Porto Alegre, 28 de novembro de 2024 Ano 18 - N° 4.273
Reunida na manhã desta quinta-feira (28/11), a Comissão do Prêmio Sindilat/RS de Jornalismo divulgou os finalistas de sua 10ª edição. Com 42 trabalhos disputando três categorias (impresso, on-line e eletrônico), a premiação deste ano destacou-se por inúmeros trabalhos retratando os prejuízos causados pela enchente no Rio Grande do Sul.
Segundo o presidente da Comissão, o jornalista Antônio Goulart, conselheiro da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), a qualidade dos trabalhos apresentados promoveu uma disputa acirrada, principalmente nas categorias impresso e on-line. “Tivemos grande disputa no digital, o que mostra que o prêmio acompanha as mudanças que foram acontecendo nesta década”, destaca Goulart, que compõe o juri desde a primeira edição. O jornalista ainda destacou a renovação de profissionais ao longo dos anos, com constantes inovações e atualizações de assuntos e abordagens.
Na categoria Impresso, disputam a final os jornalistas Ana Esteves, do Jornal do Comércio; Itamar Antonio Pelizzaro, do Correio do Povo; e Lívia Araújo, do Jornal do Comércio. Na On-line, Cleyton Vilarino, do Globo Rural; Elstor Hanzen, do Extra Classe; e Itamar Antonio Pelizzaro, do Correio do Povo. Na categoria Eletrônico, Carina Venzo Cavalheiro, da Emater/RS-Ascar; Eduardo Amaral, da Agrolink; e Eliza Maliszewski, do Canal Rural.
A comissão julgadora é composta ainda por representantes da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS), Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS (Sindjors) e do Sindilat/RS, entidade promotora da premiação. “Estes 10 anos consolidam este espaço que busca valorizar o trabalho da imprensa e sua atuação no desenvolvimento do setor lácteo”, destaca Darlan Palharini, Secretário Executivo do Sindilat/RS.
Os vencedores serão revelados no Jantar de Confraternização do Sindilat/RS, no dia 19/12. Os primeiros colocados receberão troféu e celular iPhone, enquanto os segundos e terceiros lugares serão agraciados com troféus.
Finalistas:
Categoria Impresso
- Ana Esteves - Enchentes acirram crise do setor leiteiro no Rio Grande do Sul, Jornal do Comércio
- Itamar Antonio Pelizzaro - Exemplo que inspira o futuro nos tambos, Correio do Povo
- Lívia Araújo - Queijos artesanais gaúchos conquistam novos mercados, Jornal do Comércio
- Cleyton Vilarino - Conheça o pastoreio rotatínuo, sistema que auxilia na rentabilidade leiteira, Globo Rural
- Elstor Hanzen - Superação do descompasso entre desenvolvimento e sustentabilidade é liderada por cooperativas, Extra Classe
- Itamar Antonio Pelizzaro - Jovens assumem protagonismo para futuro tecnológico no setor leiteiro, Correio do Povo
- Carina Venzo Cavalheiro - Casal de Soledade mostra a bovinocultura de leite como meio para realizar sonhos, Emater/RS-Ascar
- Eduardo Amaral e Lucas Rivas - Indústria láctea gaúcha resiste após enchentes e projeta crescimento, Agrolink
- Eliza Maliszewski - Leite: calculadora virtual ajuda produtores gaúchos a planejar preços, Canal Rural
O último trimestre aponta para uma possível estabilização nas vendas do setor de laticínios do Rio Grande do Sul, ainda com redução de 1%, mas mais equilibrado após um período de queda de 5,9%, entre outubro de 2023 e setembro de 2024. A projeção é da Secretaria da Fazenda e foi debatida com o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS).
Na live Diálogos Setoriais, os efeitos das chuvas foram considerados. “Tivemos dificuldades em conseguir coletar leite. Com a perda das pastagens, também se perdeu a alimentação do gado e, evidentemente, teve menor produção, desaquecendo o mercado. Teve indústria que operou normalmente, outras que tiveram que alterar a logística, aumentando os custos de produção”, indicou o 1º Vice-Presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra.
A análise desta quinta-feira, 28/11, incluiu também informações sobre compras de insumos, aquisições de bens de capital, valor adicionado, e fluxos interestaduais de mercadorias. As informações constam na Edição 24 da revista RS360 e pode ser acessada clicando aqui. “São informações importantes que agregam nas análises e nas tomadas de decisões no setor”, aponta Darlan Palharini, Secretário Executivo do Sindilat/RS.
Além da disponibilização dos dados fazendários para o acompanhamento do setor, o Auditor Fiscal da Receita Estadual, Michel Millem Camara, apresentou outra ferramenta. Os Painéis de Preços Dinâmicos, possibilitam a análise de dados relativos aos preços pagos pelos consumidores para alguns produtos lácteos e podem ser acessados clicando aqui.
A live faz parte da iniciativa Desenvolve RS. Esta foi a quinta dedicada ao setor lácteo e traz os dados relativos ao terceiro trimestre do ano. A íntegra da transmissão está disponível no canal da Secretaria da Fazenda RS no YouTube, que pode ser acessada aqui.
