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17/03/2025

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 17 de março de 2025                                                         Ano 19 - N° 4.348


Live sobre a Plataforma SDA Digital trará novidades para registro de estabelecimentos sob SIF

O Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA), vinculado à Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), promoverá no dia 25 de março de 2025, às 09h30, uma live especial para apresentar a Plataforma SDA Digital e suas novas funcionalidades para o registro de estabelecimentos sob o Serviço de Inspeção Federal (SIF).

O evento será transmitido pelo Canal da Enagro no YouTube (acesse aqui) e contará com a presença de Carla Bueno (DIREC/DIPOA) e Paulo Groba (CSG/DIPOA), que abordarão as principais novidades do sistema, facilitando o entendimento e a adesão dos usuários ao novo formato digital.

O que esperar da live?

● Apresentação das novas funcionalidades da Plataforma SDA Digital.

● Esclarecimento de dúvidas sobre o uso da ferramenta.

● Sessão interativa de perguntas e respostas com os especialistas.

Os interessados em enviar perguntas previamente podem acessar o formulário oficial por meio do link: https://forms.office.com/r/msJVyv6DvR.

Recursos e materiais adicionais:

Para aqueles que desejam se aprofundar no tema, estão disponíveis os seguintes materiais:

● Informações gerais sobre o Registro de Estabelecimentos - SIF ou ER: Clique aqui

● Manual da Plataforma SDA Digital: Acesse aqui

● Acesso à Plataforma SDA Digital: https://sdadigital.agricultura.gov.br/sda/home

A iniciativa reforça o compromisso do MAPA com a modernização dos processos e a digitalização dos serviços, promovendo maior agilidade e transparência no registro de estabelecimentos sob inspeção federal.

Não perca! Anote na agenda: 25 de março, às 09h30, no Canal da Enagro no YouTube.
 
Sindilat com informações do MAPA

Inteligência artificial na produção leiteira

Universidade de Passo Fundo prepara-se para desenvolver pesquisa inédita no Rio Grande do Sul, a qual pretende monitorar a saúde animal a partir do uso de algoritmos e tecnologias que analisem amostras do leite

No campo, cada detalhe faz a diferença para reduzir as perdas, aumentar a produtividade e a rentabilidade. Com olhar voltado para o futuro, a Universidade de Passo Fundo (UPF) prepara-se para utilizar a inteligência artificial como ferramenta estratégica em uma pesquisa inovadora. A iniciativa pioneira da universidade no Rio Grande do Sul foi contemplada com R$ 2 milhões em recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para a montagem do laboratório multidisciplinar que vai utilizar algoritmos combinados com tecnologia para diagnósticos antecipados da saúde das vacas, por meio da coleta de amostras de leite.

O coordenador do curso de Medicina Veterinária da UPF, professor Carlos Bondan, lidera o projeto de pesquisa e explica que o leite é um fluido orgânico, a exemplo do sangue que é utilizado para apurar doenças através da análise de laboratório.

“Vamos analisar inclusive parâmetros que não são muito frequentes e solicitações por parte dos produtores”, adianta, acrescentando que as novas avaliações têm potencial de identificar problemas nas fêmeas leiteiras, principalmente aqueles relacionados ao metabolismo e, às condições nutricionais, além das doenças infecciosas.

“É um primeiro passo desafiador. Porque vamos precisar de amostras individuais por vaca e atualmente o controle leiteiro no Brasil não é realizado de uma forma tão intensa e corriqueira como em outros países”, explica Bondan. Segundo ele, isso já é comum no Canadá, Estados Unidos e alguns países da Europa. “Na Holanda, uma vez por mês, os produtores coletam o leite das vacas em ordenha para esse tipo de análise, tendo informações individuais de cada exemplar. Então consegue-se, por vezes, até antever um problema sanitário prestes a ocorrer”, sublinhou.

