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04/09/2024

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 04 de setembro de 2024                                                   Ano 18 - N° 4.216


No agro, ‘game’ simula até gestão de floresta

Empresas e centros de pesquisa ampliam uso de soluções virtuais para treinar profissionaisA Basf e o Instituto Agronômico (IAC) desenvolveram, em parceria, um óculos de realidade virtual para treinar os funcionários da multinacional alemã sobre o uso correto de equipamentos de proteção individual. O modelo projeta um ambiente em três dimensões para simular um profissional durante o processo de ajuste dos EPIs no corpo.Hamilton Ramos foi o pesquisador do IAC responsável por liderar o projeto. Segundo ele, um dos principais problemas do dia a dia da companhia, uma das maiores dos segmentos de defensivos agrícolas e sementes, são os protocolos para uso de equipamentos de proteção individual que protegem do risco de contaminação.“Montar uma lista de recomendações é ruim. Então, criamos um óculos 3D que simula um avatar e um armário, bem simples. Ele te desafia a colocar os EPIs na ordem correta”, explica. Ao final do “minigame”, o operador recebe a lista de acertos e erros, qual seria a sequência correta de disposição dos equipamentos no corpo e por quê.Iniciativas como a de Basf e IAC têm se multiplicado no agro e não se restringem a treinamentos sobre o uso de equipamentos de segurança. Para Ramos, o fator mais importante é a fixação dos ensinamentos que se consegue com os conteúdos em formato de jogos eletrônicos em lugar de conteúdos teóricos. “No agronegócio, ainda temos uma população na área rural com baixo conhecimento técnico. São pessoas que abandonam a escola cedo para trabalhar no campo. Isso dificulta o entendimento de processos ao longo da vida”, afirma.

Referência na América Latina no desenvolvimento de tecnologia de aplicação e segurança nas operações com agroquímicos, o Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico, firmou uma parceria com a Coopercitrus para levar a pequenas e médias propriedades a tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas por drones. CEA e Coopercitrus vão desenvolver um simulador de drone, a estrela do programa "Drones-SP", lançado em maio.

“Você tem uma plantação e várias configurações para diferentes estágios e pragas na lavoura. O drone executa a pulverização, e o aplicativo mostra os problemas de regulagem que você fez”, explica Ramos, que também é coordenador do projeto.

A fabricante de máquinas agrícolas John Deere também desenvolveu uma ferramenta que segue o conceito de “gamificação” — que nada mais é do que aplicar elementos de jogos em contextos fora do ambiente de jogo. Voltado ao segmento de equipamentos florestais, o “TimberSkills” é um simulador em que o operador escolhe com qual máquina vai trabalhar. O “game” dá a sensação de se estar em uma operação real. Ele ajuda a melhorar noções de distância, tempo e movimentos básicos para controlar o equipamento.

O TimberSkills funciona para todas as máquinas florestais da John Deere. Dentro do jogo, o operador cumpre tarefas e acumula pontos à medida que completa os exercícios de forma correta. No fim da simulação guiada, a ferramenta gera um relatório com os acertos e erros de quem participou da atividade, conta João Bihain, gerente de Contas Corporativas da divisão florestal da John Deere Brasil e América Latina.

O sistema permite fazer a configuração de um terreno real de trabalho, sendo possível simular um mapa e trabalhar dentro das condições de uma área específica. “O simulador não serve apenas para treinamento de iniciantes, mas para a reciclagem de operadores especializados. É uma forma de reforçar habilidades, remover vícios e atualizar novas funções e tecnologias”, afirma Bihain.

A John Deere Florestal conta com outras aplicações que utilizam realidade virtual, o que reforça o processo de “gamificação” na companhia. João Bihain relata que a empresa também tem uma linha de projetos que trabalham com óculos 3D para situações de diagnósticos e aprendizagem. “[Os games] permitem ao operador sair com uma noção real da operação de silvicultura e seja treinado em ambiente seguro, sem colocar em risco a sua saúde, o equipamento e o trabalho”, diz. (Valor Econômico)


GDT: altas perdem força

Os preços internacionais dos principais derivados lácteos apresentaram comportamentos diferentes entre as categorias lácteas no 363º leilão de lácteos da plataforma GDT, realizado no dia 03/09. O GDT Price Index (média ponderada dos produtos) ficou em US$ 3.833/tonelada, como mostra o gráfico 1, voltando a recuar após uma sequência de altas, com uma queda de 0,4% em relação ao evento anterior.

Gráfico 1. Preço médio leilão GDT.

Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2024.
As principais categorias acompanhadas e negociadas durante o evento apresentaram diferentes oscilações. Nesse cenário, o destaque ficou para a categoria do leite em pó desnatado, que vem em baixo patamares de preços e obteve uma valorização de 4,5%, sendo negociado na média de US$ 2.753/tonelada.

O queijo cheddar também registrou alta, sendo negociado na média de US$ 4.324/tonelada, representando um aumento de 0,9% em relação ao evento anterior. Em relação às quedas, o leite em pó integral obteve desvalorização de 2,5%, fechando na média de US$ 3.396/tonelada, assim como a manteiga, que apresentou queda de 0,9%, sendo negociada na média de US$ 6.675/tonelada.

Confira na Tabela 1 o preço médio dos derivados após a finalização do evento e a variação em relação ao evento anterior.

Tabela 1. Preço e variação do índice dos produtos negociados no leilão GDT em 03/09/2024

Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2024.
No primeiro leilão de setembro, o volume negociado apresentou alta significativa. No total 38.346 toneladas foram negociadas, um aumento de 9,8% em relação ao volume negociado no evento anterior, sendo o maior volume desde setembro de 2023, como mostra o gráfico 2.

