Dentro do pacote de medidas anunciadas pelo governo do Estado, o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) informa que não há espaço para medidas que aumentem a tributação no setor. A manifestação se refere a um dos projetos que prevê a redução de 30% nos créditos fiscais presumidos entre 2016 e 2018. Na avaliação do Sindilat, essa proposta é a volta do PL 214, apresentado pelo governo do Estado em 2015 e que não evoluiu na Assembleia Legislativa.
O Sindilat entende que o setor lácteo tem que ficar fora das medidas do pacote, uma vez que a situação financeira das indústrias e dos produtores é muito pior do que a do ano passado, quando o PL 214 foi apresentado pela primeira vez. Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, o setor passa por muitas dificuldades em virtude do crescimento das importações e da situação econômica geral do país. "Não há margem para tributar algo a mais no leite. Os benefícios fiscais que temos é simplesmente para poder ter condições de concorrer com os outros estados e não para ter vantagem sobre eles", explicou Guerra.