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12/11/2024

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 12 de novembro de 2024                                                Ano 18 - N° 4.263


Consumo de lácteos | O consumo de produtos lácteos ricos em proteínas no café da manhã aumenta a concentração e a saciedade

Os resultados do estudo revelaram que as jovens participantes se sentiram mais saciadas e com menos fome após um café da manhã à base de laticínios, com alto teor de proteína e baixo teor de carboidratos, em comparação com um café da manhã com baixo teor de proteína e alto teor de carboidratos ou sem café da manhã.Um novo estudo mostra que um café da manhã rico em proteínas de origem láctea não só é mais satisfatório em comparação com uma refeição rica em carboidratos ou com a omissão do café da manhã, mas também ajuda a aumentar a concentração nas primeiras horas críticas do dia, segundo pesquisadores publicados no Journal of Dairy Science.A pesquisadora principal do estudo cruzado e randomizado, Dra. Mette Hansen, professora associada do Departamento de Saúde Pública da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, lembra que “estudos epidemiológicos mostram claramente que pular o café da manhã está associado a um maior risco de sobrepeso, e outros estudos de intervenção indicam que vários componentes da dieta – com baixo teor de proteína, fibra e cálcio – podem ter um efeito prejudicial na regulação do peso. Isso sugere que o conteúdo do café da manhã pode influenciar seu impacto sobre a saúde”.Portanto, os pesquisadores queriam saber se um café da manhã com alto teor de proteína e baixo teor de carboidratos reduziria a ingestão de calorias ao longo do dia e ajudaria as pessoas a se sentirem saciadas por mais tempo do que se pulassem o café da manhã ou comessem uma refeição com alto teor de carboidratos.

Assim, a Dra. Hansen e sua equipe se propuseram a testar sua teoria em um estudo randomizado no qual acompanharam 30 mulheres jovens por três dias de teste separados por pelo menos dois dias. No dia anterior a cada teste, os níveis de atividade física e as dietas das mulheres foram padronizados. As participantes, com idades entre 18 e 30 anos, tinham um índice de massa corporal (IMC) superior a 25, o que as classificava como obesas ou com sobrepeso.

Durante o estudo, os participantes tomaram um café da manhã rico em proteínas, composto de iogurte skyr e aveia, ou uma refeição pobre em proteínas e rica em carboidratos, composta de pão integral com geleia de framboesa e suco de maçã. Ambas as refeições tinham o mesmo conteúdo e densidade de energia e a mesma quantidade de fibras e gorduras. O grupo de controle não tomou café da manhã (exceto por um copo de água).

Após o café da manhã, a equipe calculou a ingestão de energia dos participantes no almoço e durante o resto do dia e avaliou o apetite entre as refeições. Foram coletadas amostras de sangue entre o café da manhã e o almoço para analisar os hormônios intestinais reguladores do apetite, a insulina e a glicose. Por fim, a equipe mediu o desempenho dos participantes em um teste de concentração duas horas e meia após o café da manhã.

Os resultados do estudo revelaram que as jovens participantes se sentiram mais saciadas e com menos fome após um café da manhã à base de laticínios, com alto teor de proteína e baixo teor de carboidratos, em comparação com um café da manhã com baixo teor de proteína e alto teor de carboidratos ou sem café da manhã.

“No entanto, isso não se traduziu de forma significativa em seus hormônios intestinais ou na ingestão calórica total do dia”, diz o Dr. Hansen, sugerindo que um café da manhã rico em proteínas por si só pode não ser uma solução para a perda de peso.

É interessante notar que as escolhas do café da manhã também afetaram a cognição. Depois de ingerir o iogurte rico em proteínas, os participantes melhoraram suas pontuações nos testes de concentração em comparação com aqueles que não tomaram o café da manhã. Essa melhora cognitiva não foi observada naqueles que comeram torradas com geleia e suco.

Até onde sabemos, os efeitos cognitivos da ingestão aguda de proteínas não foram investigados antes nessa população de mulheres jovens”, afirma o Dr. Hansen.

A equipe do estudo especifica que esses resultados poderiam se beneficiar de mais pesquisas para entender como as escolhas do café da manhã influenciam a saúde ao longo do tempo e em populações mais diversificadas.

Independentemente das metas de peso, esse estudo mostra que um café da manhã à base de laticínios, rico em proteínas e micronutrientes, pode fazer com que você se sinta e tenha um desempenho melhor ao começar o dia, concluem. (EdairyNews)


Participação do RS na Conferência da ONU para o Clima (COP29) destaca ações de adaptação para a resiliência

Chefe de gabinete da Seapi, Joel Maraschin, participará evento, que ocorre no Azerbaijão entre 11 e 22 de novembro

O Rio Grande do Sul estará presente em mais uma Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP29), que será realizada em, no Azerbaijão. O chefe de gabinete da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Joel Maraschin, estará presente, ao lado da secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), Marjorie Kauffmann, que representará o Estado no evento.

