Porto Alegre, 23 de setembro de 2022 Ano 16 - N° 3.748
CONSELEITE – SANTA CATARINA RESOLUÇÃO Nº 09/2022
A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 23 de Setembro de 2022 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Agosto de 2022 e a projeção dos valores de referência para o mês de Setembro de 2022. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.
O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (CONSELEITE/SC)
IBGE: produção total brasileira de leite se manteve estável em 2021
A Pesquisa Pecuária Municipal (PPM), divulgada nesta quinta-feira (22/09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que a produção de leite brasileira em 2021 foi de 35,3 bilhões de litros, valor semelhante ao do ano de 2020, com a produção se mantendo estável, como mostra o gráfico 1.
Gráfico 1. Evolução da produção brasileira de leite.
Entre as regiões brasileiras, pela primeira vez na história, a região Sul ultrapassou o Sudeste em volume produzido, com a região representando 33,88% da produção total, enquanto o Sudeste, 33,86%. Esse cenário se formou devido ao menor recuo de produção no Sul do país. Enquanto a região recuou -0,8%, o Sudeste apresentou variação negativa de 1,8%. Desta forma, ambas regiões apresentaram produção semelhante, ocupando o primeiro e o segundo lugar do total do país.
O Nordeste aparece na terceira posição, com crescimento de 12,8% - o maior (e único) crescimento entre as regiões - e um volume de 5,5 bilhões de litros no ano, equivalente a 15,71% do total da produção nacional. Por outro lado, a região Centro-oeste teve diminuição de -3,2% na produção e a região Norte teve variação negativa mais expressiva na produção de leite em 2021, -9,5%, puxado principalmente pelos resultados do Rondônia (-20,0%) e Acre (-10,6%).
Gráfico 2. Participação na produção total nacional em 2021 – por região.
Dentre os estados, Minas Gerais segue sendo o maior produtor de leite do país, com uma produção de 9,6 bilhões de litros (27,2% do total nacional) e sofrendo um recuo de -0,8% no volume produzido.
O Paraná e o Rio Grande do Sul são o segundo e terceiro estados com maior produção, respectivamente. O Paraná teve em 2021 uma produção de 4,4 bilhões de litros (-5,5% se comparado a 2020) e o Rio Grande do Sul 4,3 bilhões de litros (+3,2% se comparado a 2020). Com este resultado, o Rio Grande do Sul encostou no Paraná, com resultado de produção bem próximo entre os dois estados.
O grande destaque no ranking estadual foi para a 4ª colocação de estado de maior produção, com Santa Catarina assumindo a posição do estado de Goiás.
Gráfico 3. Participação na produção total nacional em 2021 – por estado.
Dentre os municípios de maior produção, Castro/PR segue na primeira posição do ranking, seguido por Carambeí/PR - que se manteve na segunda posição - e Patos de Minas (MG), em terceiro. Estes três municípios, apresentaram crescimento na produção de 2021.
Se comparado aos dados de 2020, Castro cresceu 4,9%, Carambeí 1,3% e Patos de Minas 5,7%. Lagoa Formosa apresentou elevação de 4% em sua produção, ultrapassando Coromandel e atingindo a sexta maior produção. O município de Prata, que esteve entre os dez maiores produtores em 2020, teve variação negativa de aproximadamente 10,7%, passando para décimo segundo.
Com relação ao tamanho do rebanho, o último ano apresentou um efetivo de aproximadamente 15,9 milhões animais, decréscimo de 0,1% em relação a 2020, reflexo, dentre outros fatores, ao aumento nos custos de produção. A produtividade se manteve em 2.194 litros/vaca/ano, bem como no ano de 2020.
A pesquisa também evidenciou que a quantidade de leite adquirido pelos laticínios sob inspeção sanitária (25,1 bilhões de litros), correspondeu a 71,2% do total produzido no Brasil em 2021. A produção informal passou por uma variação positiva de 1,4%, atingindo 28,8% da produção total (aproximadamente 10,1 bilhões de litros).
Por fim, o valor médio nacional para o leite foi de R$ 1,93/litro, acréscimo de 21,4% em relação ao ano de 2020, resultando em um valor bruto de produção de R$ 68,1 bilhões, contra R$ 56,5 bilhões em 2020, elevação de 20,6% no valor total de produção de leite em 2021. (Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado em com base em dados do IBGE)
Nove em cada 10 lares têm internet
O número de lares com acesso à internet segue aumentando no Rio Grande do Sul. O total de domicílios gaúchos com o serviço subiu para 91% em 2021, crescimento de cinco pontos percentuais em relação a 2019 (86%).
