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14/06/2017


 

Porto Alegre, 14 de junho de 2017                                              Ano 11- N° 2.520

 

Dados do IBGE mostram aumento na captação nacional
 
No primeiro trimestre de 2017, o volume de leite cru adquirido pelos estabelecimentos que atuam sob inspeção sanitária federal, estadual e municipal foi de 5,87 bilhões de litros. A captação foi 5,9% menor que o registrado no trimestre anterior e 0,1% maior que o alcançado no primeiro trimestre de 2016. Os dados foram divulgados pela Pesquisa Trimestral do Leite do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), Alexandre Guerra, esta redução era esperada devido ao período de entressafra. "Era certo que isto iria acontecer porque no primeiro semestre a produção cai, já que em abril é o auge deste período", ressalta.
 
A aquisição de 7,87 milhões de litros de leite a mais no Brasil no primeiro trimestre de 2017 em comparação ao mesmo período do ano anterior foi impulsionada por aumentos na aquisição em 14 dos 26 estados do país que participam da pesquisa. No Rio Grande do Sul, que é o segundo estado líder em aquisição de leite, foi verificada a redução de 18,06 milhões de litros. "A nossa expectativa era de crescimento em relação ao ano passado, mas o excesso de chuva também poderá prejudicar a produção do segundo trimestre, o que passa a preocupar o setor. Esperamos que o segundo semestre possa reverter este quadro", comenta Guerra. (Assessoria de imprensa Sindilat) 
 

 

Os preços dos lácteos na UE melhoraram em maio, com a manteiga na ponta

Preços - O mercado dos produtos lácteos na União Europeia (UE) tiveram alta em maio. De todos, a manteiga foi o produto que mais subiu, com incremento de 80% entre o preço de maio de 2016 (2.535€/tonelada) e maio de 2017 (4.558 €/tonelada) e de 7% em relação a abril de 2017 (4.268 €/tonelada). 

Os preços dos queijos foram os que registraram o menor incremento em relação a abril, (1,2%), 3.416 €/tonelada em maio, versus 3.376 €/tonelada em abril. Por tipo de queijo, o preço do Gouda caiu, o do Cheddar e Emmental subiu 2%, e o Edam não variou entre abril e maio.

Quanto ao leite em pó desnatado, os preços subiram em maio, apesar da elevada oferta. O incremento dos preços entre maio de 2017 (1.818 €/tonelada) e abril 2017 (1.770 €/tonelada) foi de 2,7%. A demanda de produtos lácteos é boa, mesmo porque a produção de leite na primavera, que é quando o volume é máximo, foi inferior ao esperado devido à seca em algumas regiões chave. Essa menor oferta, junto com o bom nível das exportações conseguiram sustentar os preços em maio. (Agrodigital - Tradução livre: Terra Viva)

Lait: diante da mobilização, o governo vai analisar "a questão do preço justo"

Leite/França - Os produtores, que vendem em média 1.000 litros de leite entre 300 e 310 euros, pedem reajuste entre 20 e 30 euros. O ministro da Agricultura, Jacques Mézard, declarou que fará apelo a um mediador para incentivar os varejistas das grandes redes de distribuição a "levar em conta a evolução da conjuntura nas negociações de preços". As assembleias dos produtores de leite do Oeste forçaram o governo a agir. O ministro da Agricultura, Jacques Mézard avaliou na terça-feira que os preços pagos são muito baixos, durante um encontro com o presidente da Federação Nacional dos Produtores de Leite (FNPL), Thierry Roquefeuil.

"O nível atual dos preços não é suficiente", disse o ministro em um comunicado, acrescentando que "a questão do preço pago, do preço justo, será tratado com prioridade" na elaboração do programa de alimentação que será realizada em algumas semanas. "O ministro fará apelo ao mediador das relações agrícolas para contactar as cadeias da grande distribuição para incentivá-las a levar em conta a evolução da conjuntura, nas negociações dos preços", diz o comunicado. Os produtores, que vendem em média 1.000 litros de leite entre 300 e 310 euros, pedem um reajuste de 20 a 30 euros para cobrir suas despesas e obter uma remuneração mínima.

"Pedimos uma melhor distribuição das margens"
Explicando a dificuldade de trabalhar no vermelho durante meses, Régis Louazon, produtor de Ille-et-Vilaine, que chegou com outros quarentas produtores para bloquear a fábrica da cooperativa Agrial, de Cesson-Sévigné, perto de Rennes, explicou à Reuters:

"Pedimos melhor distribuição das margens para que todo mundo ganhe, as grandes lojas, as indústrias, mas também o agricultor que está no início da cadeia". Em uma declaração conjunta, terça-feira pela manhã, Serge Papin, Presidente da rede varejista Système U, e Thierry Roquefeuil, da FNPL, denunciaram "a leite do mais forte", para pressionar as outras redes varejistas, as cooperativas e o poder público: "É preciso modificar a lei LME (que rege as negociações comerciais entre distribuidoras e indústrias)", reclamaram.

As confeitarias denunciam alta de 92% no preço da manteiga
De um lado, os produtores de leite franceses continuam a receber remuneração abaixo dos custos de produção porque a Europa detém um estoque de 350.000 toneladas de leite em pó, para pressionar os preços. De outro, o preço baixo do leite está provocando recuo na coleta de leite na Europa, e mais ainda na França, o que, junto com a demanda interna e internacional forte, e estoques insuficientes, fizeram explodir as cotações da manteiga desde maio de 2016. Outro argumento é utilizado pelas cooperativas: a necessidade da consolidação de seus resultados, que foram afetados pela crise do setor lácteo em 2016. Em um ano, o preço da manteiga subiu 92%, e mais ainda para especialidades, para as quais o ingrediente pode representar um quarto da receita, disse Fabien Castanier, secretário geral das indústrias de biscoitos e bolos da França, em um comunicado. "No nível atual, o aumento anual do custo é aproximado de 68 milhões de euros para as indústrias de biscoitos e bolos em relação a 2016", explicou ele, denunciando uma "pressão econômica insustentável". Junto com a Federação de panificação, ele apena para responsabilidade de todos os elos da cadeia, incluindo as grandes redes varejistas, e o setor de restaurantes para que as indústrias possam, rapidamente,repassar para os preços os aumentos. 
Título: Lait: diante da mobilização, o governo vai analisar "a questão do preço justo"  (La Tribune - Tradução livre: Terra Viva)

 
Juntos Para Competir incentiva a produção
O programa Juntos Para Competir está proporcionando a 35 agropecuaristas de Victor Graeff e Lagoa dos Três Cantos a oportunidade de maximizar sua produção, especialmente de leite. A iniciativa é do Senar, Sebrae e Farsul e envolve também o Sindicato Rural de Não-Me-Toque, a prefeitura de Lagoa dos Três Cantos, a Cooperativa Santa Clara e a Emater. (Correio do Povo)
 
 

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