A programação do RS terá início na próxima quarta-feira (13/11). O primeiro compromisso será uma reunião fechada com o vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, com a participação de autoridades. No mesmo dia, está prevista a participação do Estado em evento promovido pelo Pacto Global, uma iniciativa proposta pela ONU para incentivar empresas privadas a adotarem políticas de responsabilidade social e ambiental.

Um dos momentos mais esperados da participação do governo gaúcho na COP29 ocorre na quinta-feira (14/11), no lançamento do Roadmap Climático, uma plataforma desenvolvida pelo Estado que irá mapear as ações dos municípios gaúchos relacionadas às mudanças climáticas. O sistema irá garantir ao governo um banco de dados que servirá de base para o desenvolvimento de políticas públicas de mitigação, adaptação e resiliência locais.

“Esta é a quarta Conferência do Clima em que o Rio Grande do Sul está representado. A cada ano é possível observar a nossa evolução quando o tema são as ações de adaptação para a resiliência. O Estado, sob o comando do governador Eduardo Leite, não quer ficar apenas em assinaturas de acordos, mas sim firmar compromissos e executar políticas públicas factíveis. O Roadmap Climático, alinhado com as estratégias do Proclima 2050 e do Plano Rio Grande, é uma prova disso”, afirmou Marjorie.

A plataforma foi desenvolvida pela Assessoria do Clima da Sema, em parceria com a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, o Instituto Estadual de Dados Espaciais e o Under2, coligação de governos subnacionais que visa alcançar a mitigação das emissões de gases com efeito de estufa. Ainda na quinta-feira, está prevista uma reunião com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e o Itamaraty.

Com o objetivo de captar recursos, uma série de agendas com Bancos de Desenvolvimento da América Latina e da Europa serão cumpridas durante a programação. O Rio Grande do Sul apresentará projetos que preveem a mitigação das emissões no campo, ações de resiliência para o Vale do Rio Pardo e o projeto de integração do monitoramento hidrometeorológicos dos estados do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul).

O Plano Rio Grande, assim como o Proclima2050, também estará nos palcos da COP29, por meio de palestras e apresentações. Na terça-feira (19,/11) a titular da Sema e o presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Renato Chagas, dividirão o palco do pavilhão do MMA para abordarem o tema: O caminho do Rio Grande do Sul na superação dos desafios climáticos e na construção de infraestruturas resilientes.

Também na terça-feira, no Pavilhão da Agricultura Sustentável das Américas em Baku, o chefe de gabinete da Seapi, Maraschin, discutirá, junto com Marjorie, o tema: Políticas Públicas e Práticas Adaptativas para a Resiliência da Agricultura do Rio Grande do Sul.

“As alterações climáticas têm tido influência direta na economia do Rio Grande do Sul, e sendo nós um Estado em que o agronegócio representa 40% do PIB, as políticas públicas precisam ser adaptadas a essa nova realidade, como forma de mitigarmos esses prejuízos”, destacou Maraschin.

Já na quarta-feira (20/11), Marjorie será uma das convidadas da terceira Reunião Ministerial sobre Urbanização e Mudança Climática.

COP29

A Conferência do Clima é realizada anualmente. A presidência do evento é revezada pelas cinco regiões reconhecidas pela ONU. Este ano, o Azerbaijão foi selecionado para sediá-la. A programação estará dividida entre o Estádio de Baku e hotéis da cidade. A COP29 de Baku será realizada entre 11 e 22 de novembro de 2024. (SEAPI)

Bem estar animal | ‘Investimento em conforto das vacas é estratégia que se paga’, diz especialista em pecuária

Especialista afirma que melhorias no ambiente das vacas resultam em qualidade de vida e retornos positivos na produção e saúde.

O bem-estar das vacas durante o período de transição é fundamental para garantir saúde e produtividade.

Em entrevista no quadro “Raio-X da Pecuária“, Leandro Greco, gerente de serviços técnicos de leite da Kemin, destacou a importância de investir em instalações adequadas e com conforto para essa fase crítica da vida produtiva das vacas.

“Eu encaro a vaca de produção como um atleta de alta performance. A gente tem que dar condições para esse atleta se desenvolver”, afirmou Greco, enfatizando que melhorias no ambiente das vacas resultam em qualidade de vida e retornos positivos na produção e saúde. Ele disse que “o investimento se paga muito rapidamente”, especialmente em um período tão crítico como a transição. Assista aqui. (Canal Rural via edairy news)


Jogo Rápido

Portaria Mapa nº 730 de 07/11/24
A Portaria Mapa nº 730 de 07/11/24, foi publicada no DOU, no dia 8 de novembro de 2024. O que muda? Passa a ser “permitido o uso de amidos e amidos modificados como ingredientes opcionais, em queijos de umidade maior ou igual a 55,0 g/100 g, tratados termicamente e que adotem a forma da embalagem, ou do invólucro que os contém no momento do acondicionamento, em uma proporção máxima de 1% (m/m) do produto elaborado”. Acesse aqui. (Terra Viva)

 
 

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