Porto Alegre, 01º de novembro de 2024 Ano 18 - N° 4.256
2º Congresso Sindical da Indústria
O segundo dia da edição 2024 do Congresso Sindical da Indústria promoveu troca de ideias, conhecimento e insights e contou com palestras de diferentes assuntos de interesse dos Sindicatos Industriais gaúchos.
Entre os temas abordados estiveram:
Registro Sindical – Regras Atuais
Com Andreia Lopes, especialista em Políticas e Indústria, com foco em Relações Sindicais na CNI, e Aline Elesbão, chefe da Seção de Relações do Trabalho da Superintendência Regional do Trabalho no RS.
Já no Painel: Relações Trabalhistas e Sindicais – Atualizações e Estratégias para empresas e sindicatos, dividido entre os assuntos:
Contribuição Assistencial: direito de oposição, STF e como Conduzir Negociações Eficazes,
advogado mestre em Direito Privado e conselheiro do Contrab Thiago Guedes.
A prevalência do negociado sobre o legislado e a posição atual do STF: (INS)segurança jurídica?
Com o advogado mestre em Direito e conselheiro do Contrab Benôni Rossi.
Desafios Atuais para Empresas: Igualdade e Transparência Salarial, Combate ao Assédio
Com o advogado especialista em Direito do Trabalho e conselheiro do Contrab Gustavo Juchem.
Também foram apresentados cases de boas práticas sindicais:
Sindicato da Indústria da Mineração de Brita, Areia e Saibro do Estado do Rio Grande do Sul (@sindibritas) – sobre o mapeamento das indústrias e jazidas de areia com ferramentas de georreferenciamento.
Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (@sindilatrs) – que ampliou ações, entre elas orientações e boas práticas tributárias e sanitárias para o setor, bem como a integração da cadeia produtiva e a valorização dos produtores.
Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul (@simecscaxias) – projeto Escola do Amanhã, para que estudantes desenvolvam habilidades essenciais para o mercado de trabalho. (FIERGS SINDICAL VIA INSTAGRAM)
Créditos: Dudu Leal
EMATER/RS: Informativo Conjuntural 1839 de 31 de outubro de 2024
BOVINOCULTURA DE LEITE
As condições para a produção de leite foram favoráveis, e os rebanhos apresentam bom estado nutricional e sanitário. Os animais recuperaram o escore corporal e a produção de leite. Em relação à alimentação, os produtores estão priorizando o pastejo, complementando com concentrados para vacas em lactação.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, na Campanha, em algumas propriedades, tem sido utilizado feno, recentemente produzido, para preservar as pastagens até que as condições climáticas melhorem. Os produtores que ainda possuem silagem estão intensificando a suplementação após as chuvas.
Na de Erechim, a redução das precipitações favoreceu os manejos e os pastoreios em piquetes, aliviando o excesso de umidade nos arredores das propriedades e estábulos, o que diminui a incidência de doenças, como mastites e problemas de casco.
Na de Frederico Westphalen, a produção de leite permanece estável, impulsionada pelo maior uso de alimentos concentrados e conservados, além da maior oferta de pastagens.
Na de Ijuí, em dias de altas temperaturas, os animais têm apresentado sintomas de estresse calórico, especialmente nas propriedades que carecem de áreas sombreadas.
Na de Pelotas, embora o vazio forrageiro seja uma preocupação, há expectativas positivas em decorrência do início da rebrota das pastagens perenes e da estabilização da produção leiteira, impulsionada pela melhor oferta de alimentos.
Na de Porto Alegre, os animais apresentam boa condição corporal e sanitária, sendo favorecidos pelas temperaturas amenas e pela suplementação com ração e silagem de milho. Em relação ao aspecto sanitário, assim como na bovinocultura de corte, observa-se o início da aparição de mosca-dos-chifres (Haematobia irritans).
Na de Santa Maria, os rebanhos apresentam bom estado nutricional e condição sanitária em função da rotação de piquetes, do ajuste da carga animal e da aplicação contínua de homeopatia como medida preventiva contra doenças comuns.
Na de Santa Rosa,o barro formado devido às chuvas novamente dificultou os trabalhos na atividade leiteira. A presença de ectoparasitas está aumentando, exigindo controle eficaz. (EMATER/RS adaptado pelo SINDILAT/RS)
Chuva pode retornar ao Estado em algumas regiões
A previsão para os próximos quatro dias no Rio Grande do Sul será marcada pelo retorno da chuva, porém de forma mal distribuída a partir desta sexta-feira (1º/11). É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 44/2024 da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga).
