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26/04/2017

 

Porto Alegre, 26 de abril de 2017.                                               Ano 11- N° 2.487

 

  Cartilha vai informar sobre procedimentos de sanidade e manuseio de produtos
 
Entidades ligada à proteína animal e varejistas se reuniram na tarde de terça-feira (25/4), em Porto Alegre (RS), para reformular cartilha apresentada pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) com perguntas e respostas sobre os procedimentos de sanidade e de manuseio de produtos de origem animal, sobretudo em fiambrerias e açougues. A ideia do documento é auxiliar os interessados sobre as mudanças estabelecidas pela Portaria nº 146, sancionada em março deste ano no Rio Grande do Sul, que estabelece os requisitos e exigências para o funcionamento, fiscalização e controle dos estabelecimentos.
 
O setor lácteo já está se adequando às mudanças previstas pela Portaria e pelo Decreto nº 53.304, que prevê que supermercados e açougues devem adotar sistema de controle de identificação de origem e de procedimentos operacionais padrões, conforme afirma o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. "O fracionamento é muito importante para a indústria, porque agrega valor ao produto, mas é necessário que os consumidores saibam a marca, o que ajuda também na fidelização dos clientes com as empresas", salienta, destacando a importância de se apontar a marca e o lote de produção no rótulo dos produtos à granel. 

Após a sua conclusão, a cartilha será encaminhada à Secretaria Estadual de Saúde e ao Ministério Público. Para uniformizar os procedimentos também nas vigilâncias municipais, a Agas, que organizou o encontro, irá entregar o documento à Secretaria de Agricultura, que será responsável por distribuir para as prefeituras. Estiveram presentes também na reunião representantes do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Estado do Rio Grande do Sul ( Sips), do Sindicato da Industria de Carnes e Derivados (Sicadergs) e da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav). (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
Crédito: Laura Berrutti
   
 
Deputados aprovam reajuste de 6,48% para o piso regional

Depois de mais de duas horas de discussões sobre o índice de reajuste, os deputados estaduais aprovaram ontem, por 46 votos a favor e dois contrários, o reajuste do piso regional. Votaram contra Marcel Van Hattem (PP) e João Reinelli (PV). O aumento será de 6,48%, como proposto no texto enviado pelo governo. Os novos valores das cinco faixas passam a variar de R$ 1.175,15 a R$ 1.489,24 assim que o projeto for sancionado pelo governador José Ivo Sartori. Como a data- base do piso é 1º de fevereiro, empregadores deverão pagar as diferenças mensais aos trabalhadores na próxima folha salarial.

- É um índice que, imaginamos, manterá o poder aquisitivo dos trabalhadores sem retirar a capacidade de pagamento dos empresários - disse o líder do Executivo na Assembleia, Gabriel Souza (PMDB). O piso regional é referência para cerca de 1,3 milhão de trabalhadores informais ou que pertencem a categorias não contempladas em acordos coletivos ou convenções.

Na última semana, o temor de não conseguir derrubar uma emenda que elevava o reajuste para 8% fez com que parlamentares da base aliada interrompessem a sessão para que a votação fosse adiada. A justificativa dos deputados ligados a sindicatos para a proposta foi oferecer a inflação acumulada em 2017, calculada em 1,5%. Ontem, o quadro foi diferente e a modificação no texto original foi derrotada.

O percentual definido pelo Executivo em 6,48%, igual percentual aplicado sobre o salário mínimo nacional, baseado na inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor ( INPC) do ano passado, desagradou aos principais grupos envolvidos na negociação.

Empresários, que são contrários ao piso, não apresentaram proposta de aumento. Presente à votação, o presidente em exercício da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Claudio Bier, voltou a defender a extinção do piso. As centrais sindicais pediram 10,45%. Um grupo de sindicalistas esteve presente nas galerias, com faixas e bandeiras, para pressionar os deputados. (Zero Hora)

Mercado lácteo

De acordo com o Centre National Interprofessionnel de l'Economie Laitière (CNIEL), a demanda por produtos lácteos deverá crescer sensivelmente em muitos países do mundo. Mesmo na França, o mercado poderá aumentar de 5 a 10% nos próximos dez anos, ainda que os franceses continuarem a beber menos leite. 

