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25/06/2024

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 25 de junho de 2024                                                         Ano 18 - N° 4.165


Em junho, valor de referência do leite é projetado em R$ 2,5670

Durante reunião virtual do Conseleite, realizada na manhã desta terça-feira (25/06), foi divulgado o valor de R$ 2,5670 como referência projetada para o leite em junho no Rio Grande do Sul. A estimativa é elaborada pela UPF tendo como base dados fornecidos pelas indústrias considerando a movimentação dos primeiros 20 dias do mês.

O coordenador do Conseleite, Allan André Tormen, lembra que tradicionalmente, no início do inverno há uma oferta maior de leite. “Historicamente, ao contrário do Centro-Oeste e Sudeste do país, nossa safra é no inverno. Nesta época, teríamos que estar a pleno vapor com as forrageiras estabelecidas no campo, assim como as aveias e azevém, e que estão atrasadas por causa do clima”, indica, ao informar que o Conseleite está acompanhando o ciclo para, ao final, avaliar perdas na produção. A próxima reunião do está marcada para o dia 30/07, no formato online. (Assessoria de imprensa SINDILAT/RS)


Produção e consumo de lácteos na Argentina

Parte 02/02:  PREÇOS AO PRODUTOR E CUSTOS SÃO INFERIORES AOS PRATICADOS NO BRASIL

Apesar da diminuição do número de fazendas, em 2,3% ao ano, a produção de leite da Argentina teve crescimento médio líquido positivo de 1,5% ao ano. A produção por fazenda teve crescimento de 3,9% ao ano na média do período. Outra constatação da atividade leiteira no âmbito global é de uma lenta, mas consistente evolução, para rebanhos menores e vacas mais especializadas na produção de sólidos do leite. No caso da Argentina, verifica-se que o plantel evoluiu sua produtividade passando da média de 6.370 l/vaca/ano em 2020 para 7.470 l/vaca/ano, em 2023. A Figura 2 ilustra o crescimento da produção total de leite da Argentina, decomposto segundo dois efeitos: variação do número de vacas e variação da produção média por animal.

Na média do período 2019-2023, observa-se redução anual de 2,5% do plantel e, ao mesmo tempo, incremento da produtividade animal média em 4,2% ao ano. A combinação desses dois fatores perfaz uma taxa de crescimento da produção de leite na Argentina de 1,5% na média dos últimos cinco anos. O nível de preço do leite ao produtor argentino foi de US$ 0,33/l de leite, na média do período 2019 a 2023. Apesar de 28% menor em comparação com o  mesmo indicador do Brasil, cresceu 8% ao ano nesse período. Ao mesmo tempo, o custo de produção aumentou no período de 2019-2023 e parte significativa deste pode ser atribuído ao custo da mistura do alimento concentrado para as vacas, que cresceu 3,8% ao ano em média. Para efeito de simplificação, considerou-se mistura (70+30), que representa composição de 70% para os preços do milho e de 30% para os preços do farelo de soja. Na média do período 2019 a 2023, o valor calculado para a mistura ficou em US$ 0,22/kg, o que significa 27% menor em comparação ao mesmo indicador de custo na produção de leite do Brasil. Na avaliação da competitividade de sistemas de produção é praxe considerar o custo referente a um quilo de mistura para a produção de três litros de leite. Desse modo, descontando o valor equivalente ao custo dessa mistura na proporção de 3:1, a margem será aquela que cobrirá os demais custos da atividade e remunerará o capital e o produtor. Para a margem de preço sobre o custo da mistura 70+30, o valor calculado para o período 2019 a 2023 ficou em US$ 0,25/l, menor 29% em comparação com o mesmo indicador para o Brasil. No caso da Argentina, todos os indicadores (preço ao produtor, custos da mistura 70+30 e margem do preço sobre mistura), todos ficaram 28% inferiores em comparação com os mesmos indicadores do Brasil. A Figura 3 ilustra a evolução do crescimento do consumo de lácteos da Argentina ao longo do período 2019-2023, segundo a variação do consumo per capita e da variação anual da população. 

Observa-se que em 2019 houve crescimento de 3,4% no consumo per capita. Todavia, nos últimos quatro anos não houve crescimento significativo, em parte pelo enfrentamento de crises macroeconômicas que afetaram o poder aquisitivo da população. Entretanto, na média do final do período verificou-se crescimento do consumo per capita de 0,9% ao ano e dos lácteos como um todo, de 1,4% ao ano. (Anuário do Leite da Embrapa 2024 - Adaptado pelo SINDILAT/RS)

Cooperativa Santa Clara lança leite fortificado voltado ao público de mais de 50 anos

Acompanhando as exigências do mercado, a Cooperativa Santa Clara lançou o Leite Senior 50+ na versão UHT. O produto é voltado ao público acima de 50 anos que busca um envelhecimento saudável. O lançamento ocorreu na semana passada e o produto chega aos supermercados da região Sul e Sudeste nos próximos dias.   

Conforme a Associação Brasileira de Laticínios, nos últimos cinco anos, 45% dos consumidores brasileiros acima dos 50 anos aumentaram o consumo de produtos lácteos fortificados. Dados de 2021 indicam que 26,1% da população brasileira está nesta faixa etária. Nos EUA, os consumidores de lácteos também estão envelhecendo e é importante que as empresas acompanhem essa tendência.

O novo leite contém 50% a mais de cálcio do que o leite tradicional, é zero lactose e fortificado com vitaminas e minerais.

“Os consumidores acima de 50 anos têm buscado aumentar a ingestão de alimentos saudáveis e que contribuam para sua disposição, e a Santa Clara está sempre trabalhando para atender às novas demandas e tendências do consumidor, oferecendo produtos de qualidade, que promovam saúde e benefícios nutricionais. Além disso, lançamentos como este reforçam e agregam à nossa marca,” comenta o diretor administrativo e financeiro, Alexandre Guerra.    

Mesmo direcionado ao consumidor sênior, o leite não tem contraindicação. É um alimento utilizado para prevenir a deficiência de vitaminas e fibras, auxiliando no alcance das recomendações nutricionais. Um copo de 200ml contém 30% de cálcio, 15% de vitamina E, D e B12. Além disso, é uma fonte de fibras polidextrose. 


Leite Senior 50+  
Indicado também para pessoas intolerantes à lactose e que apresentam índices elevados de colesterol e triglicerídeos, este produto é zero lactose e semidesnatado, com apenas 1% de gordura. Contém polidextrose, uma fibra que reduz o impacto de refeições gordurosas, melhora a colonização de bactérias intestinais, fortalece a imunidade, combate a constipação e reduz a frequência da compulsão alimentar. É rico em cálcio, importante na formação e manutenção dos ossos, e Vitamina D, que contribui para a manutenção dos níveis de cálcio e o funcionamento muscular. Além disso, contém Vitamina E, um potente antioxidante e anti-inflamatório que reduz a inflamação da gordura visceral. A presença de Vitamina B12 ajuda no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, e na produção de células vermelhas. (As informações são da Cooperativa Santa Clara)

Jogo Rápido

Darlan Palharini, Secretário Executivo do Sindilat, relata sobre o cenário atual do leite, após enchentes e chuvas. Ouça clicando aqui. (Rádio Planetário FM 91.5)

 

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