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11/10/2024

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 11 de outubro de 2024                                                    Ano 18 - N° 4.241


Marca portuguesa aposta no lançamento de um iogurte enriquecido com creatina

Se você pratica exercícios físicos, com certeza já conhece os efeitos da creatina. Essa substância, presente em pequenas quantidades nas carnes vermelhas e no peixe, é fundamental para quem busca aumentar a massa muscular magra e a força, além de facilitar uma recuperação mais rápida entre treinos intensos.

Pensando nisso, a marca portuguesa Premyer lançou uma novidade que promete transformar seu lanche: um iogurte com creatina. Com um sabor natural, perfeito para quem prefere gostos mais sutis, esse produto é rico em proteínas e oferece impressionantes seis gramas de creatina por porção.

Este iogurte é livre de glúten e lactose, sem açúcares adicionados, e, a cada 100 gramas, possui apenas 36 calorias, 6,1 gramas de proteína, 2,9 gramas de carboidratos e 2,2 gramas de açúcares. Além da versão natural, o produto também pode ser encontrado nos sabores de morango e manga com maracujá, tornando-o uma opção saborosa para qualquer paladar.

Ideal para ser consumido antes ou depois da atividade física, esse iogurte é especialmente recomendado para praticantes de esportes que exigem mais energia, como futebol, handebol, artes marciais e basquete. Além disso, a creatina ajuda a aumentar a potência do sprint e a capacidade de salto, reduzindo a fadiga ao diminuir a acumulação de ácido láctico. As informações são do NiT.


Tendências | Leite A2: O que é e como pode melhorar sua digestão

O leite A2 é obtido a partir de vacas selecionadas geneticamente e que contém apenas a variante A2 da proteína beta-caseína.

O leite A2 é uma nova tendência no mercado de laticínios no Brasil e vem levando inúmeros produtores rurais a investir em sua produção. Mas afinal, o que é leite A2?

O leite A2 é um leite produzido por uma vaca que contém apenas a variante A2 da proteína beta-caseína. Representando cerca de 30% do total de proteínas lácteas, a beta-caseína pode ter duas diferentes variantes, dependendo da genética do animal. São elas: β-caseína A1 e A2. O leite comercialmente disponível consiste frequentemente em uma mistura de variantes A1 e A2.

A liberação de BCM-7 durante a digestão da β-caseína A2 é mínima, considerada inexistente. Logo, estão apontados os benefícios do leite A2 para a saúde. O peptídeo BCM-7 é amplamente estudado na medicina, pois parece implicar diversos distúrbios clínicos, que incluem: doenças cardiovasculares, diabetes, além de autismo e esquizofrenia.

Assim, o leite A2 torna-se uma alternativa dietética, principalmente para indivíduos que reportam desconforto gastrointestinal por consumo de leite de vaca não associados à lactose.

E de onde vem a vaca A2?

A produção do leite A2 acontece por seleção genética e, para isto acontecer, a fazenda necessita realizar o mapeamento genético das vacas para identificar se são aptas a produzir este tipo de leite. Essas vacas devem ser separadas e inseminadas artificialmente com sêmen de bovinos também de genótipo A2A2.

De acordo com o pesquisador do Instituto de Zootecnia, Anibal Eugênio Vercesi Filho, betacaseína A2 pode aparecer em qualquer raça, mas predomina nas raças zebuínas como no Gir leiteiro, Sindi e Guzerá. “Usamos touros A2A2 e genotipamos as vacas, realizando a programação de acasalamento. A ideia é que todas as vacas, independentemente da raça, sejam produtoras de leite A2, com alta produtividade, vida produtiva longa e resistência à mastite”, afirma Vercesi. (Band via Edairy News)

EMATER/RS: Informativo Conjuntural 1836 de 10 de outubro de 2024

BOVINOCULTURA DE LEITE

O estado nutricional do rebanho encontra-se dentro dos parâmetros normais, com sanidade e escore corporal adequados. Em diversas propriedades, foram implementadas práticas de sincronização e IATF, visando otimizar a reprodução. 

As atividades de manejo  incluem o monitoramento de partos, o desmame e a vacinação contra brucelose em terneiras de 3 a 8 meses. Além disso, a secagem das vacas tem sido realizada para preservar a saúde do úbere antes da próxima lactação, assegurando uma transição saudável e produtiva entre os ciclos de lactação. 

