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29/08/2016

Porto Alegre, 29 de agosto de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.341

 

Sindilat recebe troféu Senar O Sul

 
Crédito:Jackson Ciceri / O Sul

Em uma noite de festa e com a presença de muitas autoridades, foi entregue, na noite deste domingo (28/8) o troféu Senar O Sul a pessoas e instituições que fazem a diferença com relação ao agronegócio. Entre os agraciados da edição de 2016, realizada nos salões da Associação Leopoldina Juvenil, em Porto Alegre, está o Sindicato da Indústria de Latícinios do RS (Sindilat), que foi representado pelo seu presidente, Alexandre Guerra. Segundo ele, o prêmio da categoria Associativismo significa um reconhecimento por toda a dedicação e trabalho realizado pelo Sindilat em prol do desenvolvimento do setor e de toda a economia gaúcha. 

Os premiados de 2016
1. Agroindústria Familiar Rural - Embutidos Hermes
2. Produtor de Frutas - RPM Frutas
3. Associativismo - Sindilat RS
4. Tecnologia e Pesquisas - José Fernando Piva Lobato
5. Instrutor Padrão do Senar -RS - Cláudio Ribas Rocha
6. Jovem Produtor Rural - Rafael Ribeiro Leal de Macedo
7. Produtora Rural - Livia Pinzon de Carvalho
8. Pecuarista - Associação Brasileira de Criadores de Devon
9. Produtor de Grãos - Luíz Carlos Nemitz
10. Destaque Empresarial Nacional (Empreendedorismo) - Luiz Eduardo Batalha
11. Parceiro do Senar-RS - Ibravin - Instituto Brasileiro do Vinho
12. Instituição Centenária - Banco do Brasil
13. Destaque Especial Gaúcho - Ernani Polo
14. Destaque Especial Nacional - João Martins da Silva Júnior
15. Liderança Nacional - Rodrigo Maia
16. Personalidade Política Nacional - Blairo Maggi
17. Personalidade Política Gaúcha - José Ivo Sartori. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
 

 
Vitrine do Leite apresenta receitas

 
Crédito: Isadora Osório

A 3º edição da Vitrine do Leite, realizada na Expointer 2016, trouxe ao público receitas fáceis e acessíveis à base de produtos lácteos. Com um estande de 110m², produtores e consumidores têm acesso a informações sobre técnicas usadas na cadeia leiteira gaúcha para atingir maior qualidade e excelência no produto final. A vitrine está localizada dentro do Pavilhão do Gado Leiteiro, no Parque de Exposições Assis Brasil, e está aberta, diariamente, entre às 8h e 18h. Neste sábado (27/08), as receitas produzidas foram pão de queijo e cappuccino e ficaram a cargo da nutricionista Márcia da Silva, do Senar. Com um ambiente bem estruturado para que todos consigam visualizar o modo de preparo da receita, a vitrine chamou a atenção. O proprietário rural Edison Lacerda, de Esteio, elogiou o projeto. "É muito interessante poder ver as várias coisas que se faz com o leite e que nós nem notamos. E a gente se impressiona porque temos todos os ingredientes em casa", pontuou.

O espaço também pretende mostrar aos visitantes da Expointer como o leite é produzido e, por isso, é exibido um vídeo explicando todas as etapas de produção, como o manejo de pastagem para alimentação do gado leiteiro, ordenha mecanizada, armazenamento e o processo na indústria. As exibições do vídeo estão previstas para 10h, 12h, 14h e 19h. A iniciativa conta com o apoio do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Fetag, Farsul, Seapi, Mapa, Senar e Fundesa. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
Vaca mimosa diverte crianças na Expointer

 

