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23/12/2024

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 23 de dezembro de 2024                                                Ano 18 - N° 4.291


EMATER/RS: Informativo Conjuntural 1846 de 19 de dezembro de 2024

BOVINOCULTURA DE LEITE

A produção leiteira tem se mantido estável devido à oferta adequada de pasto, garantida pela ocorrência de chuvas. Onde as precipitações foram mais expressivas, a quantidade e a qualidade dos pastos permitiram aos produtores reduzir a proteína na ração, mantendo a energia da dieta e melhorando a rentabilidade da atividade. Durante os períodos mais quentes do dia, os animais seguem em busca de locais frescos e suspendem o pastejo, o que pode prejudicar a atividade. O calor e a umidade também têm favorecido a infestação de carrapato, mosca-dos-chifres e mosca-berneira.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, as temperaturas amenas têm garantido o conforto às matrizes, e as chuvas regulares mantêm os reservatórios abastecidos e as pastagens em bom desenvolvimento, sem problemas com barro, beneficiando a produção de leite. 

Na de Caxias do Sul, a sanidade dos bovinos está satisfatória, porém exige o controle permanente de ectoparasitos.

Na de Erechim, a oferta de alimentos conservados diminuiu em função do uso intensivo do pastoreio direto. No entanto, o excesso de umidade nas proximidades dos estábulos aumenta o risco de mastite e problemas de casco. 

Na de Frederico Westphalen, as espécies anuais de verão, como capim-sudão, estão em ponto de pastejo. Já o milheto e as gramas apresentam bom desenvolvimento, com pequenos ataques de lagarta e cigarrinha.

Na de Ijuí, houve aumento na incidência de mosca-dos-chifres e início de infestação por carrapato em função do calor e da umidade. 

Na de Santa Maria, as pastagens de verão estão em excelentes condições de pastejo. Os produtores seguem monitorando e controlando populações de mosca e carrapato. 

Na de Santa Rosa, muitos produtores intensificaram o fornecimento de silagem, pré-secado e feno no cocho para garantir a ingestão de alimentos. 

Na de Soledade, há oferta satisfatória de pastagens de verão para o gado leiteiro devido às chuvas regulares, à umidade do solo, à radiação solar e às temperaturas adequadas, apesar de alguns períodos de frio atípico. (Emater/RS editado pelo Sindilat)


Boletim do Copaaergs traz orientações técnicas para cultivos durante o verão de 2025

O prognóstico climático para os meses de janeiro, fevereiro e março 2025 indica chuvas entre normal a ligeiramente abaixo da média no Rio Grande do Sul, especialmente no mês de fevereiro. É o que aponta o Boletim trimestral do Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Estado do Rio Grande do Sul (Copaaergs), coordenado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). As previsões apresentadas pelo boletim são baseadas no modelo estatístico do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Valores registrados na primeira quinzena de dezembro indicam anomalias frias na área Central do Pacífico e a possibilidade de leve resfriamento, o que pode levar a evolução para a ocorrência de um fenômeno La Niña de fraca intensidade próximo trimestre.

Para janeiro e março, volumes acima da média podem ocorrer nas áreas mais a Norte e Nordeste e Litoral Norte do Rio Grande do Sul, com volumes um pouco abaixo nas demais áreas do Centro para o Oeste do estado. Estiagem e tempo mais seco são possíveis, especialmente em fevereiro e parte de março, entre a área que vai da Campanha, Oeste, Noroeste e Centro do estado.

Clima de verão será marcado pela variabilidade entre os meses, com chuvas localizadas e temporais mais frequentes no Norte - Nordeste e extremo Sul do estado, enquanto que nas outras áreas pode haver períodos mais prolongados de tempo relativamente seco, especialmente do Centro para o Oeste-Sudoeste do estado.

As temperaturas do ar no trimestre ficam acima da média, especialmente na metade Norte do estado. Variam de normal a ligeiramente acima da média entre janeiro e fevereiro, com eventuais passagens de frente frias e incursões de ar frio que amenizam as temperaturas, especialmente na metade Sul. Maior aquecimento do ar é esperado entre fevereiro e especialmente no mês de março de 2025.

O boletim do Copaaergs é elaborado a cada três meses por especialistas em Agrometeorologia de 16 entidades estaduais e federais ligadas à agricultura ou ao clima. O documento também lista uma série de orientações técnicas para as culturas do período. Acesse aqui (SEAPI)

Cuidados no período de transição aumentam saúde e produtividade de vacas leiteiras

Especialista destaca dieta balanceada e ambiente adequado como fatores essenciais

Nesta semana, no quadro Raio-X da Pecuária, o zootecnista Rafael Cardenas falou sobre os cuidados cruciais para o bom desenvolvimento da saúde e da produtividade do rebanho durante o período de transição das vacas leiteiras. Nessa fase, as vacas enfrentam diversos desafios, e fatores de bem-estar, como conforto e ventilação, podem ser essenciais para determinar a qualidade do leite. A jornalista Pryscilla Paiva conversou sobre o assunto com o profissional no telejornal Mercado & Companhia.

Rafael explicou que o período de transição é caracterizado pelas três semanas que antecedem o parto e pelas três semanas após o parto, na transição do período seco — quando a vaca não está produzindo leite — para o início da lactação. “É um período em que o animal passa por diversas mudanças, sejam elas hormonais ou metabólicas. Quando o animal começa a produzir leite, aumenta muito a exigência por alguns nutrientes”, disse.

Segundo o zootecnista, minimizar os impactos desse período pode afetar diretamente a saúde e a produtividade dos animais. Uma dieta balanceada com os nutrientes necessários pode evitar diversos problemas.

Cardenas também ressaltou que o ambiente onde os animais passam esse período precisa atender a alguns aspectos, como espaçamento de coxo adequado, sombra e ventilação. “Estratégias como banho e ventilação desses animais são importantes, inclusive no momento em que a vaca ainda não está produzindo leite. Esses 21 dias que antecedem o parto requerem o controle da temperatura do ambiente para manter a temperatura do animal sob controle”, concluiu. Assista aqui. (Canal Rural)


Jogo Rápido

Exportações de produtos lácteos pela Rússia aumentam, inclusive para a China
As exportações de produtos lácteos alcançaram US$ 370 milhões nos primeiros onze meses de 2024, um aumento de 20% na comparação interanual, de acordo com o Centro AgroExport do Ministério da Agricultura, com base em dados do site interfax.com. Mais de 30% do faturamento foi obtido com as exportações de queijos e queijo cottage, 22% de produtos lácteos fermentados, 14% de sorvetes, 11% de leites em pó, 9% de leite e creme e 6% de soro de leite em pó. Em termos de volume as indústrias de laticínios russas exportaram 31.000 toneladas de leite e creme no período, 9% a mais em relação ao ano anterior. (Terra Viva)

 
 

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