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16/06/2016


 

Porto Alegre, 16 de junho de 2017                                              Ano 11- N° 2.521

 

Leite de soja não pode ser denominado 'leite', determina justiça europeia

Leite de soja  As denominações "leite" e "queijo" não podem ser utilizadas em produtos de origem vegetal, como o "leite de soja", já que estão reservadas aos alimentos de origem animal, considerou a justiça europeia nesta quarta-feira.
"Para efeitos de comercialização e publicidade, a normativa [da União Europeia] reserva a princípio exclusivamente a denominação 'leite' ao leite de origem animal", disse em um comunicado o Tribunal de Justiça da UE.
Os juízes do alto tribunal entendem que isto se aplica também aos produtos etiquetados como "creme de leite", "chantili", "manteiga", "queijo" e "iogurte", inclusive se as etiquetas especificarem a origem vegetal do produto, como no caso do leite de soja.

Para o Tribunal, "a adição de menções descritivas ou explicativas não pode impedir com certeza qualquer risco de confusão por parte do consumidor".
Em sua sentença, o Tribunal entende que as únicas exceções a esta normativa europeia são produtos como o "leite de amêndoa" espanhol, o "crème de riz" francês ou o "queijo doce de Tomar" português, entre outros.
O alto tribunal responde, assim, a uma dúvida levantada por um tribunal alemão que deve se pronunciar sobre o processo interposto pela associação Verband Sozialer Wettbewerb contra a companhia de produtos vegetarianos e veganos Tofu Town, que distribui produtos com denominações como "queijo vegetal", entre outros. (Guialat)
 

Produção de leite na Argentina crescerá somente 2% esse ano, estimou o USDA

A recuperação da produção esse ano se deve em parte a uma melhora no preço pago ao produtor pela matéria-prima. O escritório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na Argentina ajustou para baixo sua estimativa de produção de leite para esse país em 2017, para 10,094 bilhões de litros. Os dados representam um aumento de apenas 2% com relação à produção de 2016. A produção foi afetada pelo excesso de chuvas nos primeiros três meses do ano. No entanto, as condições começaram a se normalizar e se espera que melhorem no restante do ano.

A recuperação da produção esse ano se deve em parte a uma melhora no preço pago ao produtor pela matéria-prima. O preço médio pago por litro de leite em abril desse ano foi de US$ 0,34, o que representa um aumento de 2% com relação ao mês anterior e de 59% com relação ao mesmo mês do ano passado.

De acordo com o USDA, os custos de produção seguem altos, principalmente associados à inflação. A relação milho/leite (2,3 kg de milho/litro em abril de 2017) faz com que muitos produtores operem com margens negativas. Esses fatores aceleraram a concentração da produção no setor, com um número crescente de produtores que foram obrigados a fechar as portas. (http://www.lecheriauy.com, traduzidas pela MilkPoint)

 

CILeite: Custo de produção de leite apresenta queda de 0,13% em Maio

O custo de produção de leite em maio registrou uma queda de 0,13% em relação aos custos apurados para abril, mantendo a tendência de queda contínua registrada nos primeiros cinco meses do ano de 2017, de acordo com o Índice de Custos de Produção de Leite - ICPLeite/Embrapa1 , calculado pela Embrapa Gado de Leite.

Este cenário único desde que foi criado o Índice, em abril de 2006. Três grupos contribuíram para reduzir o valor do índice final obtido. São eles: Sal mineral (-1,28%), Qualidade do Leite (-0,41%) e Concentrado (-0,30%). Por outro lado, outros três grupos registraram elevação: Produção e compra de volumosos (0,17%), Energia e Combustível (0,14%) e Sanidade (0,02). Os grupos Reprodução e Mão de obra não apresentaram variação de custos no mês de maio. Os resultados observados encontram-se na Tabela 1.

O ICPLeite/Embrapa continua registrando redução de custos no acumulado do ano. Entre janeiro e maio, a queda foi de - 6,57%. O grupo Concentrado lidera a queda em 2017, acumulando -17,86%. Outros três grupos também registraram comportamento negativo no acumulado dos primeiros cinco meses deste ano. São eles: Energia e combustível (-3,10%), Produção e Compra de Volumosos (-0,99%) e Reprodução (-0,07%).

Em 2017, a principal elevação de custos se deu com o grupo Mão-de-obra. No acumulado do ano foi de 5,29%. O grupo Sal Mineral registrou elevação de 2,85%, seguido por Sanidade 1,39% e Qualidade do leite 1,07%. Os dados encontram-se na Tabela 2.

No acumulado em doze meses o ICPLeite/Embrapa continua registrando deflação. Neste período a redução de custos de foi de -3,50%, puxado pela redução dos custos de Concentrado. No acumulado do ano a redução foi de -15,11%. A magnitude da queda deste grupo e sua importância relativa explicam o fato de ter sido somente este grupo a apresentar queda e ainda assim influenciar o resultado final do índice.

Dentre os grupos que puxaram os custos para cima, Mão de obra registrou 8,02%, seguido por Qualidade do leite, que foi de 6,22%. Os demais grupos acumularam variação positiva entre 3,45% e 4,43%, a exceção de Reprodução, que variou somente 0,04% entre junho de 2016 e maio de 2017. Os dados encontram-se na Tabela 3. (Por: Embrapa. Foto Humberto Nicoline/Embrapa/ Guialat)
 

 

Queijos Temperados 
Cooperativa Santa Clara, de Carlos Barbosa, está com novidades. Chegaram os queijos temperados, disponíveis nos sabores Ervas de Provence, Chimichurri, Chilli e Paprika, e Tomate e Manjericão. Eles se unem a 70 apresentações de queijos e outros derivados  produzidos pela cooperativa.  (Jornal do Comércio) 
 
 
 

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