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20/03/2025

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 20 de março de 2025                                                         Ano 19 - N° 4.351


Conselho Técnico da Pecuária Leiteira tem nova presidência

O Conselho Técnico Operacional da Pecuária Leiteira do Fundesa-RS elegeu essa semana seu novo comando para o próximo biênio. O presidente da Febrac e da Gadolando, Marcos Tang assume a presidência, apoiado pela coordenadora do Programa de Tuberculose e Brucelose na Secretaria da Agricultura, Ana Cláudia Groff, na vice-presidência.Tang sucede Rodrigo Rizzo, da Farsul, que permaneceu no cargo por dois anos. Rizzo destaca os desafios enfrentados em sua gestão, incluindo o ano atípico de 2024 em função da enchente que afetou diretamente a bacia leiteira do Rio Grande do Sul. “Mesmo assim mantivemos, com alguns avanços, o status sanitário do rebanho leiteiro do estado.”Já o novo presidente, Marcos Tang, aponta o papel importante do Conselho Técnico como validador das propostas para avançar na sanidade animal do estado. “Ninguém quer ter problemas sanitários em sua propriedade, mas se tiver, que que eliminar rapidamente e evitar que se propague. E o Fundesa é de extrema importância para dar mais segurança ao produtor e mantê-lo na atividade”, destacou. Para Tang, é uma honra e um grande compromisso ter sido escolhido para o cargo de presidente do CTO.

O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, agradeceu a atuação de Rodrigo Rizzo no cargo e desejou sucesso ao novo presidente Marcos Tang. “A presidência de um CTO exige atenção e diplomacia. É uma difícil tarefa que envolve coordenar atividades e atender as demandas, mantendo uma boa gestão técnica e administrativa.”

Na reunião foi aprovada a nova tabela de indenizações da pecuária leiteira, de acordo com o reajuste da UPF, de 4,71% em relação ao exercício anterior. O novo valor passará pela aprovação do Conselho Deliberativo na Assembleia Geral Ordinária de 15 de abril.

Veja no link abaixo os valores atuais da tabela de indenizações.

https://fundesa.com.br/_files/pasta/1/623b808396e5f.pdf

Sobre os Conselhos Técnicos Operacionais

O Fundesa possui quatro Conselhos Técnicos Operacionais do Fundesa, um de cada cadeia que integra o fundo. Os CTOs são grupos formados por representantes das quatro cadeias produtivas, incluindo técnicos do Ministério e da Secretaria da Agricultura. Têm papel importante no desenvolvimento e na defesa sanitária animal no estado e são responsáveis por propor ações e estratégias voltadas para a sanidade animal. As propostas elaboradas pelos CTOs são analisadas e votadas pelo Conselho Deliberativo do Fundesa. (FUNDESA)


GDT 376: leite em pó se mantém valorizado no mercado internacional

O 376º leilão da plataforma Global Dairy Trade (GDT) foi realizado nesta terça-feira (18/03) e apresentou movimentos de preços variados entre as categorias de produtos. Leia mais!

O 376º leilão da plataforma Global Dairy Trade (GDT) foi realizado nesta terça-feira (18/03) e apresentou movimentos de preços variados entre as categorias de produtos.

O GDT Price Index, que representa a média ponderada dos produtos negociados, fechou em USD 4.245/ton, registrando uma estabilidade em relação ao evento anterior, conforme mostrado no Gráfico 1.

Gráfico 1. Preço médio leilão GDT

Nos primeiros meses de 2025, o leite em pó integral (LPI), principal produto negociado no GDT, registrou uma sequência de altas que o consolidou em patamares mais elevados. No leilão anterior, porém, apresentou sinais de perda de força, com pequenos recuos. Já no último leilão, o preço médio da categoria se estabilizou, fechando em USD 4.052/ton – um pequeno aumento de 0,2% em relação ao leilão da primeira quinzena de março, conforme ilustra o Gráfico 2.

