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02/01/2025

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 02 de janeiro de 2025                                                Ano 19 - N° 4.295


Unidade Padrão Fiscal é de R$ 27,1300 em 2025 e muda taxas do Fundesa e Fundoleite 

Está em vigor desde a quarta-feira (1º/01) o valor de R$ 27,1300 como referência para a Unidade Padrão Fiscal (UPF-RS) em 2025. O indexador da Receita Estadual foi determinado em Instrução Normativa da Receita Estadual (IN RE) número 131/24 do Governo do Estado. Em relação ao valor de R$ 25,9097, praticado em 2024, houve um aumento de aproximadamente 4,71%.

A nova unidade altera o recolhimento para o Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa). Por litro produzido ficará em R$ 0,001682, sendo 50% descontado na nota de compra de leite pago aos produtores (R$ 0,00841) e 50% pago pelas indústrias (R$ 0,00841). Os valores têm como destino a indenização dos proprietários de animais com zoonoses, como tuberculose e brucelose, assim como para a promoção de ações de prevenção contra doenças infectocontagiosas reconhecidas nos programas de sanidade animal.

Já com relação ao recolhimento para o Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite (Fundoleite), o valor será de R$ 0,001682 por litro adquirido, apenas pela indústria, sendo que o Estado bonifica 50% desse valor em ICMS. O fundo é para ações, projetos e programas de desenvolvimento da cadeia do leite com objetivo assegurar a sua competitividade e para campanhas de aumento do consumo de lácteos.

Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat/RS, lembra que o Fundesa dá segurança aos produtores ao garantir a indenização dos rebanhos. Já com relação ao Fundoleite, o dirigente informa que o sindicato segue conversando com o governo para a liberação do fundo. “A Secretaria da Agricultura e Casa Civil trabalham nos assuntos legais e temos a expectativa pela liberação dos recursos que vão qualificar a produção”, assinala. (Assessoria de imprensa Sindilat RS)


Bancos estimam Selic a 15% em junho, diz Febraban

Ainda assim, maioria dos bancos espera que novo de ciclo de corte de juros se inicie ainda em 2025

A Pesquisa de Economia Bancária da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), divulgada nesta quarta-feira (1º) revela que a grande maioria das instituições consultadas (84,2%) espera que o Banco Central eleve a taxa básica de juros, a Selic, para além de 14,25% ao ano no atual ciclo de aperto monetário.

Sobre a trajetória da Selic, a expectativa para os juros se elevou novamente ante as pesquisas anteriores, que são feitas a cada 45 dias pela Febraban com os bancos. Agora, a mediana para a Selic prevê alta até 15% ao ano em junho de 2025.

Mas a maioria dos bancos (52,6%) espera que um novo de ciclo de corte de juros se inicie ainda em 2025.

Já para a inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a maioria dos participantes (57,9%) espera que o indicador encerre 2025 acima de 4,5%, ou seja, além do teto da meta, em função de inúmeros fatores, como a atividade aquecida, o mercado de trabalho apertado e o câmbio depreciado, ressalta a pesquisa da Febraban.

Com relação à atividade econômica, metade dos participantes espera que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça em torno de 2% em 2025. Contudo, 27,8% dos participantes esperam um crescimento menor que esse patamar, influenciado por fatores como a alta dos juros.

A expectativa para a taxa de câmbio aumentou, com a moeda americana testando máximas históricas ante o real em dezembro. No curto prazo, a expectativa dos bancos é que o câmbio siga próximo do nível de R$ 6,00, mas pode voltar a cair abaixo desse nível nos próximos meses, chegando a R$ 5,90 em julho de 2025.

No campo fiscal, a maior parte dos entrevistados (66,7%) estima que o pacote aprovado no Congresso gere uma economia entre R$ 40 bilhões e R$ 55 bilhões nos próximos dois anos.

