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15/01/2025

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 15 de janeiro de 2025                                                        Ano 19 - N° 4.304


Programa de Sementes e Mudas Forrageiras investirá mais de R$ 18 milhões no RS
 
Reformulado para 2025, o Programa de Sementes e Mudas Forrageiras vai atender 16.076 produtores rurais em sua nova edição. Somando R$18,4 milhões em pedidos para a aquisição de sementes e mudas forrageiras, a aplicação do recurso foi autorizada pelo governador Eduardo Leite na última semana.
 
O programa, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), tem como objetivo estimular a diversificação e a qualidade das pastagens nos estabelecimentos familiares, visando melhorar a produção de leite e carne, além da qualidade dos rebanhos. Atualmente, os projetos para aquisição das cultivares já estão em elaboração pela Emater/RS-Ascar e iniciarão contratação em fevereiro próximo.
 
Ao todo, 145 entidades, incluindo cooperativas, sindicatos e associações de 123 municípios, enviaram manifestações de interesse à nova etapa do programa. Entre os novos materiais ofertados, os cereais de outono e inverno lideram as solicitações, sendo preferidos por 53% das entidades, seguidos pelas mudas (33%) e cultivares perenes de verão (25%). A alta adesão mostra que o conjunto robusto de melhorias implementadas nessa nova edição realmente estão alinhadas com a necessidade e desejos dos produtores em ampliar e qualificar a produção de forragem para alimentação animal.
 
O secretário de Desenvolvimento Rural, Vilson Covatti, destacou a ampliação dos recursos e a inclusão de novas espécies nesta edição. Temos como foco, à frente da SDR, desenvolver e modernizar as políticas públicas de fomento do Estado para a agricultura e a pecuária familiar, e a atual versão do Forrageiras mostra isso, com mais recurso e mais tecnologia para qualificar a produção de leite e carne do trabalhador rural gaúcho, concluiu Covatti.
 
O programa reforça o compromisso do governo Eduardo Leite em apoiar pequenos produtores e fortalecer as cadeias produtivas locais, promovendo avanços na qualidade de vida no campo e na economia rural.
 
A parceria entre SDR, Embrapa e Emater/RS-Ascar visa aumentar a produtividade, sustentabilidade e renda dos agricultores. Jonas Wesz, chefe da Divisão de Sistemas Produtivos da SDR, destacou que a forte adesão, com montante superior a quase três vezes à edição anterior, reflete a importância do programa. As inovações devem melhorar significativamente a produção de pastagens e o planejamento forrageiro das propriedades, garantindo mais competitividade para a agricultura familiar, afirmou.
 
Principais inovações da edição 2024/2025
 
O programa, elaborado em parceria com SDR, Embrapa e Emater/RS-Ascar, traz novidades que aumentam sua atratividade e eficiência:
 
- Ampliação de valores: Crédito ampliado para até R$ 2 mil por CPF de produtor e R$ 300 mil por entidade;
 
- Bônus de adimplência: Percentual de desconto aumentado de 30% para 50%;
 
- Inclusão de novas espécies: Cereais de outono-inverno, leguminosas e espécies perenes;
 
- Qualificação técnica: Suporte da Embrapa e assistência técnica especializada pela Emater/RS;
 
- Disseminação tecnológica: Unidades de Referência Tecnológica e Dias de Campo para capacitar os produtores.
 
Fonte: Emater/RS

Leite/Europa

O preço do leite ao produtor caiu de 2023 para 2024 na maioria dos países da UE As estatísticas anuais da Comissão Europeia indicam que os preços do leite em 2024 foram menores do que os de 2023 em 16 dos 27 países membros da União Europeia (UE). Os maiores declínios foram registrados na Finlândia (-12%), Portugal (-10%) e Espanha (-8%). Os países com os maiores percentuais de aumentos foram: Irlanda (+15%), Lituânia (+11%) e Letônia (+10%). Uma grande cooperativa de laticínios da Irlanda anunciou ligeiro aumento do índice de preços (PPI) para o mês de novembro, saindo de 151,7 em outubro para 156,7 em novembro. 

Fonte: USDA Tradução livre: www.terraviva.com.br

Forte depreciação cambial. Milho e boi registram queda nos preços.

Os preços do milho, da soja e do boi gordo registraram queda no mês de dezembro/24, ainda que em doze meses apresentem alta nas cotações. O preços do farelo de soja e do bezerro, por outro lado, aumentaram em dezembro/24 A intensa desvalorização recente do Real frente ao Dólar tem deixado as commodities brasileiras mais competitivas no mercado internacional, estimulando a exportação, e pode pressionar o preço destas commodities em reais, no futuro próximo.


Informativo mensal produzido pelo Centro de Inteligência do Leite da Embrapa Gado de Leite.

Autores: Glauco R. Carvalho, Luiz A. Aguiar de Oliveira e Samuel José de M. Oliveira.
Colaboração: Henrique Sales Terror e Ítalo de Paula Bellozi (graduandos da UFJF).
Nota: as variações mostradas acima nos gráficos são do preço de fechamento do mês contra o período citado.


Jogo Rápido

Um lembrete de que não se pode baixar a guarda
Apesar da distância que separa a região da Alemanha onde foi registrado um foco de febre aftosa e o Rio Grande do Sul, o episódio reforça a máxima de que, em se tratando de vírus, não se pode baixar a guarda. O registro no país europeu foi confirmado na semana passada na região de Brandemburgo, em um rebanho de búfalos. E interrompeu um hiato de quase 40 anos sem casos naquele país.  Com reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) de livre da doença sem vacinação desde maio de 2021, o Estado obteve conquistas importantes a partir da evolução do status sanitário. E por isso todo a prevenção é pouca e se faz necessária para preservá-lo.— Esse surto na Alemanha comprova que não existe risco zero. É um fato para tirar da zona de conforto, relembrar de estar vigilante com o rebanho — destaca Rosane Collares, diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal. Coordenadora estadual do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA-RS), Grazziane Rigon reforça que a globalização, com pessoas e produtos circulando entre os países, "torna o mundo altamente conectado nos dias de hoje": — E a febre aftosa é um vírus que pode ser carreado através de produtos de origem animal, principalmente cárneos, mas também através das nossas roupas e sapatos. Ou seja: a prevenção vai além da porteira. Entre as recomendações para produtores, Grazziane lembra da revisão regular do rebanho. Sintomas parecidos com os da doença (feridas na boca, cascos ou tetos, animais babando e/ou mancando) devem ser comunicados o mais rapidamente possível à Inspetoria de Defesa Agropecuária. Outro ponto (veja quadro abaixo) considerado importante refere-se a ações de biosseguridade na propriedade, como a desinfecção de veículos previamente à entrada, principalmente caminhões, restringindo o acesso de visitantes ao rebanho, mantendo a porteira fechada e o perímetro do entorno bem cercado. — Precisamos nos manter vigilantes para a doença, por mais que estejamos há tanto tempo distantes dela — frisa a coordenadora. (Zero Hora)

 
 

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