Gráfico 2. Preço médio LPI

Por outro lado, algumas categorias seguem em alta, como o Cheddar (+1,0%) e a Mozzarella, que avançou 5,1%. Além dessas categorias, destaca-se o patamar de preços da manteiga, que com o avanço de 1,1% no último leilão renovou seus valores máximos no leilão. A Tabela 1 apresenta os preços médios dos derivados ao fim do evento, assim como suas respectivas variações em relação ao leilão anterior.

Tabela 1. Preço e variação do índice dos produtos negociados no leilão GDT em 18/03/2025.

Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2025.
 
Redução no volume negociado

O volume negociado no leilão seguiu em queda. Foram comercializadas 19.540 toneladas, o que representa uma retração de 6,9% em relação ao evento anterior. Esse é o menor volume negociado para um mês de março desde 2018.

Gráfico 3. Volumes negociados nos eventos do leilão GDT.

Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2025.
 
Impacto nos contratos futuros
Os contratos futuros de leite em pó integral na Bolsa da Nova Zelândia (NZX Futures) seguem apresentando correções de baixas para os próximos meses, com uma expectativa de demanda internacional mais contida e algum crescimento da oferta dos principais países exportadores.
 
Gráfico 4. Contratos futuros de leite em pó integral (NZX Futures).

Fonte: NZX Futures, elaborado pelo MilkPoint Mercado, 2025.

E como os resultados do leilão GDT afetam o mercado brasileiro?
Similar ao último leilão, o cenário de estabilidade no índice mantém os valores internacionais elevados, acima das médias dos últimos anos. Com isso, mercados compradores como Oriente Médio, Norte da África (especialmente a Argélia) e Ásia (com destaque para a China) seguem demandando produtos da Argentina e do Uruguai, intensificando a concorrência com o Brasil.

Nesse contexto, espera-se que o Brasil continue enfrentando uma oferta mais restrita do Mercosul, o que pode contribuir para a manutenção dos atuais preços no mercado interno. 

Outro ponto relevante sobre o resultado do Global Dairy Trade de 18 de março de 2025 é a incerteza no curto prazo do mercado global de leite. A ameaça de novas tarifas impostas pelos Estados Unidos, especialmente sobre seus vizinhos Canadá e México, impacta diretamente a cadeia láctea. Nos últimos anos, os EUA supriram grande parte da demanda desses países, mas, diante da possibilidade de barreiras comerciais, Canadá e México podem buscar novas fontes de abastecimento, especialmente no mercado europeu. (Milkpoint)

Copom eleva juros básicos da economia para 14,25% ao ano

Preço dos alimentos e incertezas globais influenciaram decisão

A alta do preço dos alimentos e da energia e as incertezas em torno da economia global fizeram o Banco Central (BC) aumentar mais uma vez os juros. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa Selic, juros básicos da economia, em 1 ponto percentual, para 14,25% ao ano.

Além de esperada pelo mercado financeiro, a elevação em 1 ponto havia sido anunciada pelo Banco Central na reunião de janeiro.

Essa foi a quinta alta seguida da Selic. A taxa está no maior nível desde outubro de 2016, quando também estava em 14,25% ao ano. A alta consolida um ciclo de contração na política monetária.

Após chegar a 10,5% ao ano de junho a agosto do ano passado, a taxa começou a ser elevada em setembro do ano passado, com uma alta de 0,25 ponto, uma de 0,5 ponto e duas de 1 ponto percentual.

Inflação

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em fevereiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial, ficou em 1,48%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o fim do bônus de Itaipu sobre a conta de luz e o preço de alguns alimentos contribuíram para o índice.

Com o resultado, o indicador acumula alta de 4,87% em 12 meses, acima do teto da meta do ano passado. Pelo novo sistema de meta contínua em vigor a partir deste mês, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%.

No modelo de meta contínua, a meta passa ser apurada mês a mês, considerando a inflação acumulada em 12 meses. Em março de 2025, a inflação desde abril de 2024 é comparada com a meta e o intervalo de tolerância. Em abril, o procedimento se repete, com apuração a partir de maio de 2024. Dessa forma, a verificação se desloca ao longo do tempo, não ficando mais restrita ao índice fechado de dezembro de cada ano.