A Pesquisa de Economia Bancária e Expectativas da Febraban é realizada a cada 45 dias. A pesquisa divulgada nesta quarta é resultado do levantamento feito com 19 bancos entre os dias 17 e 20 de dezembro. (CNN Brasil)

Pode comer queijo na dieta? Conheça os seus benefícios para o corpo

Não importa o tipo, o queijo - além de saboroso - é um poderoso alimento para incluir na dieta. Conheça seus benefícios.

O brasileiro consome, em média, 2,2 quilos de queijo por ano, segundo o IBGE. Isso por si só já mostra que o alimento é um queridinho no país. No entanto, é importante não exagerar no consumo, e se limitar a duas fatias (ou 30 gramas) por dia. Essa quantidade já é suficiente para se beneficiar com as propriedades nutricionais do alimento – que, aliás, fazem um bem danado à saúde.

“A recomendação é consumir o queijo de forma distribuída na dieta, em lanches ou ralado na salada. Evite o consumo exagerado em uma única refeição, como naquela pizza de quatro queijos do final de semana. Além disso, é preciso ficar atento às quantidades adicionadas nos lanches e refeições como massas, por exemplo”, recomenda a nutricionista e coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, Patrícia de Moraes Pontilho.

Benefícios do queijo para a saúde
O queijo é considerado um alimento processado saudável, pois seus diferentes tipos são produzidos a partir da coagulação do leite, com adição de enzimas à massa, e posterior remoção do soro do leite durante esse processo. Quanto mais duro, como o parmesão, menos soro ele possui, além de passar mais tempo sendo prensado.

Segundo a professora da Anhanguera, o alimento é muito rico e ajuda na prevenção de doenças e no bom funcionamento do organismo. Ela explica cada uma das propriedades presentes no queijo:

Probióticos: também encontrados nos iogurtes, são microrganismos vivo que ajudam a equilibrar a flora intestinal, evitando a prisão de ventre e a diarreia;

Proteínas: por terem uma digestão mais longa, ajudam a aumentar a sensação de saciedade, o que pode colaborar para o emagrecimento;

Oligoelementos: são encontrados em pouca quantidade de forma natural no organismo humano. Eles atuam em funções metabólicas como balanço hormonal, produção enzimática, hidratação celular, regulação do pH, biodisponibilidade de nutrientes e, além disso, no transporte de oxigênio.

O queijo também é rico em vitaminas e minerais
Vitaminas:

A (atua no sistema imunológico);
B2 (favorece o metabolismo de gorduras, açúcares e proteínas, além de auxiliar na cicatrização e visão);
B12 (atua nas células que transportam oxigênio no sangue, prevenindo a anemia e a trombose);
D (hormônio que atua na saúde óssea, crescimento, imunidade, musculatura, metabolismo e em diversos órgãos e sistemas, como o cardiovascular e nervoso central, por exemplo);
K2 (substância essencial aos seres humanos, ajuda o fígado a produzir diversas proteínas).
Minerais: 

Cálcio (mineral mais abundante no corpo humano, é essencial para fortalecer ossos e dentes);
Fósforo (segundo mineral mais abundante no corpo, depois do cálcio);
Selênio (possui ação antioxidante e fortalece a imunidade, além de combate os radicais livres, protegendo as células do envelhecimento);
Zinco (necessário para o funcionamento do sistema imunológico, e que não é produzido pelo organismo humano);
Sódio (regula o volume sanguíneo e atua no impulsos nervosos e contração muscular).
Atenção às quantidades
Apesar dos diversos benefícios, o consumo exagerado pode acarretar uma alta ingestão de sódio, o que é um perigo para quem tem pressão alta. Além disso, também eleva o risco de doenças cardíacas devido ao alto teor de gordura saturada, bem como problemas de digestão para quem tem intolerância à lactose.