Gráfico 2. Volumes negociados nos eventos do leilão GDT.

Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2024.
No mercado futuro de leite em pó integral na Bolsa de Valores da Nova Zelândia, as projeções indicam expectativas de aumento nos preços do leite em pó integral em comparação com os valores atuais, ficando entre USD 3500/ton e USD 3600/ton, conforme mostrado no gráfico 3.

Gráfico 3. Contratos futuros de leite em pó integral (NZX Futures).

Fonte: NZX Futures, elaborado pelo MilkPoint Mercado, 2024.

E como os resultados do leilão GDT afetam o mercado brasileiro?
Vale destacar que o Brasil importa produtos lácteos principalmente da Argentina e Uruguai, que atualmente praticam preços acima do GDT. Isso se dá pela Tarifa Externa Comum (TEC), que chega a quase 30% para importações de fora do Mercosul.

Em relação as futuras importações brasileiras, dois pontos seguirão sendo de extrema importância para o assunto. O primeiro deles é competitividade de preços entre os produtos importados e os produtos locais. A alta do último leilão de agosto interferiu nas cotações do Mercosul, gerando um viés de alta nas negociações de importações brasileiras. No entanto, mesmo assim alguns produtos importados como o leite em pó integral e a muçarela continuaram mais competitivos em custo quando comparados com alguns produtos locais, fortalecendo o fato de que, no quesito competitividade de preços, o Brasil deverá continuar importando grandes volumes de lácteos.

O segundo ponto se refere a disponibilidade dos nossos principais fornecedores internacionais de lácteos. Mais recentemente foi possível observar um fortalecimento nas relações da Argentina e Uruguai com países da África e do Oriente Médio, como é ilustrado no aumento das exportações de LPI do Uruguai para países como a Argélia. Dessa forma, esse ponto deve continuar em alerta para as comercializações futuras do Mercosul, podendo ser um limitador da disponibilidade das exportações de lácteos ao Brasil. (Milkpoint)

Indústria e serviços puxam o crescimento

Rio - A economia do Brasil cresceu 1,4% no segundo trimestre na comparação com o primeiro e 3,3% na relação anual, ou se-ja, no segundo trimestre deste ano frente ao mesmo intervalo de 2023. A elevação foi impulsio-nada pela indústria, por maior consumo das famílias e por in-vestimentos. Os dados que foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram também recuperação da economia após resultados próximos de zero nos dois últimos trimestres do ano passado e de 1% no primeiro trimestre de 2024. A in-dústria, segmento que liderou a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), teve avanço de 1,8% no comparativo com o trimestre anterior, seguida por serviços com 1% de elevação. Já a agropecuária caiu 2,3%.

De acordo com especialistas, o resultado de 3,3%, acima do esperado, poderá levar o mercado a rever as previsões de crescimento para este ano para até 3% diante dos 2,5% atualmente esperados até o final de 2024.

"Crescimento que se soma ao aumento de empregos, ao consumo das famílias e à melhor qualidade de vida", enfatizou o presidente Lula numa rede social.

"Com o fim do protagonismo da agropecuária, a indústria se destacou nesse trimestre, em especial na eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e construção", detalhou a analista do IBGE Rebeca Palis. Também contribuíram para o incremento no PIB os gastos das famílias e do go-verno, assim como os investi-mentos, que foram incentivados pela redução das taxas de juros e pela disponibilidade de crédi-to, segundo a pesquisadora. 0 índice de desemprego no Brasil caiu para 6,8% no trimestre móvel de maio a julho, uma redução de 1,1 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2023, que registrava 7,9%. Enquanto isso, a inflação subiu 0,38% em julho e atingiu 4,5% em 12 meses, dados apurados também pelo IBGE.

Especificamente sobre o segmento agropecuário, analistas veem muita volatilidade no desempenho dos últimos trimestres em razão de um ambiente climático "mais desafiador" e de acontecimentos como as enchentes de maio no Rio Grande do Sul. O Estado é responsável por cerca de 6,5% do PIB do território nacional. (Correio do Povo)


Jogo Rápido

Piracanjuba amplia portfólio com o lançamento de suplementos proteicos
Após o lançamento do Piracanjuba Whey nas versões de 23g e 15g de proteínas, a marca acaba de anunciar incremento da linha e apresenta duas novidades: o suplemento com 15g de proteínas Piracanjuba Whey Café + Energia, na versão de 250ml, e o suplemento alimentar em pó Whey Protein, com 21g de proteínas, na embalagem de 450g, em dois sabores: Chocolate e Milk. Piracanjuba Whey Café + Energia contém cafeína e taurina com 15g por porção de 250ml, 100mg de cafeína, 1000mg de taurina, adoçante natural stevia e zero lactose. É indicado para adultos, que buscam um alimento rico nutricionalmente e que auxilie na disposição, energia e foco, de acordo com orientação nutricional ou médica.  O lançamento Whey Protein Piracanjuba oferece 21g de proteínas por porção, que auxiliam na formação dos músculos e ossos; é fonte de BCAAs, essenciais para a recuperação muscular, e ainda, é fonte de muito mais proteínas e energia. O Whey Protein Piracanjuba ajuda na performance e tem duas opções de sabores: Chocolate e Milk. Ao ser vendido em embalagem de 450g, o produto pode ser fracionado, de acordo com a necessidade diária, além de poder ser utilizado em receitas, conforme a preferência do consumidor”, ressalta a diretora de Marketing, Lisiane Campos. (Piracanjuba)


 
 
 

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