No último Relatório de Inflação, divulgado no fim de dezembro pelo Banco Central, a autoridade monetária manteve a previsão de que o IPCA termine 2025 em 4,5%, mas a estimativa pode ser revista, dependendo do comportamento do dólar e da inflação. O próximo relatório será divulgado no fim de março.

As previsões do mercado estão mais pessimistas. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 5,66%, mais de 1 ponto acima do teto da meta. Há um mês, as estimativas do mercado estavam em 5,6%.

Crédito mais caro

O aumento da taxa Selic ajuda a conter a inflação. Isso porque juros mais altos encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas maiores dificultam o crescimento econômico.

No último Relatório de Inflação, o Banco Central elevou para 2,1% a projeção de crescimento para a economia em 2025.

O mercado projeta crescimento um pouco menor. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 1,99% do PIB em 2025.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir. (Zero Hora)


Jogo Rápido

Piracanjuba ProForce é nova marca da linha de proteicos da Piracanjuba
Com a qualidade de sempre, produtos com a nova marca começam a ser distribuídos nos principais pontos de vendas do país a partir de março. Na versão UHT, a novidade se estende ao lançamento de dois sabores: Cookies and Cream e Banoffee. A linha de proteicos da Piracanjuba agora tem nova marca, Piracanjuba ProForce. O nome substitui Piracanjuba Whey, mas sem alterar a qualidade dos produtos dessa categoria. A novidade alcança tanto o whey protein em pó como as bebidas prontas para beber com alto teor de proteína. Estas, inclusive, ganham dois novos sabores: Cookies and Cream e Banoffee, que entram no lugar das versões baunilha e banana, respectivamente. Além de atender uma demanda da legislação, a mudança de nomenclatura vem reforçar o compromisso da marca em oferecer soluções proteicas, nutritivas, práticas e saborosas. “Com ProForce ganhamos mais corpo para expansão da linha de proteinados da Piracanjuba, com produtos que envolvam performance e energia”, destaca a diretora de Marketing do Grupo Piracanjuba, Lisiane Campos. A mudança também está em linha com o posicionamento da Piracanjuba, que tem como essência ‘Para viver bem’. “Com Piracanjuba Proforce, a marca amplia a presença na jornada do consumidor, oferecendo um portfólio mais diversificado que acompanha as necessidades dos consumidores, que estão cada vez mais atentos à saúde e ao bem-estar" complementa Lisiane. As primeiras bebidas proteicas da Piracanjuba foram lançadas em 2018. Atualmente, a marca está entre as mais vendidas no ranking de bebida com alto teor de proteína, segundo dados de 2024, da Nielsen. O portfólio, hoje, inclui 11 bebidas, sendo cinco versões com 23g de proteínas e seis com 15g de proteínas. “São opções práticas e gostosas para quem busca reforçar a quantidade diária de consumo de proteína”, cita Lisiane. Além das bebidas, no ano passado a marca lançou suplemento em pó com 21g de proteínas por porção. O produto está disponível nos sabores Chocolate e Milk, em potes com 450g. “Ao ampliar e diversificar nossa linha de proteicos esperamos atender a demanda, cada vez maior, por produtos que se encaixem na rotina de quem prioriza o cuidado com a saúde e o bem-estar. É pensando nesse público, que vai do atleta aos praticantes de atividades físicas leves, que seguimos investindo em inovação e novidades que aliem praticidade a qualidade, característica indispensável aos produtos da marca”, explica Lisiane. O desenho da nova logomarca foi desenvolvido pela FutureBrand e simboliza a energia em movimento, voltada à alta performance. Com curvas suaves, a marca transmite a simplicidade e a fluidez de uma vida em constante movimento. Portfólio diversificado: - Bebidas em embalagens de 250ml e com 23g de proteínas. Atuais sabores disponíveis: Frutas Vermelhas, Cacau, Pasta de Amendoim, Cookies and Cream e Banoffee. Bebidas com 15g de proteínas: Quatro opções na versão 250ml: Chocolate, Morango, Coco e Café +. Duas opções em embalagens de 1 litro: Coco e Chocolate. - Whey protein em pó com 21g de proteínas por porção Em embalagens de 450g, está disponível nos sabores Chocolate e Milk. (As informações são da Pirancajuba)


 
 
 

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