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, em Alegrete, os produtores relatam uma leve queda na produção. Em função da ocorrência de pouca chuva e da presença de radiação solar, as pastagens de inverno estão encerrando seu ciclo, resultando em perda de volume e qualidade da forragem verde na dieta das matrizes. 

Na de Erechim, as matrizes leiteiras estão em boas condições e apresentam aumento de produtividade, especialmente nos sistemas a pasto em pastagens perenes de verão, que foram favorecidas pelo clima ideal.

Na de Frederico Westphalen, a produção de leite mantém-se estável, em parte, devido ao aumento no uso de alimentos concentrados e conservados, além da maior disponibilidade de pastagens. 

Na de Passo Fundo, as condições gerais do rebanho refletem boas práticas de manejo e atenção à saúde animal. No entanto, há um aumento progressivo da população de mosca-dos-chifres, apesar das estratégias de manejo adotadas pelos produtores para o controle dessa praga.

Na de Pelotas, a elevada umidade do solo tem dificultado o preparo de novas pastagens e o plantio de milho para silagem, além de limitar o acesso de maquinários às propriedades. 

Na de Porto Alegre, o cenário sanitário exige atenção intensificada em decorrência do excesso de precipitações, que criam ambientes propícios ao aumento de contagens de células somáticas (CCS) e de bactérias totais (CBT), além de elevar a incidência de mastites. 

Na de Santa Rosa, as pastagens estão se desenvolvendo bem em função das chuvas regulares e dos dias ensolarados, que favoreceram a oferta de forragem, como azevém e pastagens perenes de verão. 

Na de Soledade, em razão do aumento das atividades de semeadura das pastagens anuais de verão, os produtores esperam melhorar a oferta de forragem nos próximos meses, que deve contribuir para a recuperação da atividade leiteira na região. (Emater/RS Adaptado pelo SINDILAT/RS)


Jogo Rápido

Tempo firme retorna durante o fim de semana no RS
O clima nos próximos dias no Rio Grande do Sul será marcado pela instabilidade, seguido pelo retorno do tempo firme durante o fim de semana. É o que prevê o Boletim Integrado Agrometeorológico 41/2024, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). Sábado (12/10) e domingo (13/10): uma crista (área alongada de alta pressão) em médios níveis deverá se intensificar e conduzir um anticiclone migratório em superfície a avançar sobre o Rio Grande do Sul de maneira gradual, estabilizando o tempo em todo o estado, mantendo as temperaturas agradáveis no transcorrer do final de semana. Segunda-feira (14/10): a mesma configuração atmosférica do dia anterior deverá se repetir, porém com a elevação gradual das temperaturas na maioria das regiões, paralelo à intensificação dos ventos oceânicos do quadrante nordeste ao longo da faixa litorânea. Embora a tendência seja de estabilidade no decorrer do dia, haverá a possibilidade para a ocorrência de nevoeiro na Região Sul e parte da Região da Campanha. Terça-feira (15/10): um novo cavado em altos e médios níveis sobre o Rio da Prata deverá se expandir em direção ao estado, intensificando uma área de baixa pressão em superfície entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai. No transcurso do dia, em função dessa configuração atmosférica, uma nova frente fria se formará associada a um novo ciclone extratropical. Nesse contexto, a tendência é para a ocorrência de precipitação variando de intensidade moderada a forte em todo o estado, principalmente sobre as regiões Central e parte das regiões Sul, Campanha, Fronteira Oeste e Missões. Apesar da mudança no tempo em relação ao dia anterior, as temperaturas deverão permanecer amenas durante todo o dia. Quarta-feira (16/10): uma nova crista em médios níveis se deslocará sobre a mesma região citada anteriormente, conduzindo o avanço de um anticiclone migratório em superfície sobre o estado, trazendo estabilidade no tempo e mantendo as temperaturas agradáveis. O prognóstico para a próxima semana indica chuvas de intensidade moderada na metade norte e variando de moderada a forte na metade sul do estado, onde as precipitações devem variar de 50 a 100 mm nas regiões Sul, Campanha e Região Central. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPI)

 
 

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