*As informações são da Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS, com dados da Secretaria da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul
Lactalis investe R$ 250 milhões até 2025 em fábricas em MG
Recursos serão aportados nas unidades industriais da empresa e da Itambé
A francesa Lactalis, maior empresa de lácteos do mundo, anunciou em reunião com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, que vai investir R$ 250 milhões no Estado entre 2024 e 2025. Os recursos serão aportados nas unidades industriais da empresa e da Itambé, que pertence ao grupo.O objetivo é modernizar e ampliar a produção, disse o diretor da Lactalis do Brasil, Guilherme Portella, que também preside o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS). De 2020 a 2023, a companhia investiu no Estado R$ 486,3 milhões. Somente em 2023 foram investidos R$ 122,5 milhões em Minas Gerais.
A Lactalis não divulga em quanto pretende ampliar a capacidade produtiva com o investimento novo. No Brasil, a Lactalis registrou receita no ano passado de R$ 15 bilhões e uma captação de 2,7 bilhões de litros de leite, o equivalente a 11,2% do mercado de leite inspecionado no país. A empresa possui 23 fábricas e emprega 12 mil pessoas no Brasil.
Em Minas Gerais, a companhia capta 948 milhões de litros de leite anualmente e emprega 3,65 mil pessoas. O aporte no Estado envolve as unidades da Lactalis nos municípios de Ravena, Curral Novo e Pouso Alto, e as fábricas da Itambé, localizadas em Pará de Minas, Sete Lagoas, Uberlândia e Guanhães.
Em Ravena, a empresa fará melhorias na torre de secagem para produção de soro em pó e melhorias na estação de tratamento de esgoto. Em Pouso Alto, a Lactalis fará ampliação da produção de parmesão e investirá na parte de ultrafiltração.
Em Pará de Minas, a empresa investe em uma nova linha de leite fermentado, na ampliação da produção de iogurte e em modernizações em geral. Em Sete Lagoas, o aporte será feito na instalação de uma nova linha de doce de leite em copos e na ampliação da linha de produção de latas. Em Uberlândia, o foco é uma nova linha de manteiga de pote e modernizações e ampliações em geral.
“A Lactalis acredita na produção leiteira brasileira. Minas Gerais e o Rio Grande so Sul são as principais bases de produção da empresa no país, e os investimentos são realizados para aumentar nossa capacidade produtiva e para ajudar no desenvolvimento dos produtores de leite desses Estados”, afirmou Portella.
Em agosto deste ano, a Lactalis havia anunciado um investimento de R$ 100 milhões nas suas cinco unidades no Rio Grande do Sul, nos municípios de Teotônia, Tapera, Três de Maio, Santa Rosa e Ijuí.
“Como empresa líder no Brasil, temos o compromisso de promover todos os elos do setor de maneira sustentável, auxiliando no desenvolvimento das comunidades no entorno de nossas 23 fábricas e regiões de captação de leite”, acrescentou Portella.
Em nota, o governador de Minas Gerais comemorou o anúncio. “Com a ampliação em nosso Estado desta empresa, líder no mercado de laticínios do mundo, teremos mais empregos e o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva, uma vez que eles são responsáveis por uma série de produtos derivados do leite”, afirmou Zema.
“Este novo aporte reforça a capacidade industrial de Minas, ao mesmo tempo que promove inovação tecnológica e sustentabilidade no setor”, acrescentou em nota o diretor-presidente da Invest Minas, João Paulo Braga.
A Lactalis tem como meta ampliar a sua participação de mercado no país de 11,2% para 15% até 2028. A meta é aumentar a captação para 3,5 bilhões de litros por ano. A companhia é dona de 16 marcas no país, incluindo Elegê, Itambé, Cotochés, Parmalat e Batavo. (Globo Rural)
Jogo Rápido
Reajuste do piso regional gaúcho será votado na próxima semana
A proposta de reajuste do piso salarial regional do Rio Grande do Sul será votada na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul em sessão plenária na próxima terça-feira (3). O projeto de lei (PL) integra um pacote de 35 propostas encaminhado pelo governo Eduardo Leite ao parlamento em regime de urgência no início de novembro. O PL encaminhado pelo Executivo prevê aumento de 5,25% dos salários-mínimos no RS, com valores que variam de R$ 1.656,52 a R$ 2.099,27. O reajuste dos salários mínimos estava previsto para ser apreciado pelos parlamentares junto dos demais itens do pacote do governo, mas após um pedido do líder da oposição na Casa, deputado Miguel Rossetto (PT), ficou acordado em reunião de líderes de bancadas nesta terça (26) o adiantamento da apreciação da proposta. O motivo para este adiantamento é para que os empregadores tenham maior tempo hábil para estipular os orçamentos a partir do novo piso. De acordo com Rossetto, a oposição protocolará duas emendas ao projeto. Uma delas é de revisão do índice do reajuste para 7,7%, o que significaria uma variação entre os salários mínimos de R$ 1.695,08 para a faixa 1 – a mais baixa - a R$ 2.148,14 para a faixa 5. A outra emenda a ser protocolada é relativa a uma garantia da permanência do piso mínimo regional gaúcho como uma política do Estado. (Jornal do Comércio)