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06/07/2016

Porto Alegre, 06 de julho de 2016                                                Ano 10- N° 2.303

 

  Lactose no rótulo é informação obrigatória

Foto: DOU - Diário Oficial da União

Agora é lei: toda embalagem deve trazer no rótulo a informação sobre o produto conter, ou não, lactose em sua composição. O anúncio foi feito hoje através do Diário Oficial da União. De acordo com a ASBAI, Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, a intolerância à lactose é uma desordem metabólica onde a ausência da enzima lactase no intestino determina uma incapacidade na digestão de lactose (açúcar do leite) que pode resultar em sintomas intestinais como distensão abdominal e diarréia.

Apesar do número crescente de pessoas adeptas ao uso de alimentos sem esse açúcar do leite, a Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição divulgou um posicionamento onde afirma que "pessoas com intolerância à lactose devem ser avaliadas individualmente, e que de acordo com a sintomatologia, o consumo de leite e derivados lácteos deve ser reduzido e não excluído, principalmente para adolescentes e adultos jovens." 

Existem três tipos de deficiência de lactase, a mais comum é a diminuição da capacidade de absorção na fase adulta, mas é possível encontrar também pessoas que já nascem com essa intolerância.

Redução da lactase do adulto: caracteriza-se por diminuição da quantidade de lactase produzida após o desmame. Essa condição é geneticamente determinada e permanente. As manifestações dessa deficiência costumam ser evidentes por volta dos 2 aos 15 anos de idade. Alguns dos sintomas são distensão abdominal, flatulência e cólica abdominal do tipo recorrente.

Intolerância Genética ou primária: é uma disfunção rara resultante de herança recessiva. Há poucos casos documentados no mundo, quase todos na Finlândia e nenhum no Brasil. Os bebês que apresentam essa condição nascem saudáveis e apresentam os sintomas nos primeiros dias de vida (distensão abdominal, vômitos, diarreia líquida volumosa e de odor ácido) quando amamentados ou alimentados com fórmulas lácteas.

Intolerância Secundária: é decorrente de condições patológicas que afetam a integridade da mucosa gastrointestinal, sejam elas permanentes (doença celíaca, galactosemia, doença de Crohn, retrocolite ulcerativa, fibrose cística, grandes ressecções intestinais) ou transitórias (parasitoses, gastroenterites, infecção por rotavírus, subnutrição proteico-calórica).

Hoje as marcas estão se adaptando a esse novo mercado; é possível encontrar com facilidade leites, cremes de leite, queijos, leite condensado, requeijão e até manteiga já sem lactose e que podem ser consumidos, inclusive, no preparo de bolos e pães, sem perder o sabor! (Blog Campo e Saúde/Canal Rural)
 
 
Encontro das Entidades Promotoras do 5º AVISULAT 2016 e Presidente da FIERGS

As entidades organizadoras da 5º Edição do AVISULAT - Congresso e Feira Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios, realizaram nesta terça-feira (05) na Sede da ASGAV em Porto Alegre/RS, um Café da Manhã com o Presidente do Sistema FIERGS - Dr. Heitor José Müller.

Na ocasião, foram abordados alguns temas de sua atual gestão e perspectivas para  indústria e o Agronegócio do RS nos próximos anos.

Estiveram presentes Nestor Freiberger - Presidente da ASGAV / SIPARGS, José Eduardo dos Santos - Diretor Executivo da ASGAV/ SIPARGS, Alexandre Guerra - Presidente do SINDILAT, Darlan Palharini - Secretário Executivo do  SINDILAT, José Roberto Fraga Goulart - Presidente do SIPS, Rogério Kerber - Diretor Executivo do SIPS, Rejane Kieling - Gerente Financeira do SIPS, Zilmar Moussalle - Diretor Executivo do SICADERGS, Renato Kreimeier - Vice Presidente da Cooperativa Languirú, Jorge Serpa - Coordenador de Articulação Empresarial CAEMP - Sistema FIERGS/CIERGS  e o Dr.  Heitor José Müller - Presidente do Sistema FIERGS. 

O 5º AVISULAT 2016 já está com sua programação preliminar disponível no site www.avisulat.com.br. "Iniciamos uma etapa de mobilização das entidades, seus dirigentes e  associados para chegarmos em novembro preparados para evidenciar os pleitos e desafios  dos setores e  voltarmos a ser mais competitivos." comenta Eduardo - Coordenador Geral do AVISULAT.

