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29/11/2024

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 29 de novembro de 2024                                                Ano 18 - N° 4.274


CONSELEITE – SANTA CATARINA

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 29 de Novembro de 2024 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Outubro de 2024 e a projeção dos valores de referência para o mês de Novembro de 2024.Períodos de apuraçãoMês de Outubro/2024: De 30/09/2024 a 03/11/2024
Parcial Novembro/2024: De 04/11/2024 a 24/11/2024

O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão.

CONSELEITE/SC


Proposta do governo altera tabela progressiva e forma de calcular IR devido

Mudança que será negociada com o Congresso ao longo de 2025 para vigorar no ano seguinte divide contribuintes em quatro gruposA reforma do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) proposta pelo governo divide os contribuintes em quatro grupos: os isentos, os que têm renda mensal de R$ 5.000,01 a R$ 6,98 mil, aqueles com renda de R$ 6.980,01 a R$ 50 mil e os que ganham mais de R$ 50 mil. O governo pretende discutir as mudanças com o Congresso ao longo de 2025, para que entrem em vigor em 2026.O anúncio dessa reforma junto com o pacote de ajuste fiscal foi mal recebido pelo mercado, por causa de um possível impacto negativo sobre a arrecadação e consequente enfraquecimento do resultado das contas públicas.

O governo, porém, assegura que a renúncia decorrente do maior limite de isenção será compensada pela tributação nas rendas mais altas, de forma que o impacto será zero. A principal medida é a elevação do limite de isenção do IRPF, hoje em dois salários mínimos (R$ 2.824), para R$ 5 mil. Trata-se de uma das principais promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Estima-se que com isso 20 milhões de pessoas serão beneficiadas.

Num segundo degrau, estão as pessoas que ganham mais de R$ 5 mil até R$ 6.980 (valor constante dos estudos da Receita) ou R$ 7,5 mil (valor citado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad). Para esse grupo, haverá uma dedução que reduzirá a base de cálculo do IR.

Aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda estava pautada desde a campanha eleitoral de 2018" — Fernando Haddad

O desconto variará de forma inversamente proporcional à renda. Nesse grupo, estima-se, estão 16 milhões de pessoas.

Na faixa de renda acima dessa e abaixo dos R$ 50 mil, será aplicada a tabela progressiva como existe hoje. Com um detalhe: a primeira faixa de tributação não começará em R$ 5.000,01, mas em R$ 2.824,01.

É por essa razão que o governo estima uma perda de R$ 35 bilhões ao ano com a nova faixa de isenção, enquanto o mercado calcula em torno de R$ 70 bilhões. Esse valor mais alto ocorreria caso a nova faixa de isenção fosse aplicada a todos os contribuintes, o que não é a ideia.

Quem ganha mais de R$ 50 mil por mês estará sujeito a uma taxação mínima. Não se trata de um adicional, explicou um técnico da Receita.

Essa taxa mínima será comparada com tudo o que esse contribuinte recolheu como pessoa física sobre salários, dividendos, aluguéis, aplicações financeiras, dividendos.

Se, considerando todos esses pagamentos, a alíquota mínima não tiver sido alcançada, haverá a cobrança. Do contrário, o mínimo não será exigido.

Se, por exemplo, essa renda vem de um trabalho assalariado com recolhimento do IR na fonte, provavelmente a taxação mínima será ultrapassada. Assim, não haverá necessidade de recolhimento extra. Já quem tem muito rendimento isento, como algumas aplicações financeiras, possivelmente pagará o mínimo. 

A taxação das maiores rendas por meio do imposto mínimo é um conceito novo, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele defende a adoção de regra semelhante a nível global. Essa proposta foi debatida na reunião do G20.

Haddad informou ainda que as deduções do IR com saúde não serão alteradas. No entanto, a isenção concedida em casos de moléstia grave será limitada a quem tem renda de até R$ 20 mil por mês.

Questionado sobre o motivo de as mudanças no IR terem sido anunciadas junto com o pacote de ajuste, o que acabou gerando ruído no mercado, o ministro da Fazenda respondeu que foi uma decisão de Lula, que dialoga não só com o mercado, mas também com a sociedade.

Haddad lembrou que a promessa de elevar a faixa de isenção a R$ 5 mil foi promessa de campanha de Lula, assim como havia sido de Jair Bolsonaro. "Esse tema está pautado nas campanhas eleitorais desde 2018, comentou, acrescentando que sua concretização não deveria ser surpresa. Ele próprio é um estudioso sobre temas de desigualdade e não poderia passar pelo Ministério da Fazenda sem ao menos tentar fazer uma reforma do Imposto de Renda, comentou.