Com o projeto, o coordenador do curso de Medicina Veterinária da UPF antecipa que se quer ir além, inclusive, com um prognóstico de uma doença subclínica nas fêmeas em virtude de indicadores já existentes. “A intenção é mostrarmos problemas que irão resultar em perdas. Seja de bem-estar, produtiva ou de qualidade do leite”, explica. Bondan, ressalta que as variações do clima e do solo em que o alimento foi cultivado (para as vacas leiteiras) são alterações que também podem trazer comprometimentos para a produtividade, a qualidade e a saúde dos animais. “Por isso, criaremos um banco de dados onde iniciaremos com as mais diferentes informações. É aí que entra a inteligência artificial, avaliando estatisticamente um problema que vamos determinar”, detalha.

De acordo com Bondan, o objetivo final do projeto é bem audacioso se a cadeia láctea se somar a ideia, que é fazer com que o Rio Grande do Sul seja positivamente diferenciado no setor. “Tornar o nosso leite conhecido como o melhor em termos de qualidade, produção e rentabilidade do Brasil”, afirmou. Para isso, a intenção é criar uma ferramenta em que todos os atores do sistema produtivo gaúcho possam ter acesso, tanto o produtor, quanto os técnicos e a indústria.

Nessa direção, o professor Carlos Bondan adianta que será criada uma inteligência artificial específica para o projeto. “Não compraremos nenhum software ou metodologia. Serão desenvolvidos única e exclusivamente pela Universidade de Passo Fundo”, garante.

Bondan detalha que as equipes de trabalho já estão formadas e que a iniciativa aguarda apenas a licitação para a aquisição de equipamentos de alto valor. “O projeto em si tem um orçamento de R$ 5 milhões, mas com os recursos que obtivemos com a Finep já conseguiremos iniciá-lo”, pontuou.

O coordenador do curso de Medicina Veterinária da UPF antecipa ainda que a expectativa é de que as primeiras conclusões e resultados do projeto sejam apurados no período de dois a cinco anos.

“Vai depender muito da aderência da cadeia láctea porque eu não consigo produzir informação se não tenho dados, análise de leite. E não é avaliação do tanque refrigerador do leite, embora esse também seja importante, mas não mais do que as análises individuais”, sublinhou.

Bondan destaca que quanto mais propriedades leiteiras participarem mais robusto será o banco de dados e mais assertiva será a inteligência artificial. “Precisaremos de rebanhos distribuídos em diversas regiões do Rio Grande do Sul. Existem muitas diferenças edafoclimáticas (de clima e solo) que compreendem desde a temperatura, o índice pluviométrico, o solo, as plantas. As condições particulares de uma determinada região ou microrregião influenciam o leite”, explica.

O professor acredita que o conjunto de informações do banco de dados e suas correlações poderá auxiliar na tomada de decisões do produtor rural para entregar um leite ainda melhor. “Temos uma preocupação muito grande com o setor produtivo do leite. Entendemos que é muito importante para as economias locais e do Estado do Rio Grande do Sul”, conclui. Bondan chamou atenção para o fato de o alimento gaúcho possuir qualidade e sua produção seguir uma série de legislações rígidas, estabelecidas por órgãos federais, estaduais e municipais. “Queremos torná-lo ainda melhor. Tudo evolui e o produtor não pode ficar obsoleto no uso de tecnologia pois isso pode refletir diretamente na sua receita e ganho”, finaliza. (Correio do Povo)

Fórum MilkPoint Mercado: É AMANHÃ! Confira a programação completa

Acontece amanhã, em Campinas, a 17ª edição do Fórum MilkPoint Mercado. Confira a programação completa e participe!

O Fórum MilkPoint Mercado 2025 está chegando. A sua 17ª edição acontece amanhã, 18 de março, em Campinas/SP.

