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20/07/2016

 

Porto Alegre, 20 de julho de 2016                                                Ano 10- N° 2.313

 

  Conseleite/PR

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida em Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprovou e divulgou os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em junho de 2016 e a projeção dos valores de referência para o mês de julho de 2016, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes. Os valores de referência indicados nesta resolução correspondem à matéria-prima leite denominada Leite CONSELEITE IN62, que se refere ao leite analisado que contém 3% de gordura, 2,9% de proteína, 600 mil uc/ml de células somáticas e 600 mil uc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de julho de 2016 é de R$ 2,7076/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleite.com.br/conseleite. (Fonte: Conseleite/PR) 
 
 
Ana Amélia participa de Reunião de Associados do Sindilat

A senadora Ana Amélia Lemos participará da próxima reunião de Associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) no 29 de julho, em Porto Alegre. A presença foi confirmada nesta terça-feira (19/7) por meio de ofício encaminhado ao presidente Alexandre Guerra. A diretoria do Sindilat convida seus associados a estarem presentes nesse momento importante de interação da parlamentar com o setor lácteo. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
Sindilat realiza reunião com escola técnica 

Foi realizada ontem (19/07), na sede do Sindilat, reunião com a Escola Estadual Técnica Agrícula Celeste Gobbato, centro estadual de referencia em educação profissional, de Palmeiras das Missões. O encontro visou apresentar indicadores, projetos e as produções da escola na cadeia do leite. Na ocasião, o diretor da instituição, Luis Carlos Cosmann , convidou o sindicato para 1º workshop cadeia produtiva do leite, que será realizado nos dias 19 e 20 de outubro, que terá palestras com profissionais renomados do setor e também uma saída de campo, na Escola em Palmeira das Missões. 

O objetivo do encontro foi apontar as principais atividades da Escola sobre a cadeia do leite e como funciona a produção e comercialização. O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, prestou apoio à escola. "É muito interessante como eles levam o assunto do leite para os alunos. Além de teoria, também tem a prática e isso que rende novos trabalhadores altamente qualificados para o setor", destacou. Também participaram da reunião representantes da Prefeitura Municipal de Palmeira das Missões, Emater, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
 
 
Para Ibre, arrecadação caiu 7% em junho
A reversão parcial da desoneração sobre a folha de pagamentos no fim do ano passado está contribuindo para que a arrecadação federal dê os primeiros sinais de estabilização, ainda que o recolhimento de tributos que dependem da atividade econômica continue a apresentar quedas muito intensas, de acordo com os pesquisadores José Roberto Afonso e Vilma Pinto, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Segundo levantamento feito com base nos dados do Tesouro Gerencial até o dia 13 de julho, a arrecadação administrada pela Receita Federal somou R$ 95,9 bilhões no mês passado, uma queda de 7,1% na comparação com junho do ano passado, já descontada a inflação do período. Os dados do Tesouro Gerencial não reproduzem exatamente os números que devem ser divulgados pela Receita Federal nos próximos dias, mas conseguem antecipar tendências, explicam os pesquisadores. 

O número ainda é frustrante, dizem eles, mas "parar de mergulhar" já é um avanço relativo. Ao menos a arrecadação no curto prazo, afirmam Afonso e Vilma, começa a mostrar um ritmo de queda levemente menor do que o observado em períodos mais longos: no acumulado do ano, a queda da receita administrada foi de 7,4%, enquanto em 12 meses o recolhimento de tributos encolheu 7,5%. Essa diferença é até mais expressiva quando a comparação leva em conta a arrecadação total da União, que inclui royalties de petróleo, por exemplo. Em junho, a queda também foi de 7,1%, mas no acumulado do ano a retração é de 7,9% e em doze meses, de ¬8,2%. "É uma mudança muito importante. Depois de mais de um ano, pela primeira vez a curva mensal passou a superar a acumulada em quatro meses, e ambas ficaram acima da anualizada", afirmam. A expectativa, portanto, é que ainda que a arrecadação continue em terreno negativo, os resultados devem começar a melhorar, na comparação em 12 meses, ao longo de 2016, até por causa da base de comparação muito fraca. O problema é que essa aparente reversão de tendência parece estar associada ao aumento das alíquotas de contribuição previdenciária sobre o faturamento de empresas que no passado foram beneficiadas com a desoneração da folha de pagamentos, já que a massa salarial continua diminuindo. 