Sexta-feira (1º/11): um cavado (área alongada de baixa pressão) em níveis médios entre Argentina e Uruguai criará condições para a ocorrência de nevoeiro e/ou precipitação de intensidade fraca sobre parte da Fronteira Oeste. Por esse motivo, o tempo deverá se tornar instável, de maneira gradual, em relação ao dia anterior, com temperaturas elevadas, nebulosidade sobre a maior parte do Estado e ventos de Quadrante Nordeste se intensificando ao longo da faixa litorânea.
Sábado (2/11): um cavado em altos níveis no interior da Argentina conduzirá, em superfície, o deslocamento de uma frente fria sobre o oceano, que passará próxima ao Rio Grande do Sul, possibilitando a ocorrência de precipitação de intensidade fraca sobre partes das regiões Sul, Campanha, Fronteira Oeste, Metropolitana e dos Vales. Na Região Noroeste, a intensidade da precipitação poderá variar de fraca a moderada. Logo, o tempo deverá seguir pouco instável, na maioria das regiões, com aumento de nebulosidade sobre o Estado e temperaturas em leve declínio, no decorrer do dia.
Domingo (3/11): um novo cavado em altos níveis sobre o Paraguai intensificará sua amplitude e influenciará a formação de um cavado em superfície entre o Paraguai e o Rio Grande do Sul durante o período do dia. Nessas condições, haverá pouca instabilidade sobre o Estado e possibilidades para a ocorrência de nevoeiro e de precipitação de intensidade fraca em parte das regiões Sul, Serra Gaúcha e Planalto, inclusive com temperaturas mais agradáveis ao longo do dia. A tendência para os próximos três dias será de instabilidade devido à chegada de uma frente fria.
Segunda-feira (4/11): a mesma configuração atmosférica do dia anterior deverá se repetir, e o tempo permanecerá pouco instável com possibilidades para a ocorrência de chuva de intensidade fraca em partes da Região Norte e Missões. Além disso, deverá ser observado céu entre nuvens na maioria das regiões e temperaturas amenas no decorrer do dia.
Terça-feira (5/11): o cavado em superfície entre o Paraguai e o Rio Grande do Sul se intensificará, gerando uma frente fria com precipitação de intensidade fraca, ao longo da faixa entre a Fronteira Oeste, Central, parte da Sul, dos Vales e parte da Metropolitana, a moderada sobre a Fronteira Oeste. O tempo deverá ficar instável sobre todo o Estado com temperaturas em leve declínio até o final do dia.
Quarta-feira (6/11): a chegada da frente fria no Estado pela fronteira com o Uruguai deverá provocar precipitação de intensidade moderada a forte entre a Fronteira Oeste e a Região da Campanha, e de intensidade fraca entre a Região Sul, Central, dos Vales e Metropolitana. No geral, o tempo deverá permanecer mais instável em relação aos últimos dias, e as temperaturas devem apresentar uma elevação gradual no decorrer do dia.
Para os próximos sete dias, a previsão é de chuvas mais intensas nas regiões Oeste e Centro do Estado, com acumulados entre 30 e 100 mm. Já no Leste, incluindo áreas do Nordeste, Litoral, Centro-Sul e Extremo Sul, os volumes de chuva tendem a ser inferiores, variando entre 2 e 30 mm.
O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia.
Jogo Rápido
Alta do ICMS dos combustíveis vai superar inflação
O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis vai subir em 1º de fevereiro de 2025 para gasolina, etanol e diesel; e vai cair para o gás. O reajuste foi aprovado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reúne Ministério da Fazenda e secretarias estaduais. Vale para todo o país, inclusive no Rio Grande do Sul. Embora seja um tributo estadual, o valor passou a ser nacional após lei de 2022, pela qual também deixou de ser um percentual aplicado em cima de um valor estimado de venda. O último aumento entrou em vigor em fevereiro de 2024. Na gasolina e no etanol, a alíquota, que é fixa, subirá de R$1,37 para R$1,47. A alta de R$0,10 representa aumento de 7,3%, acima da inflação acumulada em 12 meses, que está em 4,47%. Para diesel e biodiesel, passará de R$1,06 para R$1,12, aumento de R$0,06. Ou seja, reajuste de 5,7%. Já o imposto sobre o gás liquefeito de petróleo (GLP, gás de cozinha) e gás liquefeito derivado de gás natural (GLGN) terá uma pequena redução. O valor do tributo passará de R$1,41 para R$1,39, diminuição de R$0,02. O repasse às bombas, para o consumidor, tende a ser imediato. O setor não projeta preços. Presidente do sindicato que representa os postos de combustíveis, o Sulpetro-RS, João Carlos Dal'Aqua diz que o valor fixo trouxe previsibilidade, mas enfatiza que o aumento supera a inflação. – Enfim, nossa batalha é que todos paguem o ICMS – diz ele, que se reuniu nesta semana com a Receita Estadual reforçando a importância de se combater a sonegação de impostos em combustíveis. (Zero Hora)