Pular para o conteúdo

11/06/2024

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 11 de junho de 2024                                                         Ano 18 - N° 4.155


Produtores que tiveram perdas na calamidade podem obter crédito com subvenção

Os escritórios municipais da Emater/RS-Ascar estão prontos para atender aos agricultores e produtores rurais que precisam encaminhar novos financiamentos neste contexto de calamidade. A partir da publicação da portaria nº 835 do Ministério da Fazenda, novas linhas de crédito oferecem subvenção econômica em forma de desconto.

A medida atende agricultores enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). Para encaminhar projeto e obter crédito, os produtores gaúchos podem contar com os extensionistas da Emater/RS-Ascar, aptos a auxiliar, informar, planejar e elaborar laudos técnicos, quando necessários. 

O coordenador da Área de Crédito Rural e assessor especial da Diretoria Técnica da Emater/RS-Ascar, engenheiro agrônomo Célio Colle, explica que esse recurso será aplicado no planejamento das atividades de recuperação. Podem solicitar crédito para investimentos de  municípios em situação de calamidade e emergência, que tiveram mais de 30% de perda na estrutura produtiva da sua unidade de produção rural, com destaque para máquinas, equipamentos, construções, instalações, animais e solos das áreas de produção agrícola e pecuária.

“Nós estamos fazendo laudos para os agricultores e encaminhando projetos, dentro da lógica da Extensão Rural, do crédito assistido, que além do projeto técnico/econômico queremos acompanhar a sua aplicação e o retorno da melhor maneira possível”,  afirma Colle. O prazo para a contratação se encerra em dezembro de 2024.

Renegociação de operações de crédito

Duas resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN) já haviam sido publicadas para autorizar renegociações de operações de crédito rural contratadas por agricultores familiares, médios e demais produtores cuja renda da atividade tenha sido prejudicada por adversidades climáticas ou dificuldades de comercialização. 

A primeira, de 28 de março de 2024, autorizou a renegociação de investimentos atrelados à cultura da soja, milho e leite, com parcelas vencidas ou por vencer, com prazo final de envio até 30/05/2024. A segunda, publicada em 10 de maio de 2024, permite a prorrogação das operações de estabelecimentos rurais localizados em municípios com decretação de situação de emergência ou calamidade pública para 15 de agosto de 2024. (SEAPI)


Trabalhadores fazem a limpeza do parque Assis Brasil para a Expointer

Trabalhadores da Secretaria da Agricultura, funcionários e terceirizados de permissionários do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, trabalham, espalhados pelo complexo, para reconstituir as áreas afetadas pelas enchentes de maio. Basta um passeio pelo local para perceber a extensão dos alagamentos e o tamanho da mobilização que será necessária para fazer a Expointer abrir os portões no dia 24 de agosto. A data ainda não está confirmada, e os organizadores seguem dialogando para bater o martelo.

Uma montanha de entulho acumulado durante a limpeza é sistematicamente removida, mas ainda há muito a fazer. E, para isso, o cenário é de obras por todo lado. O local foi fechado no dia 30 de abril, quando o impacto das águas chegou pelos fundos do parque e com velocidade, relatam trabalhadores que agora retomam a manutenção. E, de ponta a ponta, inundou todas as áreas baixas do local.

Nos espaços dos pavilhões da Agricultura Familiar, Internacional, do gado leiteiro e de corte, dos ovinos e equinos, as marcas nas paredes apontam a altura que a água atingiu, variando entre 80 centímetros e 1,5 metro, aproximadamente. Madeiras úmidas nos bretes e baias e os  vidros sujos e engordurados nas construções de permissionários também são sinais da catástrofe. E até pelo chão os danos podem ser constatados. Equipes trabalham na revisão das tubulações hídricas pelos corredores de circulação de veículos e pedestres.

Lava-jatos por compressão limpam paredes, janelas e o chão de lojas, restaurantes e passeios. Colchões e outros objetos são espalhados ao sol, na esperança de serem salvos, mas muitos não poderão ser reaproveitados.

