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28/06/2024

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 28 de junho de 2024                                                         Ano 18 - N° 4.168


ÚLTIMA CHANCE! Inscrições ao 3º Prêmio Referência Leiteira encerram neste final de semana

As propriedades leiteiras gaúchas têm até o domingo (30/06) para remeterem a documentação e garantirem participação no 3º Prêmio Referência Leiteira, categoria Cases. A iniciativa teve o prazo estendido após a tragédia climática e foi mantida com o objetivo de fortalecer a produção leiteira gaúcha. 

O regulamento e a ficha de inscrição podem ser retiradas nos escritórios municipais da Emater/RS ou acessadas pelo site do SINDILAT/RS . A premiação é realizada pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), juntamente com a Emater/RS e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR).

Cada propriedade pode se inscrever em apenas uma das seis categorias: Inovação, Sustentabilidade Ambiental, Bem-estar Animal, Protagonismo Feminino, Sucessão Familiar e Gestão da Atividade Leiteira. É preciso fazer o envio das informações, em remessa única, por correio eletrônico, à Emater/RS (jries@emater.tche.br) e ao Sindilat (sindilat@sindilat.com.br). 

Podem se inscrever as propriedades estabelecidas no Rio Grande do Sul, que comercializem leite cru in natura para indústria ou que processem o leite em agroindústria própria. “Vamos valorizar e fomentar quem produz, ajudando na divulgação das melhores práticas e na propagação de ações inspiradoras na produção, principalmente neste momento de recuperação em que precisamos estar unidos”, reforça o presidente da comissão do Prêmio Referência Leiteira, Jaime Eduardo Ries, da Emater/RS. 

Vice-coordenador da premiação, Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat/RS, informa que o resultado será divulgado durante a Expointer 2024. “A feira está confirmada e vai acontecer de 24 de agosto a 1º de setembro”, destaca. (SINDILAT/RS)


Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 28 de Junho de 2024 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Maio de 2024 e a projeção dos valores de referência para o mês de Junho de 2024. 

O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (SINDILAT/RS) 

EMATER/RS: Informativo Conjuntural 1821 de 27 de junho de 2024

BOVINOCULTURA DE LEITE

A produção de leite está se recuperando nas propriedades que implantaram pastagens de inverno entre março e abril. As chuvas de baixa intensidade têm minimizado o pisoteio e a degradação das pastagens, favorecendo a adubação, apesar de surgirem problemas de formação de barro em acessos internos. Em algumas propriedades, foi observado aumento na produção devido ao número elevado de matrizes em ordenha e à curva ascendente inicial de produção após recentes parições. A redução das chuvas melhorou a saúde dos animais, diminuindo os casos de mastite.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, em Alegrete, os preços do leite estão em alta. A melhoria nas condições do tempo impulsionou a produção, e houve aumento das pastagens cultivadas de inverno. 

Já na de Caxias do Sul, a produtividade do leite caiu mais do que a média de outros anos devido ao vazio forrageiro e às chuvas excessivas, que impediram o pastoreio das vacas. Os sistemas à base de pasto que estavam se normalizando foram prejudicados por mais uma semana de chuva e barro, dificultando o manejo dos animais. 

Na de Erechim, dias mais quentes e períodos prolongados de sol, no período, reduziram a umidade do solo, permitindo o pastoreio direto dos animais.  

Na de Frederico Westphalen, para manter a produção do rebanho, os produtores estão aumentando a oferta de alimento concentrado e de silagem da planta inteira e adquirindo silagem de pré-secado e feno, o que eleva os custos de produção. 

Na de Ijuí, os produtores de sistema de produção a pasto estão preocupados em relação à baixa produção de forragem das pastagens de inverno, obrigando-os a buscar alimentos fora da propriedade. O tempo úmido dificulta o manejo dos animais, afetando tanto a higienização das salas de ordenha quanto a remoção da umidade das camas nos sistemas de produção confinados.

