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26/06/2024

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 26 de junho de 2024                                                         Ano 18 - N° 4.166


ÚLTIMOS DIAS: Inscrições ao 3º Prêmio Referência Leiteira vão até 30/06

As propriedades leiteiras gaúchas têm até o domingo (30/06) para remeterem a documentação e garantirem participação no 3º Prêmio Referência Leiteira, categoria Cases. A iniciativa teve o prazo estendido após a tragédia climática e foi mantida com o objetivo de fortalecer a produção leiteira gaúcha. 

O regulamento e a ficha de inscrição podem ser retiradas nos escritórios municipais da Emater/RS ou acessadas pelo site do SINDILAT/RS . A premiação é realizada pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), juntamente com a Emater/RS e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR).

Cada propriedade pode se inscrever em apenas uma das seis categorias: Inovação, Sustentabilidade Ambiental, Bem-estar Animal, Protagonismo Feminino, Sucessão Familiar e Gestão da Atividade Leiteira. É preciso fazer o envio das informações, em remessa única, por correio eletrônico, à Emater/RS (jries@emater.tche.br) e ao Sindilat (sindilat@sindilat.com.br). 

Podem se inscrever as propriedades estabelecidas no Rio Grande do Sul, que comercializem leite cru in natura para indústria ou que processem o leite em agroindústria própria. “Vamos valorizar e fomentar quem produz, ajudando na divulgação das melhores práticas e na propagação de ações inspiradoras na produção, principalmente neste momento de recuperação em que precisamos estar unidos”, reforça o presidente da comissão do Prêmio Referência Leiteira, Jaime Eduardo Ries, da Emater/RS. 

Vice-coordenador da premiação, Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat/RS, informa que o resultado será divulgado durante a Expointer 2024. “A feira está confirmada e vai acontecer de 24 de agosto a 1º de setembro”, destaca. (SINDILAT/RS)


CONSELEITE PR - RESOLUÇÃO Nº 06/2024

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 25 de Junho de 2024 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Maio de 2024 e a projeção dos valores de referência para o mês de Junho de 2024, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Junho de 2024 é de R$ 4,5596/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (CONSELEITE PR) 

AR – A produção de leite caíra de 4 a 6% este ano

Produção/AR – Nas fazendas leiteiras, o melhor cenário climático está revertendo os maus indicadores produtivos que deixaram a seca do ano passado e a onda de calor do verão. 

Em maio passado, foram produzidos 878 milhões de litros de leite, o que representou um significativo aumento de 10% em relação a abril. Com água e pasto, a produtividade das vacas estaria começando a melhorar.

De qualquer forma, o volume de leite obtido em maio foi 11% menor do que o registrado em maio de 2023. No acumulado do ano, a queda interanual dos cinco primeiros meses é de 14%.

O Observatório da Cadeia Láctea (OCLA) afirma: “Em algumas regiões vem melhorando com os dias mais frios, secos e ensolarados. A expectativa é de que a situação continue sendo revertida paulatinamente e passar para um quadro positivo entre agosto e setembro”.

A queda da produção de leite varia de acordo com a bacia leiteira e o impacto do clima. Em Santiago del Estero, a queda interanual foi de 25%, em Santa Fe e Córdoba baixa de 15%, em Entre Ríos caiu 10%, Pampa -7% e a região menos afetada, Buenos Aires, a perda foi de 6% nos primeiros meses desde ano, em relação ao mesmo período do ano passado.

Também existem cenários bem distintos quando se fala do tamanho da unidade produtora de leite. As fazendas que entregam menos de 2.000 litros dia produziram 17% menos em relação ao ano passado. O segmento, que vai até 6.000 litros por dia, a queda foi de 12% e as fazendas maiores, que produzem acima de 6.000 litros, a perda registrada foi de 5%.

Um dado a ser levado em conta é que este ano a redução da produção não somente terá relação com os impactos do clima, mas também com a redução na quantidade de vacas e de unidades produtivas.

“Em 2024 deverá ter 4,5% menos unidades produtivas, com 6,5% menos vacas em produção, e provavelmente essa menor quantidade de vacas e de produção seja em fazendas menores, resultando em um impacto negativo na produção geral de 3,3%”.

Os dados são significativos porque mostram como as políticas erráticas dos últimos anos e o clima aceleraram o encerramento das explorações leiteiras. Na Argentina, as taxas nunca superaram 2/3% ao ano.  

A produção de leite na Argentina, na contramão do mundo

O OCLA publicou recentemente, dados que devem nos levar à reflexão.

A produção de leite cresce em quase todos os principais países do mundo, com exceção da Nova Zelândia, onde houve retração de 0,7%. Aqui esse indicador, no primeiro trimestre de 2024, despencou em decorrência da grave crise econômica e a forte redução da demanda de lácteos pelos próprios argentinos em meio aos ajustes realizados pelo governo de Javier Milei.

O OCLA esclareceu que “os países selecionados, que representam em torno de 55% da produção mundial de leite de vaca, no conjunto aumentaram em 0,68% o volume de leite no 1º trimestre de 2024 em relação ao mesmo período de 2023”.

Na Argentina, a produção reflete diretamente a queda do consumo, pois as condições climáticas foram normalizadas depois da grande seca dos últimos três anos. As vendas de lácteos ao mercado interno acumularam, no 1º trimestre de 2024, um retrocesso de 17,2% em volume e de 13,7% em litros equivalente leite.

Estas cifras mostram a gravidade da crise de consumo de lácteos que foi desencadeada logo depois da desvalorização cambial de dezembro passado, que terminou por pulverizar o poder aquisitivo dos salários, embora esta tendência tenha começado a diminuir em abril passado. No total a provisão de lácteos para o mercado doméstico foi reduzida em mais de 100 mil toneladas no 1º trimestre.Fonte: Bichos de Campo – Tradução livre: www.terraviva.com.br


Jogo Rápido

RS teve um outono de maior estresse térmico na produção de leite
A combinação de umidade, temperatura e amplitude térmica afetou o volume de forma mais prolongada do que o ano passado; efeitos se somaram aos da catástrofe climática. A combinação de temperatura, umidade e amplitude térmica trouxe um outono de maior estresse térmico para os animais em relação ao do ano passado, com impacto direto sobre a produção de leite do Estado. É o que mostram os dados do Departamento de  Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária, da Secretaria da Agricultura. E esse fator se soma aos efeitos trazidos à atividade pela catástrofe climática registrada em maio — como a dificuldade inicial de captação nas propriedades e a perda de rebanho. No quesito conforto térmico dos animais, o maior desafio veio em março: essa condição só esteve presente em 49,7% do período — quando o ideal seria acima de 80%. E incluíram situações consideradas perigosas durante 6,6% do mês. — Foi um outono mais complicado porque o estresse persistiu por um período maior do que no ano passado — observa a pesquisadora Adriana Kroef Tarouco, uma das responsáveis pelo Comunicado Agrometeorológico - Biometeorologia Aplicada à Bovinocultura de Leite no outono de 2024. Conduzido em 16 municípios, o estudo mostra ainda que quanto maior a produtividade da vaca, maior também foi a redução da produção em situações de estresse térmico. Adriana explica que as alterações sobre o volume aparecem após a condição do ambiente se tornar crônica — em torno de três dias: — Com umidade e temperatura altas, o animal não consegue perder calor. Isso acontece principalmente acima de 35ºC. A vaca para de comer, busca sombra, caminha menos. Isso lá na frente afeta a produção de leite dela. (Zero Hora)

 

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