Nesses locais, o celular mantém o posto de principal dispositivo utilizado para conexão.
Os dados são do Módulo de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC), apurado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, durante visitas do quarto trimestre.
O levantamento tem como base mais recente a comparação entre 2019 e 2021, porque o estudo não foi realizado durante o ano de 2020 em razão da pandemia de coronavírus.
Em números absolutos, 3,947 milhões dos 4,337 milhões de lares gaúchos tinham acesso à internet em 2021. Em 2019, eram 3,654 milhões dentre 4,250 milhões de residências, segundo o IBGE.
Olhando o recorte por nível de instrução dos usuários, pessoas com Ensino Fundamental incompleto (29%) e com Ensino Médio completo (26,5%) têm destaque dentro do levantamento.
Celular
A pesquisa aponta que o celular era o principal dispositivo de acesso à internet em casa, sendo utilizado em 99,5% dos domicílios. Como uma residência pode contar com mais de um dispositivo, o computador ocupa a segunda posição, sendo utilizado em 54,4% dos domicílios gaúchos no ano passado (mesmo em queda desde de 2016). Já a TV mostra avanço como dispositivo para acesso à rede no Estado, marcando presença em 51,3% dos lares.
A parcela de domicílios e moradores gaúchos que não utiliza internet recuou de 14%, em 2019, para 9% no último ano. Dentro desse grupo, 33,3% dos moradores afirmam que o principal motivo para não contar com o serviço é que "nenhum morador sabia usar a internet".
O percentual de domicílios com televisão apresenta retração no Rio Grande do Sul desde 2018. Em 2017, 98,4% dos lares gaúchos tinham TV. Esse número caiu para 98,1% em 2018, 98% em 2019 e ficou em 97,5% em 2021. A fatia de domicílios com acesso a serviço de televisão por assinatura também recuou no período, de 39%, em 2019, para 32,4% em 2021.
Usuários
Em relação ao acesso individual no país, a pesquisa aponta que em 2021, 84,7% das pessoas de 10 anos ou mais no Brasil, o equivalente a 155,7 milhões de habitantes, acessaram a internet. Esse percentual cresce desde 2016, quando 66,1% da população nessa faixa etária utilizou a rede.
Os índices de pessoas que acessaram a internet no Norte (76,3%) e no Nordeste (78,1%) do país permaneceram inferiores aos alcançados nas demais regiões, apesar de o aumento, entre 2019 e 2021, ter sido maior nessas grandes regiões (6,3 e 8,1 pontos percentuais, respectivamente). No Brasil, 85,6% das mulheres usaram a internet no ano passado, um pouco acima do percentual apresentado pelos homens (83,7%).
Em 2021, na população de 10 anos ou mais que usou a internet, o meio de acesso indicado pelo maior número de pessoas foi o telefone celular (98,8%), seguido, em menor medida, pela televisão (45,1%), o microcomputador (41,9%) e o tablet (9,3%). O mesmo cenário foi observado em relação aos domicílios: entre 2019 e 2021, houve aumento do uso da televisão para acessar a internet e redução do uso do microcomputador e do tablet. Foi a primeira vez que a televisão superou o computador como meio de acesso à internet. (Zero Hora)
Jogo Rápido
BOLETIM INTEGRADO AGROMETEOROLÓGICO No 37/2022 – SEAPDR
A próxima semana deverá ter volumes expressivos de chuva RS. Na sexta-feira (23) e sábado (24), o ingresso de ar seco e frio vai manter o tempo firme, com declínio das temperaturas e possibilidade de geadas isoladas. No domingo (25), o tempo seco vai seguir predominando e a entrada de uma massa de ar quente favorecerá o aumento da temperatura. Na segunda (26) e terça-feira (27), o deslocamento de uma área de baixa pressão vai provocar chuva, com possibilidade de temporais isolados. Na quarta-feira (28), o ingresso de ar seco manterá o tempo firme e as temperaturas amenas em todas as regiões. Os volumes previstos deverão oscilar entre 15 e 35 mm na maioria dos municípios do RS. Na Zona Sul, Serra do Sudeste, Litoral, Região Metropolitana e Serra do Nordeste os valores esperados poderão superar 50 mm. Clique aqui e acesse os Boletins oficiais sobre clima e culturas elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Emater-RS e Irga. O documento conta com uma avaliação das condições meteorológicas da semana anterior, situação atualizada das culturas do período e a previsão meteorológica para a semana seguinte. (SEAPDR)