Na de Lajeado, a atividade leiteira segue impactada pelas enchentes, que destruíram instalações e provocaram perdas significativas de animais, silagem, ração, fertilizantes e de outros insumos. Doações de feno, silagem e pré-secado de outras regiões e estados brasileiros têm sido a única fonte de alimentação animal em muitas propriedades locais. 
Na de Passo Fundo, a oferta de alimento a campo está abaixo das necessidades dos animais, reduzindo a produção de leite e mantendo o escore corporal baixo. 

Na de Pelotas, em várias localidades, há problemas de trafegabilidade de estradas, gerando custos adicionais para os transportadores, apesar de não impedir a coleta de leite. 

Em Rio Grande, mesmo com a redução das águas nas áreas alagadas, os animais ainda não retornaram às propriedades em função do pasto submerso, diminuindo a produtividade, que está abaixo do esperado para a época. Todas as propriedades dependem de forragem conservada adquirida de outros produtores. 

Na de Porto Alegre, a produção de leite continua em queda, e há infestação por carrapato em função dos curtos períodos de baixas temperaturas. 

Na de Santa Maria, as chuvas agravaram as condições de higiene, provocando acúmulo de barro nas instalações. 

Na de Santa Rosa, a qualidade do leite segue satisfatória na maioria das propriedades, apesar das recentes chuvas excessivas que têm afetado o manejo em decorrência do acúmulo de barro nas instalações. Na de Soledade, nos municípios severamente afetados pelas chuvas, o uso de pré-secado doado é significativo, sendo adquirido para alimentar o rebanho bovino leiteiro. As recentes chuvas causaram perda da adubação nas áreas de pastagens cultivadas por lixiviação e erosão. (EMATER/RS adaptado pelo SINDILAT/RS)


Jogo Rápido

Previsão Meteorológica para o RS: 28 de Junho a 3 de Julho de 2024
Na sexta-feira, 28 de junho há a probabilidade de chuva fraca nas regiões Norte, Serra Gaúcha, Planalto Central e Médio devido ao aporte de umidade da Amazônia, transportada pelo Jato de Baixo Nível. O anticiclone migratório começará a ingressar pelo Sul do Estado, trazendo ar frio de origem polar no início da tarde, reforçando a estabilidade e reduzindo as temperaturas gradativamente. Já no sábado, 29 de junho, queda nas temperaturas continuará em todo o RS, com a possibilidade de ocorrência de geada na maioria das regiões. O deslocamento do anticiclone migratório promoverá o aporte de umidade marítima do Rio da Prata, aumentando a nebulosidade, principalmente no Sul do Estado. Existe a possibilidade de precipitação invernal, como chuva congelada, grânulos de gelo ou neve em pontos altos e isolados da Serra do Sudeste, Região Sul e Serra Gaúcha entre a manhã e à tarde. No domingo, 30 de junho, a probabilidade de precipitação invernal continuará durante a madrugada na Serra Gaúcha devido ao mesmo mecanismo de transporte de umidade do dia anterior. Nas demais regiões, o risco maior será de ocorrência de geada, com tempo estável ao longo do dia. Para a Segunda-feira, 1 de julho, espera-se o anticiclone migratório, deslocado sobre o Oceano Atlântico, manterá o tempo estável e as temperaturas amenas. Já na terça-feira, 2 de julho, padrão atmosférico se repetirá com tempo estável. Quarta-feira, 3 de julho: O fluxo de umidade oceânica no setor oeste do anticiclone migratório, com núcleo sobre o Oceano Atlântico, criará condições para chuva nas regiões da Serra Gaúcha, Metropolitana e Norte. Para os próximos sete dias, os prognósticos indicam chuvas de pequeno volume, principalmente para as regiões da Serra, Campos de Cima da Serra e Alto Uruguai, com volumes chegando a 5 mm. (SEAPDI adaptado pelo SINDILAT/RS)

 

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