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26/07/2024

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 26 de julho de 2024                                                         Ano 18 - N° 4.188


Conseleite - Santa Catarina

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 26 de Julho de 2024 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Junho de 2024 e a projeção dos valores de referência para o mês de Julho de 2024.

Períodos de apuração
Mês de Junho/2024: De 03/06/2024 a 30/06/2024
Parcial Julho/2024: De 01/07/2024 a 21/07/2024

O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Conseleite/SC)


Emater/RS: Informativo Conjuntural 1825 de 25 de julho de 2024 
BOVINOCULTURA DE LEITE A condição corporal dos bovinos está se aprimorando em razão do retorno das matrizes às áreas de pastejo, o que contribui para uma melhora na produtividade leiteira. A ausência de chuvas reduziu a formação de barro nas instalações, facilitando o manejo e promovendo aumento na produção diária de leite. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, a elevação das temperaturas e o retorno dos dias ensolarados têm otimizado o bem-estar dos animais, reduzindo o acúmulo de barro. No entanto, a falta de precipitações já compromete o rebrote das forrageiras e a aplicação de fertilizantes.

Em Alegrete e Manoel Viana, as pastagens cultivadas são destinadas exclusivamente para matrizes em lactação; outras categorias recebem suplementação alimentar. Na de Caxias do Sul, o clima seco tem facilitado o manejo dos bovinos, estabilizando a condição corporal dos animais e prevenindo problemas relacionados ao barro e a ectoparasitas. Na de Erechim, a umidade excessiva das semanas anteriores prejudicou a produção de leite e a condição das matrizes leiteiras. A suplementação ajudou a mitigar os efeitos, porém aumentou os custos. A vacinação continua sendo essencial para a prevenção de doenças, como brucelose; o estado sanitário deve melhorar com o clima mais seco. 

Na de Frederico Westphalen, a recuperação das pastagens de inverno é esperada em função do retorno da estabilidade do tempo. Na de Ijuí, a ausência de chuvas favoreceu o manejo das pastagens anuais, reduzindo o barro e a compactação do solo. Contudo, a baixa produção de forrageiras levou ao aumento do uso de forragem conservada, resultando na redução dos estoques. Na de Lajeado, os produtores estão planejando o plantio de milho para silagem devido às preocupações com a estiagem e à possível queda no preço do leite. 

Na de Passo Fundo, a escassez de alimentos tem afetado o escore corporal dos bovinos, exigindo suplementação com silagem de milho, trigo e fenos. Na de Porto Alegre, a produção de leite está aquém das expectativas em função do desenvolvimento insuficiente das pastagens cultivadas. A redução na infestação de carrapato tem melhorado o estado sanitário, e continua a distribuição de medicamentos. Na de Pelotas, em Rio Grande, os produtores enfrentam desafios no fornecimento de alimentos em decorrência da enchente de maio. A produção foi parcialmente recuperada, mas ainda cerca de 50% abaixo do normal. A maior luminosidade no período favoreceu o crescimento das pastagens, mas persiste a dependência de silagem. O aumento nos preços pagos pelo leite não compensou a queda na produção. 

Na de Santa Maria, o retorno do sol e as temperaturas mais elevadas estão promovendo a recuperação das propriedades leiteiras. O pasto de inverno retomou o crescimento, e a redução do barro nas instalações melhorou as condições de manejo. No entanto, a falta de reservas de forragem continua a agravar o déficit nutricional. Na de Santa Rosa, os produtores estão ajustando a alimentação para reduzir a proteína na ração e fornecer alimentos mais fibrosos, visando prevenir diarreias e otimizar o custo de alimentação. (Fonte: Emater/RS-Ascar, adaptado pelo Sindilat/RS)

Boletim Integrado Agrometeorológico 30/2024 - 25 a 31 de julho

A previsão para os próximos dias no RS indica mudanças no tempo somente no fim de semana. Na sexta-feira (26/07), a ação do Jato de Baixo Nível (JBN) e da Alta Subtropical do Atlântico Sul manterão o fluxo de umidade sobre o RS, podendo ser observado o aumento de nebulosidade e condições de ocorrer precipitações isoladas sobre a Região Sul. Contudo, essa possibilidade pode diminuir à medida que o cavado se deslocar em direção ao sul do Oceano Atlântico até perder sua intensidade. Na maioria das regiões o tempo deve seguir estável caracterizado pela amplitude térmica no decorrer do dia. No sábado (27/07), a intensidade do JBN diminuirá o transporte de umidade e ar quente da Amazônia. Porém o setor oeste da Alta Subtropical do Atlântico Sul manterá o fluxo de umidade oceânica sobre o RS, podendo ocorrer precipitações em pontos isolados nas regiões do Planalto Central e da Serra Gaúcha. Na maioria das regiões o tempo deve seguir estável com elevação gradativa das temperaturas a partir da manhã até a metade da tarde. 

No domingo (28/07), o ingresso de uma frente fria vinda do Uruguai trará mudanças no tempo sobre o RS, o que ocasionará precipitação de intensidade moderada principalmente nas regiões Sul, Campanha e Fronteira Oeste. No decorrer do dia haverá um declínio nas temperaturas em todas regiões à medida que o anticiclone migratório, que se desloca na retaguarda da frente fria, avançará sobre o estado.

A tendência para os próximos três dias no RS é de precipitação, seguido por tempo estável e queda acentuada nas temperaturas. Na segunda-feira (29/07) o declínio das temperaturas em conjunto com precipitação de intensidade moderada a forte sobre parte das regiões Sul, Metropolitana, Planalto Central, Região dos Vales, Serra Gaúcha e Litoral Norte devem ocorrer em função do avanço do anticiclone migratório, da qual transportará umidade oceânica do quadrante sudeste em direção às regiões em questão. Esta configuração atmosférica pode criar condições favoráveis, ainda que a possibilidade seja pequena, para a ocorrência de precipitação invernal do tipo chuva congelada, grânulos de gelo ou mesmo neve sobre pontos isolados e mais altos da Serra do Sudeste (Caçapava do Sul - Canguçu - Pinheiro Machado) e sobre a Serra Gaúcha entre a madrugada de segunda para terça. Na terça-feira (30/07) o anticiclone migratório se deslocará sobre o RS, o que trará novamente o tempo estável, provocando queda acentuada nas temperaturas durante a madrugada, o que deve trazer riscos para a ocorrência de geada pela manhã nas regiões Sul, Campanha e Fronteira Oeste devido à perda radiativa. Na quarta-feira (31/07), o tempo estável deve seguir com temperaturas mais amenas no decorrer do dia por conta da amplitude térmica.

O prognóstico para os próximos sete dias indica chuvas irregulares sobre o estado. Os maiores volumes estão previstos para as regiões Sul, Central, Metropolitana e Região dos Vales, onde a quantidade de chuva esperada pode ficar entre 30mm a 100mm. (Fonte: Seapi, Emater/RS-Ascar e Irga, adaptado pelo Sindilat)

 

Jogo Rápido

Contas externas 
As contas externas do País tiveram saldo negativo em junho de 2024, chegando a US$ 4,029 bilhões, informou o Banco Central (BC). No mesmo mês de 2023, o déficit havia sido de US$ 182 milhão nas transações correntes. A piora na comparação interanual é resultado da queda de US$ 3,3 bilhões no superávit comercial, em razão, principalmente, da redução no valor das exportações. (Jornal do Comércio)


 
 
 

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