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27/06/2017

Porto Alegre, 27 de junho de 2017                                              Ano 11- N° 2.528

 

 O mapa do Agro

Em 2006, a produção de soja no Rio Grande do Sul era de 7,7 milhões de toneladas. Hoje, soma 18,71 milhões de toneladas, aumento de 140%.

Essa é apenas uma das mudanças verificadas no hiato de 11 anos que separa o último Censo Agropecuário do atual, que começará a ser feito a partir de 1º de outubro em todo o país.

- Se o produtor responder corretamente o censo, isso irá lhe propiciar uma política pública correta - afirma Antonio Carlos Simões Florido, gerente do Censo Agropecuário do IBGE, que esteve no Estado para cerimônia que marcou a contagem dos cem dias para o início da pesquisa.

O trabalho deveria ter iniciado antes - o ideal seria fazer o censo a cada cinco anos -, mas foi postergado devido a cortes no orçamento. No projeto original, estava previsto R$ 1,6 bilhão para a execução. Mas a proposta fechou com R$ 505 milhões para 2017 e R$ 277 milhões para 2018. Foi necessário fazer adptações, como a do questionário, que ficou menor.

No Brasil, serão 18,8 mil recenseadores para mapear 5,3 milhões de estabelecimentos agropecuários (veja no mapa abaixo dados do RS). (Zero Hora)

 

Fatiamento - Um ano para a adaptação

O secretário da Saúde, João Gabbardo dos Reis, assinou ontem, no Palácio Piratini, a portaria que estabeleceu o prazo de um ano para que mercados e açougues façam as adequa- ções físicas necessárias para atender às novas normas de fatiamento de produtos de origem animal. As regras para fracionar queijos e embutidos entraram em vigor em janeiro deste ano, mas não davam um tempo para as adaptações. A coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Consumidor, Caroline Vaz, ressaltou que o Ministério Público "sempre esteve de acordo com este prazo, não só para os pequenos comerciantes, que têm mais dificuldades para uma rápida adequação, como para os gestores públicos municipais, que necessitam de capacitação prévia na área da Saúde para trabalharem essas mudanças". (Correio do Povo)

 

Leite/NZ 

A produção na Nova Zelândia crescerá em 2017/18 pela primeira vez em três anos, de acordo com projeções da Fonterra, ainda que os volumes permaneçam abaixo dos níveis recordes, em meio a preocupações financeiras da indústria. A Fonterra, que processa a grande maioria do leite produzido na Nova Zelândia, em sua primeira previsão para a captação em 2017/18, calcula 1.575 bilhões de quilos de sólidos totais (kg/MS). Isso representa crescimento de 3,2% em relação ao ano anterior, e encerrar a desaceleração provocada por preços desencorajadores, que ficavam abaixo do custo de produção, deixando muitos agricultores com dívidas substanciais. O preço do leite ao produtor pago pela Fonterra despencou de NZ$ 8,40/kgMS em 2013/14, para NZ$ 3,90/kgMS duas temporadas mais tarde.

Luta com as dívidas
No entanto, o valor foi recuperado para NZ$ 6,15/kgMS na última temporada, com a previsão da Fonterra de iniciar 2017/18 com NZ$ 6,50/kgMS. "A melhora dos preços deve incentivar planos de produção nas fazendas", disse a cooperativa. No entanto, a coleta permanecerá abaixo do recorde de 1,62 bilhões de kgMS em 2014/15, incentivada pelo pagamento recorde da temporada anterior. A característica da produção de leite estabeleceu um atraso na eficácia da percepção dos sinais que afetariam os preços em decorrência do aumento da produção. O instituto Reinz, no início da semana, detectou recuperação de 6,8% no valor das fazenda de leite da Nova Zelândia em relação ao ano passado, sinalizando perspectivas de vendas forçadas. "A atividade, incentivada pelo financiador... confirma os recentes comentários do Banco Central de que alguns agricultores lutam para cobrir as dívidas acumuladas nas últimas temporadas, e em alguns casos, a venda é a única opção".

Redução do rebanho
Ainda assim, a produção registrada recentemente na Nova Zelândia foi muito melhor do que o esperado, com a Fonterra prevendo, inicialmente, 7% de queda na captação em relação ao ano passado, duas vezes mais, do que o declínio realizado. No último mês, o escritório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Wellington acrescentou 700 mil toneladas, às previsões sobre a produção de leite da Nova Zelândia em 2017, chegando a 21,9 milhões de toneladas, atribuindo ao clima favorável no início do ano, junto com os preços elevados do leite. De um modo geral, a recuperação do pagamento do leite "aumenta a confiança dos agricultores, que poderão comprar insumos extras, se for necessário", disse a Agência. "O número de vacas leite não foi reduzido como o esperado anteriormente. A estimativa é de que existam 5 milhões de cabeça, o que representa 100.000 cabeças a mais em relação à previsão inicial". (Agrimoney- Tradução livre: Terra Viva)

 

CIRCULAR PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO TRIBUTÁRIA (PERT)
CLIQUE AQUI para acessar a CIRCULAR sobre o parcelamento FEDERAL, a partir das regras da regulamentação da Receita Federal publicadas dia 21/06/2017. (Sindilat)

 
  

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