A reoneração foi uma das medidas de ajuste fiscal propostas pelo ex¬ministro da Fazenda, Joaquim Levy, aprovada em 2015. Em junho, a arrecadação previdenciária encolheu "apenas" 3,5% em relação ao mesmo mês do ano passado, um ritmo de queda bem menos intenso do que em 12 meses (¬8,7%). Essa é, porém, uma ajuda pontual, alertam os especialistas, já que no ano que vem a recomposição das alíquotas já não será mais capaz de aumentar o recolhimento de tributos. "Quanto mais a reversão da desoneração da folha salarial explicar desse comportamento menos negativo da receita, mais preocupa a tendência no longo prazo, porque terá desaparecido o efeito do corte daquele benefício", diz Roberto Afonso. Para Vilma, as desonerações precisam ser revistas, já que estão em nível muito elevado e sem análise específica de seu custo benefício, mas não é certeza que toda reoneração ampliaria a receita imediatamente. Para que a arrecadação de impostos e de contribuições previdenciárias tenham reação de fato, afirma ela, é essencial que o mercado de trabalho pare de piorar e a atividade dê sinais mais concretos de retomada. Por enquanto, apesar dos sinais de certa melhora da indústria, os impostos mais ligados à atividade econômica ainda mostram comportamento bastante negativo. O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), por exemplo, encolheu 20,7% em junho, em termos reais, mais do que a retração de 16,7% no acumulado em 12 meses. O Imposto de Importação também teve desempenho ruim, com recuo de 27,5% no mês passado, em relação ao mesmo período do ano anterior. Em 12 meses, a queda é menos intensa, de 14,8%. O mesmo vale para contribuições como a Cofins, em que o setor de serviços tem mais peso. Em junho, a retração foi de 8,3%, mais do que os ¬6,4% no acumulado em 12 meses. Para sair do fundo do poço, o cenário para a economia precisará mudar a ponto de inverter a trajetória do crédito, das importações, da produção e das vendas, concluem os pesquisadores. A questão, diz Vilma, é que mesmo com recuperação da economia, não é possível saber se a retomada terá intensidade suficiente para ajudar no ajuste fiscal necessário. (Valor Econômico)

 

Agência dos EUA reduz probabilidade de formação de La Niña até outubro

A NOAA, agência americana de pesquisas atmosféricas e oceânicas, reduziu suas estimativas para a probabilidade de formação do La Niña entre agosto e outubro deste ano. Segundo o órgão, as chances de o fenômeno se formar nos próximos três meses são de 55% a 60%, ante uma probabilidade de 75% apontada no relatório anterior, divulgado no dia 11.

De acordo com o órgão, os modelos estatísticos apontam para uma formação mais tardia do fenômeno, enquanto os modelos de previsão dinâmicos indicam um La Niña mais fraco. Por isso, a agência meteorológica reduziu as possibilidades de La Niña nos próximos três meses.

Patrícia Madeira, meteorologista da Climatempo, explica que a configuração de um La Niña depende de três meses consecutivos de temperaturas 0,5ºC abaixo da média nas águas superficiais do oceano Pacífico. Com as temperaturas apenas 0,4ºC abaixo da média, o fenômeno deve se formar com leve atraso, de uma a duas semanas.

"A probabilidade foi reduzida porque julho está um pouco mais quente que o esperado. Mas o La Niña deve começar em outubro ou começo de novembro", destacou Patrícia. Com o atraso no início do fenômeno climático, a meteorologista descarta impactos mais fortes na safra americana de grãos, cuja colheita ganha força em setembro.

Para o Brasil, onde o La Niña é associado ao clima mais seco na região sul do país, a meteorologista também descarta grandes impactos. "Pode acontecer redução de chuvas, mas não com gravidade suficiente para afetar a safra porque vai ter água", destaca Madeira. Para as demais regiões, "o que pode ocorrer é uma redução das chuvas em fevereiro no Centro-Oeste e Sudeste do país, mas que não deve pegar a safra em um momento vulnerável", avalia a meteorologista. (As informações são do Valor Econômico)

Queijos/AR 

Pelos primeiros dados do "balanço lácteo" publicado pela Subsecretaria de Lechería, os estoques de queijos duros estão reduzidos aos mínimos históricos: os preços estão tão elevados que o produto já pode ser guardado em caixa forte. O preço na gôndola de um queijo Parmesão Conaprole nos supermercados de Montevidéu é encontrado a US$ 16/kg. Um produto similar de primeira marca, em Buenos Aires (Romano La Serenísima) é vendido a US$ 21/kg (31% mais). Boa parte dessa incrível diferença se explica pela inflação inercial que vem se arrastadno do regime kirchnerista e a elevada concetrnação da distribuição (com cadeias de supermercados que aplicam margens gigantescas aos preços dos atacadistas de queijos). Mas esse fenômeno também ocorre diante dos baixíssimos estoques de queijos de massa dura. Muitas indústrias de laticínios não têm nenhuma pressa em vender essa mercadoria. Em abril deste ano - último dado da Subsecretaria de Lechería - o estoque de queijos duros foi de 158.680 equivalentes litros de leite, versus 180506 e 210398 litros em março e fevereiro passados. Em abril de 2015 o estoque era de 187.050 litros. Quedas também foram observadas nos estoques dos queijos de massa semidura. 

