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16/04/2025

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 16 de abril de 2025                                                           Ano 19 - N° 4.374


Fundesa registra queda nos pedidos de indenização na pecuária leiteira no primeiro trimestre

Conselheiros do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS aprovaram por unanimidade os números do primeiro trimestre de 2025. No período, o Fundesa alcançou um saldo de R$164 milhões, com a arrecadação de mais de R$8 milhões entre contribuições e rendimentos financeiros, e a aplicação de R$2 milhões em investimentos e indenizações nas quatro cadeias que compõem o fundo. Entre os destaques do trimestre, a continuidade dos investimentos na recuperação de equipamentos e insumos perdidos ou prejudicados no período das enchentes no Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor. Para essa finalidade foram aplicados R$68 mil. O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, destaca entre os pontos apresentados na Assembleia Geral Ordinária que as indenizações tiveram o menor valor para um primeiro trimestre. Foram R$318 mil de janeiro a março, ante R$1,3 milhão no mesmo período de 2024 e R$2,4 milhões em 2023. O valor deste trimestre é o menor desde 2014. Para Kerber, a queda no número de pedidos de indenização pode representar que o setor vem fazendo seu trabalho de saneamento e controle nos rebanhos leiteiros. O Rio Grande do Sul é o campeão nacional na realização de testes de diagnóstico para brucelose e tuberculose. A medida é uma estratégia para controlar e erradicar a doença. A prestação de contas fica disponível no site em: https://www.fundesa.com.br/prestacao-de-contas


As informações são do Fundesa adaptadas pelo Sindilat RS


Passo a passo mostra como acessar o portal do Produtor Online

Desde o início de abril, produtores rurais gaúchos já podem emitir Guias de Trânsito Animal (GTAs) pelo celular no portal do Produtor Online. Basta entrar no sistema pelo login gov.br e ir em emissão da GTA. A plataforma contempla GTAs de bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, equinos, asininos, muares, suínos, abelhas e peixes. Só em casos de exceção, onde existam exigências sanitárias específicas, o produtor ainda precisa ir às Inspetorias ou Escritórios de Defesa Agropecuária do seu município.

O portal foi lançado recentemente pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). Também fazem parte do público-alvo representantes de pessoa jurídica, responsáveis técnicos de diferentes áreas, médicos veterinários habilitados, entre outros.

De forma simplificada, a emissão de GTA pode ser feita com preenchimento de poucos campos:

● Selecionar a propriedade de origem dos animais;
● Selecionar a espécie animal que deseja emitir a Guia;
● Selecionar o destino dos animais (frigorífico ou outra propriedade);
● Informar a quantidade de animais em suas respectivas categorias;
● Informar os dados gerais;

● Finalizar a GTA na confirmação dos dados informados.

O tutorial completo para os serviços do Produtor Online, como a emissão da GTA, pode ser acessado no site da Secretaria da Agricultura - Seapi.

São emitidas, por ano, cerca de 1,6 milhão de GTAs e agora é possível, com orientações claras e de forma simples, emitir a Guia em qualquer aparelho mobile. Serão apenas sete etapas a serem preenchidas, com as informações necessárias. Também é possível fazer online o estorno ou cancelamento de uma GTA, o que antes só era feito presencialmente nas Inspetorias ou Escritórios de Defesa Agropecuária.

A confirmação de recebimento de animais também poderá ser feita online e pelo celular. Assim que o produtor recebe uma GTA, o sistema já fará um alerta na primeira tela informando que ele possui esta Guia para confirmação. Isso evita pendências com o Serviço Veterinário Oficial e mantém o rebanho devidamente atualizado.

SOBRE O PORTAL

O novo portal do Produtor Online foi reformulado e modernizado. Agora o acesso ao sistema pode ser feito com o login gov.br, sem a necessidade do produtor se deslocar até uma Inspetoria para solicitar senha de acesso. As atualizações cadastrais, assim como informes sobre nascimentos e mortes de animais, poderão ser feitas facilmente, podendo o produtor estar sempre com sua "ficha" em dia.

O novo sistema também traz o recurso de notificações direcionadas para o perfil do cliente/produtor, onde o mesmo passará a receber alertas inerentes a sua atividade específica, personalizando o sistema e melhorando a comunicação com o produtor. Além disso, ele está mais responsivo, ou seja, se adapta a qualquer dispositivo móvel.

A plataforma já contempla os serviços mais utilizados pelos produtores. "A ideia é que o produtor possa focar 100% no seu trabalho no campo, cuidar de seus animais, suas plantações, sem precisar se ausentar da sua propriedade, ter deslocamentos, gastos para executar atividades burocráticas. E esta ferramenta proporciona isto, fazer tudo de forma simples, prática e na palma da mão, tornando a produção rural cada vez mais eficiente", destaca o gerente de projetos da Agricultura Digital da Seapi, Daniel Gallina.

Além disso, o portal traz também links para acesso direto ao Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro), sistema com informações agrometeorológicas importantes ao produtor.

O desenvolvimento dos novos sistemas foi realizado pela gerência de projetos da Agricultura Digital da Seapi em parceria com a Procergs (Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do RS). (EMATER RS)

GDT 378: leite em pó volta a se valorizar no mercado internacional

Leilão GDT desta terça (15/04) apresenta nova alta média nos preços, mas com queda no volume negociado. Entenda o cenário global e nacional.

O 378º leilão da plataforma Global Dairy Trade (GDT) foi realizado nesta terça-feira (15/04) e continuou apresentando variações nos preços entre as diferentes categorias de produtos. O GDT Price Index, que reflete a média ponderada dos itens comercializados, alcançou USD 4.385/ton, marcando um aumento de 1,6% em comparação com o evento anterior, conforme mostrado no Gráfico 1.

Gráfico 1. Preço médio leilão GDT


Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2025.

Entre as categorias negociadas no GDT, o leite em pó integral (LPI), principal produto do leilão, apresentou um avanço significativo, sendo comercializado por USD 4.171/ton – alta de 2,8% em relação ao evento anterior, conforme ilustrado no Gráfico 2.

Gráfico 2. Preço médio LPI

Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2025.

O leite em pó desnatado e o queijo Cheddar apresentaram quedas em seus preços no último evento, com recuos de 2,3% e 1,8%, respectivamente. Em contrapartida, algumas categorias registraram alta, como a Mozzarela, com avanço de 5,4%, e a manteiga, que subiu 1,5%.

A Tabela 1 apresenta os preços médios dos derivados ao fim do evento, assim como suas respectivas variações em relação ao leilão anterior.

Tabela 1. Preço e variação do índice dos produtos negociados no leilão GDT em 15/04/2025.

Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2025.
Redução no volume negociado permanece

O volume negociado no leilão manteve a tendência de queda. Ao todo, foram comercializadas 16.718 toneladas, o que representa uma redução de 5,2% em comparação com o evento anterior. Esse é o menor volume registrado desde agosto de 2019.

Gráfico 3. Volumes negociados nos eventos do leilão GDT.

Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2025.
Impacto nos contratos futuros

Os contratos futuros de leite em pó integral na Bolsa da Nova Zelândia (NZX Futures) apresentaram correções positivas para os próximos meses em relação às expectativas de março, porém no cenário ao longo do ano os preços futuros continuam a indicar retrações.

Gráfico 4. Contratos futuros de leite em pó integral (NZX Futures).

Fonte: NZX Futures, elaborado pelo MilkPoint Mercado, 2025.

E como os resultados do leilão GDT afetam o mercado brasileiro?

De modo geral, observa-se um mercado com demanda aquecida, enquanto a oferta segue em retração, influenciada pela queda na produção sazonal da Nova Zelândia — o que eleva a competição entre os compradores no leilão. 

Os preços futuros vêm oscilando tanto em função desta mudança de estação quanto por questões geopolíticas, como as tarifações que aumentam as tensões comerciais entre Estados Unidos e China — principal importador global de lácteos. Além disso, o preço do petróleo segue gerando preocupações quanto aos custos de frete para exportações.

Neste contexto de valorização dos preços internacionais, os valores praticados nas exportações pelos nossos principais fornecedores (Argentina e Uruguai) também devem permanecer elevados. Somado a isso, o câmbio real/dólar vem operando em patamares mais altos nos últimos dias, o que aumenta o custo de importação para os compradores brasileiros. Como consequência, espera-se uma redução no volume de importações nos próximos meses. (Milkpoint)


Jogo Rápido

Mercado de Queijos | Muçarela ou mussarela? Jeito certo de escrever vai dar um nó na sua cabeça
Você certamente já escreveu “mussarela” assim, com dois ‘S’; ou então já viu escrito em algum cardápio por aí. Mas essa não é a forma correta de redigir a palavra. Apesar de mussarela com dois ‘S’ ser mais popular, a palavra deve ser grafada com “ç” (cê-cedilha): muçarela. A definição está exposta no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), publicado pela Academia Brasileira de Letras. Explicação está no aportuguesamento de uma palavra de origem italiana. Muçarela vem de mozzarella, uma palavra italiana – especialmente do dialeto napolitano. Há uma regra que impõe a escrita com o cê-cedilha. Quando as palavras estrangeiras que sofrem processo de aportuguesamento, o fonema /ce/, antecedido pelas vogais “a”, “o” e “u”, devem, necessariamente, ser escritas com cê-cedilha, resultando em: “ça”, “ço”, “çu”. Há muitos exemplos de palavras nas quais isso acontece. Açaí e paçoca, oriundas de línguas indígenas e africanas; açúcar, proveniente do árabe; praça, de origem espanhola, palhaço, palavra que também vem do italiano, assim como “muçarela”. Especialistas recomendam escrever “muçarela” em vestibulares e concursos públicos. Mesmo que “mussarela” seja uma maneira representativa por sua força popular, contraria o sistema ortográfico vigente e não está representada no VOLP da ABL. (Bol via EdairyNews)


 
 
 

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