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23/01/2025

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 23 de janeiro de 2025                                                        Ano 19 - N° 4.310


Siga Agro passará a emitir atestados sanitários do rebanho leiteiro gaúcho

Os associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado (Sindilat/RS) estão prestes a acessar novos serviços digitais para a emissão de atestados de conformidade sanitária e declaração anual dos rebanhos. Os detalhes da operação foram apresentados nesta quarta-feira (22/02/) e integram a plataforma digital Siga Agro - Serviços de Informações gaúchas que passarão a ser ofertados à indústria e cooperativas com base em dados públicos. A iniciativa é promovida pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), pelo Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do RS (Procergs), pela Universidade do Estado do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e pelo Tesouro do Estado. O serviço, que está em fase de validação, deve desburocratizar as emissões dos dados das Inspetorias Veterinárias e Zootécnicas (IVZs). “Atualmente o produtor precisa se deslocar até as inspetorias para solicitar as declarações, analisadas de maneira individual. Somente após o trâmite o documento é liberado. Com a modernização, essa documentação será acessada diretamente pelas indústrias e cooperativas, agilizando o trabalho”, assinalou o secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini. 
 

 
Responsável pelo desenvolvimento do serviço, Profª Dra. Maria Auxiliadora Cannarozzo Tinoco, professora do Departamento de Engenharia de Produção da Ufrgs, informou que a ferramenta poderá incluir outras declarações atendendo à demanda do setor produtivo leiteiro. “Começamos oferecendo a consulta da conformidade sanitária e declaração anual dos rebanhos, seja em lote ou individualmente, gerando atestados online e instantâneos a um valor que subsidia o serviço prestado pelo Estado conforme a quantidade de produtores”, destaca. Entre os mais de 50 participantes ligados à área de fomento da atividade leiteira, além dos associados do Sindilat/RS, participaram também os associados da Associação das Pequenas e Médias Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil). Os participantes salientaram que é importante engajar as equipes de campo e os produtores para o sucesso da implementação, visando maximizar os dados recebidos. Brucelose no RS
O Rio Grande do Sul segue a legislação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que determina que todas as fêmeas bovinas e bubalinas devem ser vacinadas contra brucelose. Para poder coletar o leite nas propriedades, é necessário que as indústrias e cooperativas atualizem os atestados de todos os seus produtores semestralmente.  

As informações são da Assessoria de Imprensa do Sindilat/RS


Custo de produção de leite cai em dezembro e fecha o ano em 2,1%

O custo de produção de leite teve um leve decréscimo de -0,2% no último mês do ano, revertendo a tendência apresentada de crescimento desde abril de 2024. No último trimestre do ano o custo praticamente se manteve estável, crescendo 0,1%. Nos últimos doze meses, o 
custo de produção de leite cresceu 2,1%. Em dezembro, itens de custos tiveram preços estáveis, com leve viés de queda. Os grupos Mão de obra e Minerais não registraram variação de custos em dezembro. Já o grupo Energia e combustível, pelo segundo mês consecutivo, registrou queda. Em dezembro, foi de -1,8%. Mas, a principal queda, de -2,1%, ocorreu nos itens que compõem o grupo Qualidade do leite. Outros dois grupos completam a lista de deflação no mês. O grupo de Concentrado teve queda de -0,5% e Sanidade e reprodução, de -0,3%. Em sentido contrário somente o grupo Volumosos, com aumento de 0,8%. Os dados constam do Gráfico 1.

Mão de obra e Volumosos lideram aumentos em 2024 

Apesar da volatilidade dos preços dos insumos em 2024, que parecia sinalizar expressivo aumento de custos ao longo do ano, alcançou apenas 2,1%. Os grupos que contribuíram com maior elevação foram Mão de obra e Volumosos, com 9,6% e 9,4% respectivamente. Também, o grupo Energia e Combustível apresentou forte variação e alcançou 7,9%. Dois outros grupos finalizam a lista dos cinco grupos, dentre sete, que registraram aumento: Sanidade e reprodução, com 4,3% e Minerais, com 1,8%. Em sentido contrário, o grupo Qualidade do Leite teve queda de -7,7%, seguido de Concentrado, com queda de -5,9% no acumulado de 2024. Os dados constam do Gráfico 2.