Quem também corre contra o tempo é a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos crioulos (ABCCC). Trabalhadores estão trabalhando na retirada do lixo, lavagem e desinfecção de todas as cocheiras para, posteriormente, receberem camas novas para os animais, diz o presidente, César Hax.

Na Casa do Sindilat, será preciso refazer a pintura interna e externa, além de recuperar refrigeradores. Os danos foram poucos, porque boa parte  dos materiais já costuma der armazenada em espaços mais altos. E todo o sistema elétrico foi refeito no ano passado, igualmente acima  do nível que a água alcançou.

"Estamos trabalhando na higienização. Mas dá uma tristeza e um desânimo imaginar que a Expointer poderá estar acontecendo em um espaço cujo entorno foi muito prejudicado. Há famílias que vivem próximas ao parque e que sofreram drasticamente", lamenta o secretário executivo da entidade, Darlan Palharini.

No outro lado da rua, as associações de criadores também foram atingidas. Um deles foi a sede e o restaurante da Associação Brasileira de Limousin. A entidade está no parque desde 1994, sempre aos cuidados do ecônomo do restaurante, Beto Barcellos. Em 2023, ele reformou o local, se antecipando para as comemorações dos 30 anos no local.

"A água entrou um metro no restaurante e na sede. Pela força, virou freezer, botijões de gás, danificou buffets e balcões. Na sede da raça, tapetes e sofás, por exemplo, também estragaram. Nesta quarta-feira (12) vamos começar a limpeza, tem uma lâmina de barro sobre o piso", lamenta o comerciante.

Ele estima prejuízo de pelo menos R$ 70 mil somente com equipamentos do restaurante, mas sabe que o gasto será maior.

Apesar dos estragos e do ambiente triste, a associação da raça apoia a realização da Expointer, admitindo adiamento para a última semana de setembro e primeira de outubro, diz o ex-presidente e hoje diretor Edegar Lima. (Jornal do Comércio)

Prorrogado para o dia 30 de junho o prazo de inscrições para o 3º Prêmio Referência Leiteira

Com o objetivo de fortalecer a produção leiteira gaúcha frente às tragédias provocadas pelas chuvas, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), juntamente com a Emater/RS e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR) estabeleceram a prorrogação para o dia 30 de junho do prazo de inscrições para o 3º Prêmio Referência Leiteira, categoria Cases.

“Diante de tantas adversidades enfrentadas em diversos setores, o leite gaúcho estará mobilizado através da premiação para valorizar e fomentar quem produz, ajudando tanto na divulgação das melhores práticas quanto na propagação de ações inspiradoras na produção”, assinala o presidente da comissão do Prêmio Referência Leiteira, Jaime Eduardo Ries, da Emater/RS. O regulamento e a Ficha de Inscrição estão disponíveis nos escritórios municipais da Emater/RS e também podem ser acessadas no site do SINDILAT/RS.

Vice-coordenador da premiação, Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat/RS, explica que podem participar as propriedades que estejam estabelecidas no Rio Grande do Sul, que comercializem leite cru in natura para indústria ou que processem o leite em agroindústria própria. “Na categoria de Cases, as melhores práticas da produção leiteira serão destacadas em seis categorias: Inovação, Sustentabilidade Ambiental, Bem-estar Animal, Protagonismo Feminino, Sucessão Familiar e Gestão da Atividade Leiteira”, explica.

Conforme o regulamento, cada propriedade pode se inscrever em apenas uma das categorias através do envio das informações solicitadas no regulamento, em remessa única, por correio eletrônico, à Emater/RS (jries@emater.tche.br) e ao Sindilat (sindilat@sindilat.com.br). O resultado será divulgado durante a Expointer 2024. (Assessoria de imprensa do SINDILAT/RS)


Jogo Rápido

PORTARIA MAPA Nº 687, DE 10 DE JUNHO DE 2024
Autorização de medidas excepcionais para as pessoas jurídicas, inclusive cooperativas participantes do Programa Mais Leite Saudável - PMLS, localizadas no estado do Rio Grande do Sul, devido ao reconhecimento do estado de Calamidade Pública. Acesse na íntegra clicando aqui.  (DOU)

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *