Porto Alegre, 08 de novembro de 2022 Ano 16 - N° 3.778
Últimos dias para inscrição no 8º Prêmio Sindilat de Jornalismo
Termina nesta quinta-feira (10/11) o prazo de inscrição para o 8º Prêmio Sindilat de Jornalismo. Organizado pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), a premiação tem como objetivo promover a valorização do trabalho da imprensa na divulgação das ações realizadas pelo setor lácteo gaúcho. Podem ser inscritos trabalhos veiculados entre os dias 13/11/2021 e 01/11/2022 nas categorias Impresso, Eletrônico e Online.
Para participar, é necessário preencher e digitalizar a ficha de inscrição. Ela deve ser enviada, juntamente com a matéria para o e-mail imprensasindilat@gmail.com. Não há um número limite de trabalhos a serem inscritos por candidato.
Para mais informações, acesse o regulamento disponível no site do Sindilat.
Os finalistas de cada categoria serão divulgados no dia 25 de novembro, e os vencedores, anunciados no dia 1º de dezembro na tradicional festa de final de ano do Sindilat. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
Vida no campo e produção leiteira estrelam projeto infantil
A rotina no campo e a produção de leite ganham vida e diversão no projeto infantil Na Fazenda Doce de Leite, promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) em parceria com a Embrapa. Através de uma peça teatral e do convívio com animais, a iniciativa, lançada na Expointer deste ano, busca educar crianças sobre a vida na fazenda e a importância do leite. As atividades em Pelotas, que começaram nesta segunda-feira (7), se estendem até sexta-feira e devem alcançar cerca de dois mil estudantes ao longo da semana.
Para levar o conhecimento de forma divertida para a gurizada, o projeto conta com atores da companhia teatral Khaos Cênica, que estrelam a história de um menino que herda uma fazenda e conta com a ajuda dos animais para entender seu funcionamento e torná-la rentável em apenas 30 dias. Segundo o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o trabalho foi desenvolvido com muito cuidado para informar as crianças sem perder a ludicidade. "A comunicação com a criança é diferente e, desde a Expointer, tivemos resultados muito positivos e a receptividade tem sido excelente".
Palharini também comenta a importância de falar sobre a origem dos alimentos com o público infantil. "O objetivo é mostrar para as crianças todo o cuidado que se tem na produção de leite e com os animais. É um conjunto de ações para que a criança entenda que a atividade leiteira não se resume em pegar a mercadoria na gôndola", pontua. Além da peça teatral, a experiência também proporciona uma interação com animais de verdade. A expectativa é de que, em 2023, o projeto se torne uma ação permanente no Estado.
Para o pesquisador e assessor da chefia de pesquisa de assuntos ligados à pecuária na Embrapa, Jorge Schafhauser, o projeto aproxima as crianças da vida no campo. "É muito importante criar um ambiente em que possamos transmitir a informação correta sobre a qualidade dos alimentos, principalmente para o público urbano que, muitas vezes, não sabe como funciona uma fazenda", observa. Schafhauser também destaca a relevância do projeto a longo prazo. "A gente vê nisso um divisor de águas para as próximas gerações, porque esse público infantil chega em suas casas e leva essas informações para os seus familiares também".
O projeto também conta com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Associação Rural de Pelotas (ARP), da Secretaria Municipal de Educação, do Sindicato Rural de Pelotas, do Núcleo de Criadores de Gado Jersey de Pelotas e do Sicredi Interestados.
Diversão e conhecimento para a criançada
Para os pequenos que estiveram na Associação Rural ontem, a manhã foi recheada de novas experiências e conhecimentos. "Foi bem legal porque minha tia tem porco, galinha e vaca, então gostei de ver que no final da peça deu tudo certo", conta a aluna do Instituto Lar de Jesus, Vitória Farias, 11.
Já para a colega Samara Medeiros, 11, as atividades trouxeram muita alegria e novidade. "A parte mais emocionante foi quando ele não desistiu dos sonhos e conseguiu salvar a fazenda. Tocar nos bichos também foi muito legal porque eu nunca tinha tocado em uma vaca".
A estudante da mesma escola, Vitória Xavier, 10, conta que as coreografias foram o ponto alto da apresentação. "Foi diferente porque eu nunca tinha visto um teatro com uma vaca que dança", brinca. Além da diversão, a história também deixou novos aprendizados. "Uma das coisas que aprendi é que o leite tem muitas proteínas", comenta Vitória.
Concurso Arte na Caixinha
A passagem de Na Fazenda Doce de Leite pela cidade também marca o lançamento do concurso Arte na Caixinha, que incentiva as crianças a expressarem de forma artística o que aprenderam durante as atividades. Com a temática O leite na sua vida, o concurso oferece premiações para as melhores intervenções em caixinhas de leite UHT. Serão aceitas técnicas como pinturas, colagens e desenhos. A única exigência é que a forma original da caixa seja preservada.
Os trabalhos podem ser inscritos em três categorias de acordo com a idade das crianças e a premiação aos vencedores inclui um tablet, um certificado emoldurado e o fornecimento de 12 litros de leite por mês durante um ano. Os professores responsáveis pelos alunos vencedores também receberão premiação. Mais informações sobre o regulamento e também sobre as inscrições estão disponíveis no formulário online bit.ly/projeto-na-fazenda.
Como participar
A participação é aberta para escolas de Pelotas e destinada para crianças entre cinco e 11 anos. A agenda para esta semana prevê apresentações nos turnos da manhã e da tarde, até sexta-feira. As atividades estão sendo realizadas na Associação Rural, localizada na avenida Fernando Osório 1.754.
Para mais informações, basta entrar em contato através do e-mail sindilat@sindilat.com.br ou telefone (51) 98909-1934. (Diário Popular)
Chile: exportações de lácteos crescem 35,6% no 3º trimestre de 2022
Segundo dados do boletim de comércio exterior de lácteos elaborado pelo Escritório de Estudos e Políticas Agrícolas do Chile (Odepa) e reproduzido pela Fedeleche, as exportações de lácteos entre janeiro e setembro de 2022 atingiram US$ 200,7 milhões em valor, o que representa um aumento de 35,6% e representa um aumento de US$ US$ 52,6 milhões em relação ao mesmo período de 2021.
Em setembro de 2022, os dados divulgados pela Odepa mostram que os embarques de produtos lácteos atingiram US$ 20,0 milhões, registrando um aumento de 67,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior, o que representa um aumento ano a ano de US$ 8,0 milhões.
Em volume, as exportações de produtos lácteos aumentaram 20,18% no terceiro semestre, atingindo 71.149 toneladas, acumulando um total de 11.948 toneladas adicionais face a 2021. No mês de setembro de 2022, foram exportadas 7.175 toneladas, 50,1% acima do ano anterior.
O preço informado pela ODEPA em setembro de 2022 ficou em média de US$ 2.790 por tonelada, um aumento de 8,1% em relação ao mesmo mês de 2021.
Desempenho "Top 5"
Quanto aos principais países de destino, os Estados Unidos continuam em primeiro lugar com uma participação de 10,0% no total. Em nove meses, os embarques para os EUA apresentaram aumento de 168%, equivalente a US$ 25,3 milhões, somando um total de US$ 40,3 milhões.
Em segundo lugar está a Colômbia, concentrando 8,3% e registrando um aumento de 3 mil por cento, somando embarques adicionais de US$ 32,4 milhões até 2021, o que significa atingir um total de US$ 33,5 milhões.
Os Emirados Árabes Unidos permanecem em terceiro lugar com uma participação de 5,8%, embora apresente uma queda de 33%, uma queda anual de US$ 11,5 milhões para US$ 23,4 milhões.
Por sua vez, as exportações de lácteos para o México estão em quarto lugar com uma participação de 5,7% do total, registrando um aumento com relação ao ano anterior de 24,4%, equivalente a US$ 4,4 milhões e totalizando, até o momento, embarques de US$ 22,8 milhões .
O Peru atingiu uma participação de 4,2%, mas também registrou queda de 11,4% em relação ao ano passado, com faturamento inferior a US$ 2,1 milhões, acumulando um total de US$ 17,0 milhões.
Esses cinco países de destino respondem por 34,2% do total de embarques de produtos lácteos em setembro de 2022.
Desempenho por produto
O leite condensado lidera as exportações de lácteos no terceiro trimestre do ano com 22,9% de participação no total. Os embarques nesta categoria aumentaram 51,5% para um total de US$ 46,0 milhões, representando um aumento adicional de US$ 15,6 milhões em relação ao ano anterior. Enquanto em volume, os embarques dessa categoria atingiram 23.793 toneladas, o que representa um aumento de 38,8% em relação ao mesmo período de 2021.
Em segundo lugar está o leite em pó integral com uma participação de 15,9% no valor total dos embarques, atingindo um valor de US$ 32,0 milhões, o que representa um aumento de mais de dois mil e trezentos por cento, equivalente a US$ 30,7 milhões. Em volume, as exportações de leite em pó integral somaram 7.541 toneladas.
O terceiro produto mais exportado foram as demais preparações à base de lácteos, cuja participação no total é de 13,4%, o que significa embarques de US$ 27,0 milhões, uma contração de 32,8% em relação ao ano anterior, equivalente a US$ 13,1 milhões . O volume atingiu 7.563 toneladas. Em relação ao ano anterior, representa um decréscimo de 33,3%.
Em quarto lugar, as exportações de soro de leite atingiram uma participação de 9,3% do total, atingindo um total de US$ 18,8 milhões, representando um aumento de 60,8% em relação a setembro de 2021. Em termos físicos, somaram 12.008 toneladas, com aumento de 3,1%.
Fechando o quinto lugar ficaram os embarques de preparações para alimentação infantil com participação de 8,3% no total, conseguindo somar embarques de US$ 17,3 milhões, o que representa um aumento de 4,3% em relação ao ano anterior. Em volume, os embarques da categoria chegaram a 4.245 toneladas, mesmo recorde de 2021. (As informações são do Mundo Agropecuário, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)
Jogo Rápido
O valor da cesta básica de Porto Alegre registrou alta de 3,34% na passagem de setembro para outubro, a R$ 768,82, segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Com o aumento, o custo do conjunto de bens alimentícios básicos na Capital é o maior entre as cidades pesquisadas, seguido por São Paulo (R$ 762,20), Florianópolis (R$ 753,82), Rio de Janeiro (R$ 736,28) e Campo Grande (R$ 733,65). (Jornal do Comércio)