O Gráfico 3 mostra a variação mensal do custo de produção de leite tendo por base o ICPLeite/Embrapa. De novembro de 2023 a janeiro de 2024, em apenas dois meses, os custos cresceram 3,7%. A partir daí, ocorreu uma queda de maneira intensa (-6,8%) até abril, iniciando um novo período de crescimento, com aceleração a partir de agosto. Entre abril e novembro os custos cresceram 6,9% recuperando e ultrapassando a queda registrada entre janeiro e abril. Em dezembro foi registrada a primeira queda mensal do segundo semestre. Essa volatilidade  nos custos de produção trouxe incertezas ao longo do ano. 

As informações são da Embrapa

O futuro do fornecimento de leite permanece incerto

Como ficou o fornecimento de leite nos últimos meses de 2024 e quais são as expectativas para 2025? Confira!

Nos últimos meses de 2024, a oferta de leite nos principais países exportadores apresentou uma recuperação em relação ao ano anterior, com um aumento de 0,9% em outubro, em termos anuais. Oceania, Estados Unidos e a União Europeia (UE-27) lideram essa recuperação da produção, apoiada também por uma recuperação na América do Sul.

A demanda mundial por produtos lácteos cresceu 2,7% no trimestre de agosto a outubro de 2024, graças principalmente ao aumento nas vendas de queijo, iogurte, manteiga e creme de leite. Por outro lado, produtos em pó e leite fluido estão sob pressão, principalmente devido à menor demanda da China.

Imagem 1. Produção de leite nos principais países exportadores

O que esperar para 2025?

O futuro do fornecimento de leite continua incerto, devido a fatores estruturais como clima, falta de mão de obra, mudanças geracionais, além de incertezas relacionadas à volatilidade das matérias-primas e ao possível aumento de custos. Na Europa e na Oceania, as restrições ambientais adicionam mais pressão e, especialmente na UE, a produção pode permanecer estável neste ano. Alguns países podem aumentar a oferta de leite, enquanto outros podem ver uma redução nos volumes.

Apesar da incerteza na oferta, que contrasta com o momento positivo atual, as boas perspectivas para a demanda – impulsionadas pelo crescimento populacional e pela tendência de aumento generalizado da renda em escala global – deverão contribuir para a manutenção de preços elevados nos próximos meses.As informações são do Observatorio de la Cadena Láctea Argentina, traduzidas pela equipe MilkPoint.


Jogo Rápido

Campanha Janeiro Branco: atenção à saúde mental no meio rural
Em janeiro, o Brasil se mobiliza para a campanha Janeiro Branco, que busca conscientizar a população sobre a importância de cuidar da saúde mental ao longo de todo o ano. Em 2025, o tema da campanha é "O que fazer pela saúde mental agora e sempre", uma reflexão importante, especialmente para quem vive no meio rural. A psicóloga e extensionista rural social da Emater/RS-Ascar, Joice Schneider Marmentini, destaca que, embora o ambiente rural apresenta desafios específicos, é fundamental que todos, independentemente do local onde vivem, atentem-se ao cuidado com sua saúde mental. A saúde mental é tão importante quanto a saúde física e deve ser tratada com a mesma atenção. No meio rural, muitas vezes, os desafios da rotina intensa e o isolamento podem aumentar a sobrecarga emocional, tornando ainda mais relevante o cuidado com o bem-estar psicológico, afirma Joice. De acordo com a psicóloga, um dos primeiros passos para cuidar da saúde mental é a auto-observação. Precisamos aprender a perceber como os sentimentos, comportamentos e pensamentos estão influenciando a nossa vida diária. Isso é ainda mais essencial no campo, onde a rotina pode ser pesada e a conexão com outras pessoas, mais difícil, destaca. Ela orienta que, ao sentir que os sentimentos estão desregulados, como a irritação excessiva ou a falta de energia, é hora de buscar ajuda profissional. Joice também enfatiza que o cuidado com o ambiente ao redor está diretamente ligado à saúde mental. Quando cuidamos da nossa casa, do jardim, ou do espaço onde trabalhamos, estamos promovendo o bem-estar psicológico. Criar uma rotina saudável, que envolva momentos de lazer, é essencial para a manutenção da saúde emocional, diz. A psicóloga lembra ainda que o tratamento psicológico é personalizado e que, embora existam orientações gerais, cada pessoa tem uma história única. Não tenha medo ou vergonha de buscar ajuda. O psicólogo está disponível para auxiliar no autoconhecimento e no desenvolvimento de estratégias para lidar com os desafios emocionais do dia a dia, conclui Joice. Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar

 
 

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