A reforma do IR, se aprovada, valerá a partir de 2026. Para 2025, o que está nos planos do governo é promover apenas o reajuste da primeira faixa de tributação da tabela progressiva, de modo a manter isentas as rendas de até dois salários mínimos. (Valor Econômico)

EMATER/RS: Informativo Conjuntural 1843 de 28 de novembro de 2024 

BOVINOCULTURA DE LEITE

A produtividade de leite permanece positiva, embora as altas temperaturas tenham reduzido o tempo de pastejo, impactando a ingestão de alimentos e o desempenho reprodutivo das vacas. O estresse térmico causou leve queda na produção, mas as condições secas melhoraram a qualidade do leite, reduzindo a incidência de mastite. Para mitigar o calor, os produtores ajustaram o manejo, priorizando o pastejo em horários mais frescos. A infestação de carrapato aumentou devido ao calor e à umidade excessiva.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, a produção está estável nas áreas com boa forragem, mas há problemas com o lento desenvolvimento das pastagens e do estresse térmico. 

Na de Caxias do Sul, o calor, durante o dia, afetou o bem-estar das vacas confinadas, que necessitaram de ventilação artificial, mas as temperaturas mais baixas à noite melhoraram o conforto térmico. 

Na de Erechim, a saúde dos rebanhos está dentro da normalidade. Em Erval Grande, a confirmação de casos de raiva exigiu maior vigilância e vacinação nas propriedades próximas ao foco. 

Na de Frederico Westphalen, a produção de leite está estável, e há expectativa de aumento em 
razão da maior oferta de pastagem. 

Na de Ijuí, houve pequeno aumento no volume total e o clima seco favoreceu o manejo e a higienização dos animais, mas gerou preocupações em relação ao estresse calórico. Não houve impactos à produção até o momento. 

Na de Lajeado, em Barão, a falta de pastagem resultou em queda na produção de leite, mas as lavouras de milho para silagem estão bem desenvolvidas, sem problemas de pragas ou doenças. 

Na de Passo Fundo, o controle sanitário seguiu sendo realizado principalmente contra mosca-dos-chifres e carrapato. A produção de leite está dentro da normalidade. 

Na de Pelotas, a transição das pastagens da primavera para o verão prejudica a atividade leiteira em função do vazio forrageiro, que é um dos principais problemas. As pastagens de inverno estão fibrosas, e as de verão ainda não oferecem boas condições para o pastejo. 

Na de Santa Maria, as pastagens anuais de verão estão prontas para o pastejo, ajudando a reduzir o vazio forrageiro de primavera, que impacta a produtividade e o escore corporal dos rebanhos. 

Na de Santa Rosa, embora o volume de leite produzido tenha diminuído ligeiramente, a qualidade se manteve dentro dos padrões estabelecidos. (EMATER/RS editado SINDILAT/RS)


Jogo Rápido

Previsão do tempo
Nos próximos dias, o Rio Grande do Sul será marcado por chuvas irregulares em todas as regiões até o final da semana. No sábado, devido ao deslocamento de um anticiclone migratório em direção ao oceano, haverá estabilidade na metade sul do estado, enquanto chuvas de intensidade fraca a moderada poderão ocorrer nas regiões das Missões, Noroeste, Norte e Campos de Cima da Serra, acompanhadas de temperaturas amenas. No domingo, a intensificação de cavados atmosféricos favorecerá a formação de nevoeiros e chuvas leves em grande parte do estado, com precipitações mais intensas ao longo da faixa de fronteira com o Uruguai, abrangendo as regiões Sul, Campanha e Fronteira Oeste, além do aumento dos ventos e das temperaturas. Na segunda-feira, o avanço de uma frente fria associada a um ciclone extratropical provocará chuvas de intensidade moderada a forte em diversas regiões, incluindo Campanha, Fronteira Oeste, Metropolitana, Vales, Serra e Planalto, acompanhadas de queda nas temperaturas ao longo do dia. Na terça-feira, o deslocamento da frente fria permitirá o retorno da estabilidade, embora ainda possa haver nevoeiros ou chuvas leves na madrugada em algumas áreas do Sul e Campanha, com o sol aparecendo entre nuvens e um declínio acentuado nas temperaturas. Na quarta-feira, o tempo se estabilizará em todas as regiões, com o predomínio do sol, poucas nuvens e temperaturas amenas. Os acumulados de chuva ao longo do período serão mais intensos no centro e norte do estado, com volumes superiores a 100 mm em algumas áreas do extremo norte e noroeste. Na faixa central, os valores deverão variar entre 50 mm e 100 mm, enquanto no sul os acumulados serão menores, oscilando entre 2 mm e 50 mm, com os menores valores registrados no Litoral Sul. 
(SEAPI editado SINDILAT/RS)

 
 

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