O mercado mundial de produtos lácteos corre o risco de cair nos próximos dez anos, acompanhando o mercado francês de leite de consumo? "Não", respondem os analistas do setor da Federação das Indústrias de Laticínios. É certo que o mercado de leite de consumo na França vem sofrendo erosão constante. E a tendência deverá perdurar. Daqui a 2027, os franceses deverão beber cada vez menos o leite fluido e o mercado deverá cair mais de 10%. Mas, sempre na França, o mercado mais global dos lácteos, com destaque para os queijos, a manteiga e diversos produtos industriais, deverá crescer de 5 a 10%. No mundo, o crescimento da demanda por produtos láteos será desigual. Com o crescimento da população e, sobretudo, o aumento do nível de vida, a China deverá observar sua demanda por produtos lácteos aumentar em mais de 10% nos próximos dez anos. O Império do Meio demandará, sobretudo, produtos de qualidade, muito específicos, como os leites infantis, produzidos, principalmente, pela Sodiaal em Carhaix ou pela Cooperativa Maîtres Laitiers de Cotentin na nova fábrica de Carentan. Além da China, a demanda canadense e sul africana deverá também crescer sensivelmente.

 
O consumo de produtos lácteos em outros países também deverá aumentar. O CNIEL prevê crescimento de a 1 a 5% nos Estados Unidos, na Argentina, ou na Austrália. A evolução será maior, de 5 a 10% no Chile, no México, e, sobretudo, na Índia. (Web-agri - Tradução Livre: Terra Viva)

 
SP: setor laticinista aumenta exportações em 12,7% no primeiro trimestre de 2017, diz Viva Lácteos

Mesmo com a balança comercial com um saldo negativo de US$ 125,3 milhões, os sinais dos primeiros meses de 2017 mostram um aumento das exportações e a continuidade da redução das importações. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), as exportações de lácteos no primeiro trimestre deste ano mostram um desempenho 12,7% melhor que o mesmo período de 2016. Os embarques totalizaram US$ 38,9 milhões, enquanto que de janeiro a março do ano passado foram US$ 34,6 milhões.

Nos três primeiros meses de 2016, os 10 principais compradores foram responsáveis por 86% do total embarcado. Já neste ano, os top 10 respondem por 76%. A Venezuela continua sendo o principal destino, contudo sua participação caiu de 55% do total para 21%.

Outra mudança substancial diz respeito ao principal produto comercializado no mercado externo. Para o período analisado em 2016, embarcou-se mais leite em pó integral (54%), ao passo que neste ano foi o leite condensado (43%). À exceção do grupo do soro, todos os demais têm um desempenho melhor em 2017 em relação ao ano passado, com destaque para os queijos e o leite modificado. Por sinal, o bom desempenho dos queijos, quando comparado aos demais lácteos, já é observado desde o ano passado. Não por acaso, os principais destinos dos queijos brasileiros foram Rússia (US$ 1.125 mil), Chile (US$ 856,4 mil), Argentina (US$ 825,3 mil) e Taiwan (US$ 587,0 mil), correspondendo a 78% do total.

"A diversificação de mercados e produtos exportados são metas do setor que deverão ser fortalecidas nos próximos anos. Esperamos que o avanço do projeto Apex neste contexto contribua para este incremento", destaca Marcelo Martins, diretor executivo da Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos).

Importações
Do lado das importações, mesmo havendo um aumento em relação ao início do ano passado, a tendência de queda, observada desde o final de 2016, persiste. Em março as compras no mercado externo somaram quase US$ 52 milhões, enquanto em fevereiro foram US$ 53,5 milhões, e janeiro US$ 58,8 milhões.

No acumulado do ano já são US$ 164 milhões, sendo 68% deste valor proveniente da compra de leite em pó, US$ 111,8 milhões, correspondentes a 35,4 mil toneladas. Somente dos países do Mercosul foram 32,1 mil toneladas, sendo 12,9 mil toneladas da Argentina, 18,8 mil toneladas do Uruguai e 400 toneladas do Paraguai. Outro grupo de produtos que contribuiu com grande parte das importações foi o de queijos. Nos primeiros meses deste ano foram US$ 33,6 milhões, correspondentes a 7,9 mil toneladas. (Viva Lácteos) 

 

 

Exportações/AR
As exportações da Argentina tiveram crescimento de 2,3% em março, na comparação com igual mês de 2016, enquanto as importações registraram avanço bem maior na mesma comparação, de 16,4%. As exportações argentinas ficaram em US$ 4,527 bilhões em março e as importações, em US$ 5,468 bilhões, o que resultou em um déficit comercial de US$ 941 milhões para o país.O Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) informou que o aumento do déficit em março é resultado principalmente da queda das exportações de produtos primários, principalmente cereais, e do forte aumento das importações de materiais de transporte, principalmente equipamentos de transporte industrial e veículos automotores de passageiros.Os principais sócios comerciais da Argentina em março foram Brasil, China e Estados Unidos, nesta ordem. As exportações argentinas ao Brasil ficaram em US$ 798 milhões e as importações do País ficaram em US$ 1,557 bilhão. A Argentina teve, portanto, um déficit comercial com o Brasil de US$ 759 milhões no mês analisado, segundo o Indec. (Estadão)
 

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