Porto Alegre, 31 de julho de 2024 Ano 18 - N° 4.191
Setor lácteo de Goiás registra queda nos preços em julho
índice da cesta de derivados lácteos teve variação
A indústria de laticínios do estado de Goiás registrou, em julho de 2024, uma variação de -5,33% no índice da cesta de derivados lácteos em comparação com o mês anterior. Os dados estão reunidos na última edição do Boletim de Mercado do Setor Lácteo Goiano, divulgado nesta segunda-feira (29/7) pela Câmara Técnica e de Conciliação da Cadeia Láctea de Goiás.
Em julho, a indústria de laticínios de Goiás observou uma queda nos preços médios de todos os derivados lácteos comparado ao mês anterior. Houve variações negativas nos preços médios do leite UHT integral (-14,22%), queijo muçarela (-5,20%), creme a granel (-3,35%), leite em pó (-1,00%) e leite condensado (-0,95%).
Com base nessas variações individuais, o índice da cesta de derivados lácteos teve uma variação total ponderada de -5,33% no mês de referência de julho.
A Câmara Técnica e de Conciliação da Cadeia Láctea de Goiás é composta por representantes da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), IMB, Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Sindicato das Indústrias de Laticínios no Estado de Goiás (Sindileite), Associação Goiana de Supermercados (Agos), Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Goiás (Sincovaga-GO) e Secretaria-Geral da Governadoria (SGG). (Agrolink)
A primeira edição do Mapa Econômico do Rio Grande do Sul, em 2023, retratou transformações populacionais do Estado. A comparação dos dados do Censo do IBGE entre 2010 e 2022 mostrou mudanças, com destaque para o crescimento do número de habitantes nas regiões Norte e Litoral.Nesta segunda temporada do Mapa, em 2024, os dados mais recentes das populações dos 497 municípios gaúchos estão presentes de novo.A novidade, nos especiais deste ano, é que a análise traz a evolução dos PIBs municipais (os da parte Norte do RS estão detalhados nas próximas páginas) e regionais do Estado no comparativo entre 2020 e 2021, dados mais recentes do IBGE.De um ano para outro, houve crescimento de 23,4% no PIB do Rio Grande do Sul, passando de R$ 470,94 bilhões no ano de 2020 para R$ 581,28 bilhões em 2021.
Percebe-se maior capilaridade de valores no Interior, reflexo direto de um ano (2021) em que houve supersafra de soja no Rio Grande do Sul. As participações regionais no PIB tiveram importantes transformações, especialmente onde o agro tem papel de protagonismo. Destaque para o Valor Adicional Bruto (VAB) Agropecuário, que teve elevação de 107,4%, enquanto no VAB Industrial foi de 27,2%.
A safra bem-sucedida da soja em 2021 garantiu o fortalecimento de diversas áreas do RS. Neste contexto, as regiões Metropolitana, Vale do Sinos e Litoral, mesmo com crescimento de R$ 35,7 bilhões no PIB, passaram a representar 36,53% do PIB gaúcho, redução de 4,4 pontos percentuais. Já a Região Norte se consolida como segunda força no Estado, superando 20% do PIB gaúcho. (Jornal do Comércio)
Petróleo despenca em julho, mesmo com novo risco para o conflito no Oriente Médio
Temor de represália de Israel e envolvimento direto do Líbano inquieta, mas cotação segue em baixa nesta terça-feira
Desde o início do conflito entre Israel e Hammas, especialistas têm repetido que a pólvora no Oriente Médio só faz explodir o barril de petróleo caso se amplie para outros países.
Neste mês, a cotação do tipo brent despencou 7,9% (veja gráfico acima) antes que um ataque matasse 12 jovens nas Colinas de Golã e uma represália de Israel voltasse a representar aumento do risco. É uma situação muito semelhante à de abril, quando houve ataque do Irã, seguido de represália contida por efeito de pressão internacional.
Apesar da inquietação, nesta terça-feira (30) a cotação internacional do petróleo segue em baixa de 0,9%, acompanhando outros preços de matérias-primas básicas que vêm caindo neste mês.
O contrato para fornecimento em outubro nesta manhã está em US$ 79,04, mais perto do piso (US$ 77,27, em 4 de junho) do que do pico (US$ 88,16, em 5 de abril) deste ano. Os dados são da bolsa de Londres que centraliza esses negociações, a Ice (Intercontinental Exchange).
Embora Israel atribua o ataque do Hezbollah, o grupo libanês financiado pelo Irã - que costuma reivindicar autoria - nega envolvimento. Vários países estão envolvidos na tentativa de conter a resposta do governo de Benjamin Netanyahu.
Uma escalada arriscada, ou como viemos parar aqui
No dia 7 de outubro de 2023, um ataque terrorista do Hamas a Israel deixou centenas de mortos e mais de uma centena de reféns (o número exato não é conhecido até hoje).
A reação de Israel foi extrema, invadindo e bombardeando Gaza, território governado pelo Hamas. A ação para impedir a entrada de ajuda humanitária e à população civil do território começava a provocar uma inflexão da posição dos países aliados a Israel.
Um ataque de Israel à embaixada do Irã em Damasco, capital da Síria, no início do mês, deixou oito mortos, entre os quais integrantes da Guarda Revolucionária do Irã. O Irã retaliou de forma controlada, e a resposta de Israel também foi contida, por pressão internacional.
Agora, outra situação muito parecida se configura com o temor da resposta a um ataque do Hezbollah nas Colinas de Golan, ocupadas por Israel desde o final da década de 60. (Zero Hora)
Jogo Rápido
Argentina – Primeiro crédito “em litros de leite”, será para robotizar uma fazenda leiteira
Uma fazenda de Villa María (Córdoba) se transformou no primeiro beneficiário de um crédito concedido em “litros de leite” na Argentina. A novidade foi anunciada durante a feira La Rural 2024, já que os papéis para a concessão do empréstimo foram firmados no estande da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca da Nação. O financiamento é através do Banco de Investimento e Comércio Exterior (BICE) para um estabelecimento que decidiu realizar um investimento de US$ 550.000 com o objetivo de adquirir um sistema de ordenha por robôs. Como é o empréstimo em litros de leite. Cabe lembrar que a nova ferramenta de crédito do BICE foi lançada pelas Secretarias de Coordenação de Produção e de Agricultura, Pecuária e Pesca para dar previsibilidade à pecuária leiteira e incentivar a produtividade. O financiamento está disponível para fazendas leiteiras de pequeno e médio porte (PYME) que vendem para indústrias que aderiram ao convênio com o Departamento Nacional do Leite e a operação de crédito com o BICE. O empréstimo será fixado em quantidade de litros de leite e, no momento do pagamento de cada parcela, converte-se a quantidade de leite em pesos, segundo o preço médio nacional estabelecido pelo Sistema Integrado de Gestão da Leiteria Argentina (SIGLeA).
O Ministério afirma que já se encontram em análise 130 projetos que permitirão duplicar a tecnologia aplicada ao setor e aumentar a atual produção de leite na Argentina. O destino são investimentos para compra de equipamentos, como sistemas de ordenhas por robôs, automatização de salas, sistemas de monitoramento, tanques de refrigeração, pasteurizadores e melhora das instalações, entre outros. (Infocampo Tradução livre: www.terraviva.com.br)