No evento, vamos discutir os principais desafios e oportunidades para a indústria láctea em 2025, trazendo insights estratégicos sobre temas essenciais. Confira a programação completa:

Bloco 1 - Cenários de Mercado
Abertura do Painel - Valter Galan, Diretor Técnico e de Novos Negócios da MilkPoint Ventures

Cenário do consumo de lácteos: como fechamos 2024 e como começamos 2025 - André Penariol, CEO da BU Rock Conecta

Cenário econômico e possíveis impactos do novo governo americano no mercado lácteo no mundo - Glauco Carvalho, Pesquisador da Embrapa

Do Campo ao Mercado: Sustentabilidade, Gestão Financeira e Logística no Setor Lácteo - Ben French, Diretor Associado do Programa de Suprimentos Sustentáveis VIVE na Czarnikow e Tom Soutter, Trader Sênior na Czarnikow

Tendências do Mercado Lácteo no Mercosul para 2025 - Andres Padilla, Industry Specialist na Rabobank Brasil

Proteção de preços de milho e soja: o que já poderíamos ter feito e o que ainda podemos fazer olhando o cenário para 2025? - Alberto Pessina, Fundador e CEO da Agromove

Cenários para o mercado lácteo - Matheus Napolitano, Analista de Mercado na MilkPoint Ventures

O futuro da produção de leite no Brasil - Marcelo Pereira de Carvalho, CEO da MilkPoint Ventures

Perguntas e Debate

Bloco 2 - Gestão de Custos e Eficiência Operacional na Cadeia Láctea

Logística compartilhada na distribuição de produtos lácteos: oportunidades e limitações do mercado brasileiro - Graciela Civolani, Diretora de Suply Chain na Danone

Gargalos e Oportunidades nos custos da cadeia de abastecimento de leite de produtores - Juliana Santiago, Consultora de Projetos da MilkPoint Ventures e Luana Chiminasso, Consultora de Projetos Jr. da MilkPoint Ventures

Uso de Instrumentos FOSS para otimização dos processos lácteos adicionando valor a cadeia - Priscila Tortelli, Diretora Geral da FOSS no Brasil

Perguntas e Debate

Milk break

Oportunidades na precificação do leite matéria-prima - onde estamos/dificuldades/oportunidades - Valter Galan, Diretor Técnico e de Novos Negócios da MilkPoint Ventures

Desbloqueando a Performance por meio da Digitalização da Cadeia de Suprimentos - Fede Lang, Head of Customer Success, MADCAP

Perguntas e Debate

Mesa Redonda: Sistemas de remuneração do leite: para qual direção caminha a indústria?
Armindo José Soares Neto, Diretor Executivo de Captação na Alvoar Lácteos
Edney Murillo Secco, Diretor de Compra de Lácteos no Grupo Piracanjuba
Rafael Junqueira, Diretor de Captação de Leite - Lactalis do Brasil e Uruguai
Ricardo Rodrigues, Diretor Compras de Leite & Agropecuária na Scala
Roberto Victor Hegg, Diretor de Supply Chain na Tirolez

Encerramento e Queijos & Vinhos

Estes e outros temas serão abordados por especialistas do setor, reunindo os principais players da cadeia láctea para um dia de muito conhecimento e networking.

Se não puder estar presencialmente, você ainda tem a chance de acompanhar todas as análises estratégicas e debates do Fórum MilkPoint Mercado na modalidade online, com transmissão ao vivo e acesso às gravações por 30 dias.

Se você ainda não garantiu sua participação, essa é a sua última chance! Acesse o site oficial do evento e inscreva-se agora. Não fique de fora do debate que definirá os rumos do mercado lácteo! Associados do Sindilat garantem 10% de desconto clicando aqui.

Milkpoint


Jogo Rápido

Mudança de gestão na superintendência do Rio Grande do Sul
O advogado Glauto Lisboa Melo Júnior tomou posse, nesta sexta-feira (14), no cargo de superintendente regional da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no Rio Grande do Sul. Glauto Lisboa é funcionário da Conab desde 2008 e já foi assistente da Superintendência Regional e superintendente Regional da Companhia no estado. (Conab)


 
 
 

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