbitragem da Bolsa. A ideia é garantir os preços. Consignação do leite, um instrumento criado em Santa Fe para mediar entre produtos e fábricas de laticínios, começou a funcionar como prova piloto. O projeto, desenvolvido durante o último ano e meio, é uma organização de segundo grau, onde cooperativas e bacias de produção colocam o leite cru à disposição da indústria. A ideia deste espaço é que funcione sob contrato, com arbitragem da Bolsa de Comercio de Rosario, e que gere um mercado institucionalizado que centralize uma parte da oferta. Desta forma, espera-se melhorar as condições de comercialização, bem como facilitar questões de logística e distribuição e os controles dos laboratórios sobre qualidade do leite. "Já estamos trabalhando com 7 empresas: 5 cooperativas, uma sociedade anônima e um Acordo de Comercialização Empresarial (ACE). Começamos o teste em maio, formando um grupo, o que representa um caminhão aproximadamente 30.000 litros por dia. 

Em junho duplicamos o volume: cada empresa contribuiu com duas equipes", explicou Marcelo Dándolo, presidente da Sociedad Rural Las Colonias e membro da Consignação, que já vende matéria prima a 3 PyMES. Assim, nesta primeira fase, o consórcio vendeu 200.000 litros de leite em maio e uns 400.000 em junho. Segundo Dándolo, o projeto estará em operação em um prazo de aproximadamente 70 dias, uma vez que concluídos os trâmites jurídicos para que o organismo seja um Consórcio de Cooperação Empresarial. "A Consignatária venderá a qualquer empresa, buscando eliminar a venda informal do produtor para a indústria. Agora a transação será feita através de contratos e os preços não serão por litro, mas, por sólidos e qualidade da matéria-prima", assegura o presidente da Sociedad Rural Las Colonias. Desta forma, a ideia é melhorar as condições do setor lácteo, que atravessa um momento de crise, mantendo preços fixos que permitam a subsistência dos produtores. "Agora haverá um preço de referência, assim como por exemplo, existe para a soja. A província produz 5 milhões de litros de leite por dia. Esperamos que paulatinamente se chegue a canalizar toda esta produção através da Consignação", conclui Dándolo. (Campo En Acción - Tradução livre: Terra Viva)

 

Estoques/UE
A intervenção permite que a Comissão Europeia compre 60.000 toneladas de manteiga e 109.000 toneladas de leite em pó desnatado (SMP), entre 1º de março e 30 de setembro, todo o ano, com os preços fixos de €2.217/tonelada e €1.698/tonelada, respectivamente. O objetivo é estabelecer um piso mínimo no mercado durante períodos de preços baixos. Depois que o volume atinge o limite, o produto pode ser oferecido nos estoques de intervenção através de licitação, e não será mais a preços pré-estabelecidos. Não houve oferta de SMP para os estoques públicos de intervenção desde 15 de maio. Desde o dia 1º de março foram adquiridas apenas 7.937 toneladas. Houve, no entanto, uma proposta bem-sucedida de vendas dos estoques de intervenção na última rodada, com a Bélgica vendendo 100 toneladas ao preço de €1.850/tonelada. (AHDB - Tradução livre: Terra Viva)

 
 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *