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26/03/2025

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 26 de março de 2025                                                         Ano 19 - N° 4.359


Leite projetado a R$ 2,5214 em março no RS

O valor projetado para o leite no Rio Grande do Sul no mês de março é de R$ 2,5214 o litro. O estudo, divulgado pelo Conseleite nesta quarta-feira (26/03) durante reunião em Santa Cruz do Sul (RS), indica uma elevação de 0,62% em relação ao projetado para o mês de fevereiro que foi de R$ 2,5058. Os dados levam em conta os primeiros 20 dias do mês e foram realizados com base nos novos parâmetros de cálculo implementados em janeiro deste ano. O valor consolidado do mês de fevereiro de 2025 ficou em R$ 2,4972, 1,03% acima do consolidado de janeiro (R$ 2,4718).


Crédito da foto: Jair Mello 

O encontro de lideranças dos produtores, indústrias e cooperativas do setor lácteo ocorreu durante a programação da Expoagro Afubra e dá sequência ao projeto de interiorização dos encontros mensais do colegiado. Segundo o coordenador do Conseleite, Darlan Palharini, foi uma reunião muito produtiva que contou com representantes da região. “Essas agendas nos permitem levar o trabalho do Conseleite e de sua Câmara Técnica a diferentes bacias leiteiras, debater a questão preço com produtores nas regionais e explicar a metodologia de trabalho implementada”, salientou.

Parâmetros anteriores
Durante a reunião, o Conseleite ainda divulgou os dados compilados com base nos parâmetros de 2021, estratégia adotada para garantir uma transição segura entre os dois modelos de cálculo. Nesta modalidade, o valor de referência do leite projetado para março ficou em R$ 2,5303 frente a um projetado de fevereiro de R$ 2,5247. O consolidado de fevereiro fechou em R$ 2,5145.

Assessoria de imprensa Sindilat RS


Conseleite Paraná

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 25 de março de 2025 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Fevereiro de 2025 e a projeção dos valores de referência para o mês de Março de 2025, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana.

Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Março de 2025 é de R$ 4,4449/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br.

Conseleite Paraná

Mitos e verdades na indústria de laticínios

Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, o Brasil, produz mais de 34 bilhões de litros de leite, sendo o terceiro maior produtor em todo o mundo. Ainda segundo o Ministério da Agricultura e da Pecuária, a produção de lácteos está presente em 98% dos municípios brasileiros e gera emprego para aproximadamente 4 milhões de pessoas. Graças à sua relevância para a economia, a modernização do setor vem se tornando uma necessidade estratégica. Ao mesmo tempo, ela ainda enfrenta algumas resistências devido a mitos que rondam a utilização de tecnologia na produção e no processamento de laticínios.  

A Tetra Pak, líder mundial em soluções para processamento e envase de alimentos, é a parceira ideal para a indústria na busca por inovação, eficiência e sustentabilidade. “Nós trabalhamos continuamente para oferecer tecnologias que ajudam nossos clientes a otimizar processos, reduzir desperdícios e agregar valor aos seus produtos, sempre com foco na qualidade e na segurança do alimento”, afirma Ana Paula Forti, Diretora de Processamento da Tetra Pak Brasil. Por isso, reforçando seu papel de parceira da indústria, a Tetra Pak desvenda quatro mitos que rondam a indústria de laticínios no país. 

1 – Não vale a pena investir em maquinário novo para a produção já que o custo seria muito alto. 

Mito. Apesar de exigir um investimento inicial, novos equipamentos trazem benefícios que, a longo prazo, superam os custos. A Tetra Pak oferece a seus clientes a tecnologia OneStep, que reduz o número de etapas na produção de leite – unindo separação, padronização e tratamento UHT e seguindo direto para a estocagem asséptica, sem a necessidade do estoque intermediário – e, em comparação com as linhas tradicionais, pode reduzir o custo operacional entre 20 e 40%, o gasto de água em 30% e o de energia em 28%. Além disso, os processos modernos garantem a segurança do alimento, permitindo que as indústrias alcancem os altos padrões internacionais de qualidade. “Nós, como parceiros da indústria de alimentos e bebidas, entregamos a nossos clientes equipamentos e soluções que integrem inovação e eficiência, de maneira que a automação também minimize erros e falhas operacionais, de maneira que as perdas, assim, tornando a produção mais consistente e confiável”, conclui Ana Paula Forti. 
 
2 – Uma produção automatizada significa menos qualidade e sabor do que uma produção manual  

Mito. Com os avanços nas tecnologias de processamento e envase, os produtores podem contar com soluções que unem inovação e qualidade, preservando as características originais e únicas de seus produtos. A Tetra Pak disponibiliza equipamentos modernos e eficientes, que garantem altos padrões de qualidade enquanto otimizam a eficiência e a produtividade. O Misturador de Corte Elevado da Tetra Pak®, por exemplo, é ideal para produção de requeijão e outros queijos cremosos culinários, pois permite a padronização dos produtos e melhor eficiência A adoção dessas tecnologias possibilita que os produtores consigam oferecer produtos de alta qualidade de forma consistente, atendendo às exigências do mercado e às expectativas dos consumidores. 

3 – Minha produção já tem alguns dos processos automatizados, não preciso modernizar mais   

Mito. Automatizar apenas uma parte da produção pode, de fato, gerar melhorias pontuais. Por outro lado, a modernização contínua e integrada maximiza a eficiência e a competitividade da indústria. Além dos benefícios já citados de padronização e qualidade, a automação também possibilita uma maior diversidade no portifólio de produtos, permitindo criações e inovações com maior valor agregado. Segundo o Tetra Pak Index 2023, 70% dos consumidores afirmam que a saúde se tornou mais importante nos últimos anos; ao mesmo tempo, 70% dizem que os produtos saudáveis não devem ser prejudiciais ao meio ambiente. Com equipamentos modernos e uma linha de produção homogênea, é possível entregar ao consumidor alimentos mais saudáveis e sustentáveis, atendendo às exigências do mercado. Um dos exemplos mais relevantes desse reaproveitamento é o soro do leite, conhecido como whey protein. Antes considerado um resíduo da produção de queijos, hoje ele se tornou um ingrediente essencial na formulação de bebidas proteicas e outros produtos funcionais. “Temos como compromisso apoiar nossos clientes na transformação de desafios em oportunidades. O mercado de whey exemplifica perfeitamente como, por meio da tecnologia adequada, é possível converter subprodutos em soluções inovadoras”, completa Ana Paula Forti.  

4 – Comprar e manter equipamentos de um mesmo fabricante não interfere na eficiência da produção   

Mito. Uma linha de produção homogênea – ou seja, composta por equipamentos oferecidos por um mesmo fabricante – pode ajudar não apenas na eficiência, mas também na segurança e na sustentabilidade da produção. Esse modelo assegura consistência na qualidade dos produtos, pois aumenta a rigorosidade dos processos e reduz os riscos de falhas e contaminação. A padronização dos processos permite uma maior eficiência operacional, diminuindo desperdícios e otimizando o uso de recursos naturais – o que também contribui diretamente com a redução de impactos ambientais. Além disso, a integração entre máquinas também facilita a automação e a digitalização da produção, melhorando o controle detalhado de toda a cadeia produtiva. A Tetra Pak, além de oferecer equipamentos, tecnologias e soluções, também capacita os produtores; dessa forma, a empresa proporciona o aumento da eficiência e da qualidade por meio do funcionamento consistente e uniforme das linhas de produção da indústria de laticínios. (Néctar Comunicação Corporativa)


Jogo Rápido

Grupo Piracanjuba fará investimento de R$ 65 milhões em unidade de Carazinho
A planta carazinhense do Grupo Piracanjuba, que tem como foco a produção de leite e derivados, receberá um investimento de R$ 65 milhões para aprimorar a operação. Desse montante, mais de R$ 36 milhões serão destinados para a Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), com produção de biogás, e quase R$ 29 milhões serão para a construção de uma nova caldeira movida à biomassa (eucalipto) e biogás. O diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Grupo Piracanjuba, Jefferson Dias de Araújo, adianta que a planta gaúcha terá capacidade para produzir aproximadamente 7 mil metros cúbicos normais (Nm³) de biogás por dia. “Estamos em fase de finalização dos projetos, assim que isso acontecer entraremos na etapa de licenciamento para a construção”, detalha o dirigente. Ele calcula que as obras iniciarão ainda este ano, com previsão de começar as operações em torno de 10 a 12 meses. Araújo explica que o biogás é um combustível gerado a partir da ação de microrganismos. Esses microrganismos se alimentam de matéria orgânica e um dos subprodutos dessa alimentação é o metano. O metano sai do sistema de tratamento de efluentes com um teor próximo de 70% e capaz de ser queimado para gerar energia. No caso da empresa, ele será queimado substituindo parte da biomassa de eucalipto na geração de vapor na caldeira. Sobre a matéria-prima utilizada, o diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Grupo Piracanjuba destaca que uma indústria de laticínios passa por limpezas frequentes. Nesse processo, a água lava as paredes internas dos equipamentos que estão com residual de leite e os produtos que são fabricados na unidade como o leite UHT, leite condensado, creme de leite e achocolatado. Esse resíduo, que é matéria orgânica, alimenta os microrganismos em um reator biológico, chamado de biodigestor, na Estação de Tratamento de Efluentes. O produto final é uma água limpa, tratada, e o biogás rico em metano. A ação do Grupo Piracanjuba contará com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que recentemente aprovou financiamento no valor de R$ 150 milhões com recursos do Fundo Clima. O valor será destinado para a implantação de quatro Estações de Tratamento de Efluentes Industriais com produção de biogás. Além da unidade de Carazinho, serão contemplados os complexos de Araraquara (SP), Três Rios (RJ) e São Jorge D´Oeste (PR). Os recursos também serão aproveitados para substituir caldeiras que atualmente consomem combustível fóssil nas unidades paulista e fluminense. A captação do biogás nessas quatro plantas, de acordo com o Grupo Piracanjuba, poderá evitar a emissão de 152,7 mil toneladas de CO₂ equivalente (CO₂e) por ano, logo que as plantas atingirem seus máximos de produção. Além disso, são esperadas nessas ETEs a elevação na eficiência, a melhora nos controles operacionais e a redução de custos. (Jornal do Comércio)


 
 
 

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