O primeiro dia de Expointer, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, contou com muita diversão e aprendizado. Voltada ao público infantil, a peça de teatro "Mimosa na Expointer", novidade deste ano, contagiou o público de várias idades. A atração foi uma iniciativa do Sindilat, junto com Seapi, Mapa, Fetag e Farsul e apoio do Fundesa e Senar, que busca explicar como funciona a produção de laticínios, desde o campo, passando pela indústria até a mesa do consumidor.
Mimosa é uma vaca leiteira que fica chateada por achar que todos acreditam que o leite vem da caixinha. Revoltada, ela decide fazer "greve de leite". A família, preocupada com a situação, faz de tudo para conseguir ajudar a vaquinha, até que descobrem seu segredo. As crianças Pedrinho e Lis conversam com a Mimosa e mostram para ela que o público sabe da sua importância. No final, a vaquinha fica contente, como resultado, obtém recorde de produção.
Com o objetivo de mostrar a rotina do produtor rural de maneira bem didática, além de apresentar os benefícios do leite e das boas práticas de produção, o teatro fez sucesso com as famílias. A mãe Daiane Brockerstreb, de São Leopoldo, levou seu casal de filhos, de 1 e 6 anos, para ver a mimosa e contou como foi divertido. "A peça foi muito legal e instrutiva. Tem que ser divertido para as crianças aprenderem da melhor forma possível", elogia.
A apresentação teatral é realizada na Vitrine do Leite, que fica no Pavilhão do Gado Leiteiro. As exibições ocorrem diariamente às 9h20min, 11h, 13h20min e 15h. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Sindilat estimula a modernização da coleta de leite

Um dos grandes desafios do setor lácteo no País é modernizar a coleta e o transporte do leite cru. Essa é uma realidade que já vem sendo estudada, graças a uma parceria entre Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Rio Grande do Sul (Sindilat-RS), Embrapa Clima Temperado e Fundesa, que, juntos, investem em um projeto de automa- ção, lançado em dezembro do ano passado, em Capão do Leão, e iniciado, na prática, neste mês. Em visita à Casa do JC na Expointer, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, contextualizou que o atraso no início da fase de teste ocorreu por conta de adequações jurídicas e burocráticas, necessárias para a disponibilização de verbas. O sistema favorece o controle do volume de leite coletado junto ao produtor e amplia o controle da rastreabilidade do produto, dois benefícios que se revertem em melhorias para o criador, a indústria e os consumidores. Com a utilização de um caminhão-tanque específico para uma coleta de leite mais qualificada e de softwares que registram dados do processo, é possível acelerar o prazo de captação do insumo e de geração de dados, sem a necessidade de intervenção do transportador na separação do material que irá para análise ou na mensuração da quantidade de leite entregue. "O segredo é ninguém mais botar a mão quando ocorre a coleta de amostras para os testes nos laboratórios oficiais." Dessa forma, a quebra entre volume coletado e pago, um dos grandes problemas enfrentados atualmente pela indústria, pode ser corrigida. 

Como atualmente a medição é feita pelo transportador com o uso de uma régua que mede a quantidade diretamente no tanque do produtor, é comum que, na chegada à fábrica, o montante apurado não seja o mesmo do registrado inicialmente. Isso ocorre por diversas razões: pode ser desnível no solo em que está instalado o tanque, a quantidade de espuma se a medição for feita logo após a coleta ou outro erro humano. Mas, para os industriais do setor, essa distorção sai cara, porque o que será pago ao produtor é o valor anotado, e não o alcançado, de fato. Segundo Guerra, a estimativa é de uma quebra de 0,5 ponto percentual no volume entregue nos laticínios. A produção diária do Estado é de 13 milhões de litros de leite. Com isso, a quebra seria de 40 mil litros ao dia. Em um mês, a conta chega a 1 milhão. Só a correção nessa etapa já é benéfica para o setor, além de tornar a relação entre empresário e agricultor mais transparente. Em busca de alcançar esse benefício, já há empresas adquirindo os medidores de vazão, avaliados entre R$ 80 mil e R$ 130 mil (muitos são importados, por isso a variação de preços). Investir para equipar todo o processo, no entanto, sai bem mais caro: o tanque isotérmico, por exemplo, custa entre R$ 60 mil e R$ 70 mil, além do caminhão. 

O preço total do investimento pode alcançar R$ 200 mil. "Depois dos experimentos e de comprovarmos que é eficaz, vamos trabalhar com o governo para desonerar a compra dos equipamentos", sustenta Guerra. O Sindilat também recomenda que, na medida do possível, o empresário invista no sistema, pois ele se paga ao longo do tempo, com a maior precisão na medição do volume coletado e redução na quebra, mas também fortalecendo os mecanismos de segurança da produção. "As amostras vão chegar ao laboratório da indústria rastreadas e com a segurança de que saiu de cada produtor." Presente em países com maior volume de produção por propriedade, sobretudo europeus, o sistema está sendo testado para que seja avaliada a viabilidade de adoção em uma cadeia que ainda precisa avançar na questão da produtividade, como é o caso brasileiro. A expectativa da entidade é que o processo se mostre viável, mesmo que seja com uma possível adaptação. (Jornal do Comércio)