Em abril deste ano, devido ao desastre climático que afetou mutias zonas produtivas de Córdoba, Santa Fe e Entre Rios, a produção nacional de leite - que já vinha caindo com o encerramento de muitas propriedades produtoras e redução dos rebanhos - foi de apenas 658 milhões de litros (20% menos que no mesmo mês de 2015). Nesse contexto de falta de leite - que provocou um aumento nominal significativo dos preços impulsionado por uma concorrência acirrada - a maior parte das indústrias passaram a liquidar os estoques de queijos e destinar o pouco leite disponível na elaboração de queijos frescos (leite em pó continuando sendo um negócio horrível). As autoridades da Subsecretaira da Lecheria do país - tal como antecipado - começaram a publicar uma nova série de indicadores ("balanço lácteo") por meio dos quais se promoverá a redução da assimetria de informações sobre a cadeia de laticínios. O "balanço lácteo" permite observar que efetivamente no começo deste ano a indústria contava com um excesso gigantesco nos estoques de leite em pó, que apesar de continuar elevado, foi reduzido com as vendas realizadas para a Venezuela, pela SanCor, e pela menor oferta de leite disponível a partir de abril passado. (valorsoja - Tradução livre: Terra Viva)

Consumo per capita de margarina pelos americanos está menor que o de manteiga

Os dados sobre manteiga e margarina disponibilizados pelo Serviço de Pesquisas Econômicas (ERS) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) - que fornece estimativas anuais sobre ofertas per capita disponíveis para os consumidores americanos e que serve como um indicador de consumo - podem ajudar a contar a história do consumo de manteiga e margarina no país. 

Na primeira metade do século XX, a disponibilidade de manteiga nos Estados Unidos era maior do que a de margarina. A disponibilidade durante esse período era em média de 7,26 quilos por pessoa por ano de manteiga, comparado com 1,27 quilos por pessoa de margarina. A escassez e o racionamento de manteiga durante a Segunda Guerra Mundial levou os consumidores e processadores de alimentos a buscarem substituir a manteiga por margarina. 

Após a Segunda Guerra Mundial, muitas políticas públicas e restrições sobre a margarina (incluindo restrições na coloração) foram deixadas de lado. Além disso, alguns consumidores tinham se tornado mais acostumados ao sabor da margarina e o menor custo da mesma com relação à manteiga também favoreceu a troca (US$ 0,51 por quilo para margarina comparado com US$ 1,57 por quilo para manteiga em 1946). Ao mesmo tempo, a margarina foi promovida como uma alternativa mais saudável à manteiga, devido a seu menor teor de gordura saturada.

O menor preço da margarina e as maiores ofertas nos anos após a guerra derivaram de uma oferta cada vez mais crescente de óleo de soja, o que coincidiu com a maior demanda de farelo de soja para alimentar o gado. Originalmente, as margarinas eram preparadas com uma mistura de gorduras animais - como sebo e banha - com óleos de palma, semente de palma, entre outros. Nos anos trinta, a margarina era principalmente feita a partir de óleos vegetais produzidos domesticamente e parcialmente hidrogenados para converter os óleos líquidos em um produto cremoso semissólido em temperatura ambiente. 

Entre 1942 e 1972, a disponibilidade de manteiga caiu de 7,44 para 2,27 quilos por pessoa/ano. No mesmo período, a disponibilidade de margarina aumentou firmemente, ultrapassando a de manteiga em 1958, para 4,04 quilos por pessoa e alcançando o pico de 5,44 quilos por pessoa em 1976.

Na segunda metade da década de setenta, a disponibilidade de margarina começou a apresentar tendência de queda, com o maior declínio começando em 1994. Em 2005, o consumo de margarina caiu para menos que o consumo de manteiga, apesar do maior preço da manteiga (US$ 7,23/kg) comparado com o de margarina (US$ 1,96/kg). 

A disponibilidade de margarina continuou caindo para 1,59 quilos por pessoa em 2010. Em 2013, a disponibilidade per capita de manteiga era de 2,49 quilos. A manteiga deve parte do seu aumento no consumo às preocupações referentes às gorduras trans na margarina e, mais recentemente, às sugestões de que a gordura saturada não é tão prejudicial à saúde como se pensava. Juntas, a disponibilidade de manteiga e margarina estão perto da metade do que eram há 25 anos, à medida que os processadores de alimentos, restaurantes e consumidores se voltaram a saladas e óleos de cozinha para suprir suas demandas de gorduras e óleos. (Os dados são do ERS, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), traduzidos pela Equipe MilkPoint)

 
 

19º Seminário Nacional e Internacional de Queijos e Leite será junto com o 2º Curso de Juízes e o 2º Concurso de Queijos
O 19º Seminário Nacional e Internacional de Queijos e Leite acontece no próximo dia 21 de julho, a partir das 8h30, no município de Carlos Barbosa/RS. A organização é da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) que trará para o evento renomados especialistas na área. Além do Seminário, também ocorrerá no local no dia 21 e 22 de julho o 2º Curso de Juízes de Queijo e no dia 23 de julho o 2º Concurso Estadual de Queijos. Confira a programação e inscreva-se! Para maiores informações, CLIQUE AQUI! (Assessoria de Imprensa AGL)

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