Escolha o queijo mais adequado para você
Existem diversos tipos de queijo – um mais saboroso que o outro. No geral, os mais amarelos passam por um processo maior de maturação. Por isso, eles têm níveis mais elevados de gordura, explica a nutricionista. A especialista listou os mais comuns, do “mais magro” ao “mais gordo”. Confira:

Ricota (139 kcal por 100g): melhor opção para quem quer perder peso, é leve e de fácil ingestão. Apresenta menos gorduras e sódio – contudo, ter poucas proteínas é um contra;

Minas frescal (243 kcal por 100g): pode ser feito com leite desnatado, o que confere menos gordura e maior umidade;

Muçarela de búfala (311 kcal por 100g): de origem italiana, é mais branco e doce que os queijos feitos com leite de vaca. É rico em gorduras saudáveis, cálcio e proteína;

Muçarela (320 kcal por 100g): de origem italiana, possui níveis elevados de gordura e sódio;

Gorgonzola (324 kcal por 100g): maturado por mofos verdes, é bastante comum em tábuas de queijos, em recheios e molhos;

Variedade é o que não falta
Prato (346 kcal por 100g): bastante consumido em lanches e popular no Brasil, por conta do preço mais em conta. É menos maturado, apresentando textura macia;

Provolone (350 kcal por 100g): é defumado, com textura firme e sabor que varia de suave a picante. No entanto, tem bastante sódio e gorduras;

Cheddar (404 kcal por 100g): o que é popular no Brasil nem pode ser, de fato, chamado de queijo. É um tipo de preparado com outros tipos de queijo, popularizado pelas redes de fast food. Pode receber aditivos artificiais, inclusive para chegar à cor alaranjada. Além disso, o queijo cheddar original tem origem inglesa e é bem diferente da versão processada, sendo mais suave e podendo ter notas nozes, maçã e café torrado.

Parmesão (448 kcal por 100g): por ser um queijo duro, apresenta mais sódio e gordura. Boa opção para intolerantes, por ter níveis menores de lactose. (Terra via Edairy News)


Jogo Rápido

Nova Portaria altera critérios de credenciamento de laboratórios junto ao Mapa
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na sexta-feira (27) a Portaria nº 747/2024, que estabelece novos critérios e requisitos para o credenciamento e fiscalização de laboratórios pelo Ministério. Esta Portaria revoga, entre outras normas, a Instrução Normativa nº 57, de 2013. A publicação foi feita no Diário Oficial da União (DOU).  A atualização desse regulamento vem com o objetivo de adequar procedimentos Lei nº 14.515/2022 (Lei do Autocontrole), bem como de modernizar os parâmetros de credenciamento e fiscalização dos laboratórios que prestam serviços às ações oficiais de Defesa Agropecuária no Brasil.  O novo regulamento traz, como principal inovação, um sistema de credenciamento por meio de edital público prévio de seleção. “O processo se tornará mais dinâmico, uma vez que o Mapa passará a priorizar os credenciamentos em função das demandas de Defesa Agropecuária, em nível nacional. Além disso, alinhamos temas que tiveram aperfeiçoamento legal ao longo dos últimos 11 anos, tais como a eliminação de conflitos de interesse e critérios de priorização de demanda”, frisou o coordenador-geral de Laboratórios Agropecuários, Fabrício Pedrotti. Além disso, foram também introduzidos critérios de biossegurança e bioproteção, de maneira que o Mapa passará a exigir uma gestão mais adequada dos riscos biológicos por parte dos laboratórios a serem habilitados. Entre outras inovações, destaca-se ainda que o credenciamento passará a ter validade de 10 anos.  Os credenciamentos autorizados pela IN MAPA nº 57, de 2013 seguem válidos por prazos determinados, de acordo com a área de atuação, que variam de 365 a 720 dias. Em decorrência da mudança de legislação, os pedidos de credenciamento em curso serão arquivados. O primeiro edital público de seleção para credenciamento de laboratórios deverá ser divulgado em até 270 dias a partir da vigência da Portaria.  (MAPA)

 
 

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