Segurança pauta início da feira

Os discursos na abertura da 39ª Expointer, sábado, no Parque Assis Brasil, em Esteio, misturaram otimismo com o momento do agronegócio e esperança para superar as crises da segurança e financeira no Rio Grande do Sul, além do conturbado cenário político nacional. Os representantes apresentaram as reivindicações do setor aos ministros, mas não fizeram criticas. Ao contrário, demonstraram apoio ao governo interino, que teve participação representativa na solenidade. Os ministros Blairo Maggi, da Agricultura, Eliseu Padilha, da Casa Civil, Osmar Terra, do Desenvolvimento Social e Agrário, e Ronaldo Nogueira, do Trabalho, prestigiaram o ato e visitaram a feira. O governador José Ivo Sartori falou sobre a presença da Força Nacional no Estado e destacou a importância do agronegócio para a economia gaúcha. "No Rio Grande do Sul, a recuperação da econômica começa pelo setor primário em todas as suas vertentes", observou. O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, disse que o país só vai sair da crise com investimentos maciços em agricultura. "Não apenas investimentos financeiros, mas de olhar com atenção especial ao segmento. Se o governo não atrapalhar, já ajuda muito", concluiu. A segurança no campo foi abordada no discurso de representantes dos produtores. "O que preocupa não é ter o animal premiado. 

São as ações que levam os animais a desaparecer pela ação de meliantes", disse o presidente da Febrac, Eduardo Finco. Já o diretor da Farsul Francisco Schardong reforçou a importância do seguro agrícola. "Gostaria que o ministro da Agricultura levasse um recado no bolso, queremos seguro de verdade", reivindicou. O presidente do Simers, Claudio Bier, pediu maior apoio ao Moderfrota. Na solenidade, o secretário estadual de Agricultura, Ernani Polo, anunciou a criação de um grupo de trabalho para a implantação do programa Agro Mais Gaúcho, que busca adequar a legislação gaúcha com a federal. "As normas do ministério servem como referência para os Estados. Faremos também o nosso dever de casa", frisou. (Correio do Povo)
 

Indústrias gaúchas pedem cotas de importação para o Uruguai
A visita do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, à 39ª Expointer abriu a oportunidade de apresentação de demandas do setor leiteiro gaúcho à pasta. O pedido feito pelo presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, no sá- bado, foi para que o Brasil estabeleça cotas de importação para o leite em pó vindo do Uruguai. Na ocasião, o dirigente defendeu que a pasta volte o olhar para a questão, já que o maior volume de importação do produto vem do país vizinho, que, diferentemente de outros países próximos, como a Argentina, não tem limite para venda no Brasil. "Nunca foi estabelecida uma cota para o Uruguai, porque o volume importado era baixo, o que já não era o caso da Argentina. Porém, diante da limitação à importação argentina, a quantia uruguaia aumentou", contextualiza Guerra. A atividade leiteira vive de sazonalidades. Aqui, por exemplo, a produtividade é maior nos meses mais frios do ano: o volume produzido começa a se elevar entre abril e maio. Porém o período mais quente registra a queda na produção, começando a partir de meados de setembro em diante. Esse ciclo interfere diretamente na disponibilidade de produtos lácteos e também no preço cobrado. Por essa razão, há períodos em que o ingresso do leite em pó importado não é um grave problema; porém, em outros, pode ser um peso a mais para o produtor e a indústria, que precisam equalizar a situação no preço para se tornarem competitivos. Entre julho e agosto, por exemplo, a produtividade local aumentou 20% em relação ao período imediatamente anterior. É mais produto para competir no mercado consumidor. A balança comercial exemplifica o desafio colocado aos produtores nacionais: a importação aumentou 70%, enquanto a exportação reduziu 30%. "A solu- ção é criar uma cota de importação para o produto uruguaio, uma cota que possa ser flexibilizada." Guerra saiu do encontro com Maggi com o compromisso de que a questão seria tratada ainda no fim de semana, já que, no domingo, o ministro se encontrou com o ministro da Agricultura do Uruguai, Tabare Aguerre, em encontro fechado. "Tenho certeza de que esse pedido vai avançar e de que as entidades representativas de outros estados brasileiros também apoiarão a medida", afirmou o presidente do Sindilat. (Jornal do Comércio)
 

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