A feira do AVISULAT de equipamentos, serviços e tecnologia têm registrado boas adesões, inclusive com a presença confirmada de empresas, chinesas, francesas e outras multinacionais. O evento será realizado de 22 a 24 de novembro de 2016 no Centro de Eventos FIERGS em Porto Alegre/RS. (Fonte: C.I. Avisulat 2016 )

 

 
 
Cresce número de vacas leiteiras enviadas ao abate no Uruguai

No mês passado, foram abatidas 10.563 vacas leiteiras no Uruguai, número que representa 20% a mais que em maio de 2015, segundo dados do Instituto Nacional do Leite (Inale). No acumulado do ano (janeiro-maio), foram abatidas 46.037 vacas, 17% a mais, ou 6.744 vacas a mais, com relação ao ano anterior. Tomando os últimos 12 meses (junho de 2015 a maio de 2016) como referência, foram abatidas 119.947 vacas leiteiras no Uruguai, 23% a mais (22.294 vacas a mais) comparado com o mesmo período anterior.

Em 2015, as exportações de lácteos do Uruguai sofreram uma queda de 22%, alcançando um faturamento de US$ 631 milhões, dado principalmente por uma queda muito importante nos preços recebidos pelos produtos comercializados, que superou o aumento registrado nos volumes exportados (8%).

A crise do setor leiteiro continua e o endividamento dos produtores de leite segue crescendo, com preços pelo leite enviado baixos e com os custos altos. Como consequência, as fazendas leiteiras reduzem a quantidade de vacas em ordenha e apostam em animais que produzem ou que têm maior vida útil dentro da fazenda. O resto, vai direto ao abate ou, no caso das vacas de maior produção entre as descartadas, vão para as mãos de fazendas menores.

Por sua vez, as empresas se apoiam na base pastoril e reduzem o volume de concentrado e de reservas que vem dado às vacas com o intuito de adequar os custos aos preços do leite.

Futuramente, é muito provável que o número de vacas enviadas ao abate continue crescendo nos próximos meses e que o endividamento do setor leiteiro siga aumentando, sem sinais claros de saída. (As informações são do El País Digital)

BNDES: estimular concessões de infraestrutura agropecuária é prioridade

O superintendente da área agropecuária do BNDES, Marcelo Porteiro Cardoso, disse que um dos focos do banco é estimular concessões no setor de infraestrutura para o agronegócio. "Essa é uma agenda bem prioritária para o banco hoje e pode gerar muitos benefícios para o agronegócio, que tem a infraestrutura ainda hoje como uma agenda carente de avanços", disse o executivo no Global Agribusiness Forum 2016 (GAF 16), em São Paulo. 

Para ele, a infraestrutura é um tema central, já que o custo de transporte hoje no País é ainda muito elevado. "Temos uma concentração do escoamento da safra nas regiões Sul e Sudeste e temos oportunidades de ampliar o escoamento via Norte e Nordeste, ganhando eficiência e reduzindo custos", afirmou.

Segundo Cardoso, o BNDES é hoje uma fonte importante de financiamento do setor, representando 50% dos aportes do segmento no País. "O banco tem forte parceria com as cooperativas de crédito e outros", afirmou. Dentro do Finame, o agronegócio representa 25% da demanda, com destaque especial ao programa Moderfrota. (As informações são do jornal O Estado de São Paulo)

Promoção é importante, mas nem tanto
Essa é uma das conclusões de pesquisa recente realizada pelo banco de investimento UBS Equity Research Latam, com 500 consumidores de São Paulo, Porto Alegre e Salvador, das classes sociais B, C e D/E. Para a maioria dos entrevistados (mais de 60%), preço baixo é o fator determinante para iniciar compras em algumas lojas, enquanto promoção é o segundo principal fator, citado por cerca de 40% dos consumidores. Na outra ponta, a maioria (mais de 50%), decide parar de comprar em alguma loja quando sua localização se torna inconveniente - distante do trabalho ou da residência -, e perto de 45% interrompe as compras quando os preços são altos. Só 5% das pessoas desistem de comprar em um supermercado quando as promoções são insuficientes. O motivo que leva o público a comprar com maior frequência em algumas lojas também passa, principalmente, pelo preço (no caso, mais acessível). Essa foi a resposta de cerca de 45% dos clientes. Mais promoções geram aumento de frequência para aproximadamente 35% das pessoas. Já o que diminui a frequência a alguma loja são os preços menos acessíveis, isso para quase 50% dos pesquisados. Em segundo lugar, aparece menos dinheiro do consumidor para gastar com alimentos; em terceiro, menos conveniência para comprar ali; em quarto, preferência por outras lojas; e, em quinto e último lugar, menos promoções (cerca de 10% dos clientes). (Fonte: Supermercado Moderno) 

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