Porto Alegre, 01º de agosto de 2023 Ano 17 - N° 3.956
GDT
(Fonte: GDT)
Cepea divulga preço do leite captado em junho
O preço médio do leite captado em junho e pago em julho registrou a segunda queda consecutiva, chegando a R$ 2,55568/litro na “Média Brasil” líquida do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/Usp.
Com esse recuo, o preço do leite fecha o primeiro semestre com queda acumulada em -1,4% e média semestral de R$ 2,705/litro, estando 3,13% acima do verificado no mesmo período do ano anterior.
Gráfico 1. Série de preços médios recebidos pelo produtor (líquido), em valores reais (deflacionados pelo IPCA de jun/2023).
Série de preços médios recebidos pelo produtor (líquido), em valores reais (deflacionados pelo IPCA de jun/2023).
Fonte: Cepea-Esalq/USP.
A desvalorização, iniciada em maio, é fruto do consumo enfraquecido, do aumento das importações e da diminuição nos custos de produção. Mesmo em época típica de entressafra no Sudeste e no Centro-Oeste, os preços não têm seguido a tendência sazonal de alta.
Com a demanda ainda fragilizada, a pressão dos canais de distribuição por preços mais baixos e os valores mais competitivos dos lácteos importados, as cotações dos derivados negociados pelos laticínios registraram queda em junho.
A pesquisa Cepea mostrou que, em junho, o Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira caiu 1,7% na “Média Brasil”, influenciado pela desvalorização do concentrado, dos adubos e corretivos. Com isso, a relação de troca tem estado mais favorável ao produtor, favorecendo a produção mesmo em época atípica. Comprovado pelo Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea que registrou a terceira alta consecutiva, avançando 3,74% na Média Brasil.
Obs.: vale lembrar que a partir da divulgação dos dados de janeiro, o CEPEA passou a divulgar o resultado de preços com o nome referente ao mês que o leite foi captado. Dessa forma, a série anterior passa a ter ajuste de -1 mês na nomenclatura do mês.
As informações são do Cepea
Agronegócio ganha sua primeira faculdade em 2024, que já pensa em expansão
Um dos motores da economia nacional, o agronegócio ganhará uma instituição de ensino superior voltada exclusivamente ao desenvolvimento do setor. A Harven Agribusiness School, situada em Ribeirão Preto (SP), iniciará suas atividades no ano letivo de 2024. Trata-se de uma iniciativa do grupo educacional SEB, do empresário Chaim Zaher, e da consultoria Markestrat, especializada na produção rural. O edital para admissão dos primeiros alunos foi publicado na última semana, no site da instituição.
A Harven Agribusiness School é o primeiro passo para a criação da Cidade do Agro, projeto que contará com um complexo de 400 mil m2 ao lado do espaço da Agrishow, maior feira do agronegócio nacional, e um investimento previsto de 500 milhões de reais. Os sócios da nova faculdade planejam a expansão da operação para a região Centro-Oeste do país, onde o setor exerce sua maior influência. (Fonte: Veja)
Jogo Rápido
Setor da proteína animal no RS comemora suspensão do Fator de Ajuste de Fruição
Mecanismo suspenso reduzia benefícios fiscais para quem fizesse compras de insumos em outros estados. Nova medida vale até dezembro. CLIQUE AQUI para acessar a reportagem. (Fonte: RBS notícias)