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07/06/2024

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 07 de junho de 2024                                                         Ano 18 - N° 4.153


Prorrogado para o dia 30 de junho o prazo de inscrições para o 3º Prêmio Referência Leiteira

Com o objetivo de fortalecer a produção leiteira gaúcha frente às tragédias provocadas pelas chuvas, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), juntamente com a Emater/RS e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR) estabeleceram a prorrogação para o dia 30 de junho do prazo de inscrições para o 3º Prêmio Referência Leiteira, categoria Cases.

“Diante de tantas adversidades enfrentadas em diversos setores, o leite gaúcho estará mobilizado através da premiação para valorizar e fomentar quem produz, ajudando tanto na divulgação das melhores práticas quanto na propagação de ações inspiradoras na produção”, assinala o presidente da comissão do Prêmio Referência Leiteira, Jaime Eduardo Ries, da Emater/RS. O regulamento e a Ficha de Inscrição estão disponíveis nos escritórios municipais da Emater/RS e também podem ser acessadas pelo link https://www.sindilat.com.br/site/2024/03/19/3o-premio-referencia-leiteira-cases-de-sucesso/

Vice-coordenador da premiação, Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat/RS, explica que podem participar as propriedades que estejam estabelecidas no Rio Grande do Sul, que comercializem leite cru in natura para indústria ou que processem o leite em agroindústria própria. “Na categoria de Cases, as melhores práticas da produção leiteira serão destacadas em seis categorias: Inovação, Sustentabilidade Ambiental, Bem-estar Animal, Protagonismo Feminino, Sucessão Familiar e Gestão da Atividade Leiteira”, explica.

Conforme o regulamento, cada propriedade pode se inscrever em apenas uma das categorias através do envio das informações solicitadas no regulamento, em remessa única, por correio eletrônico, à Emater/RS (jries@emater.tche.br) e ao Sindilat (sindilat@sindilat.com.br). O resultado será divulgado durante a Expointer 2024. (Assessoria de imprensa do SINDILAT/RS)


Balança comercial de lácteos: importações voltam a apresentar recuo mais expressivo

Durante o mês de maio as importações de lácteos recuaram, gerando um avanço no saldo da balança comercial de lácteos. Segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), o saldo registrado no mês chegou a -142 milhões de litros em equivalente-leite, registrando um avanço mensal de 43,5 milhões de litros em relação a abril, conforme pode ser observado no gráfico 1.

Gráfico 1. Saldo mensal da balança comercial brasileira de lácteos – equivalente leite.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.
 
As exportações de lácteos seguiram apresentando uma tendência de queda no último mês. Com 4,4 milhões de litros em equivalente-leite exportados em maio, a queda mensal foi de 15%, ficando também abaixo do resultado obtido em maio de 2023, conforme mostra o gráfico 2, sendo esse o menor volume exportado desde julho de 2019.

Gráfico 2. Exportações em equivalente-leite.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.
 
As importações de maio apresentaram um importante recuo mensal. Ao todo, foram importados 146,3 milhões de litros em equivalente leite, registrando uma queda mensal de 23% e o menor volume dos últimos 12 meses, como mostra o gráfico 3.

Gráfico 3. Importações em equivalente-leite.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.
 
Em relação às categorias importadas no último mês, diversos produtos apresentaram recuos em seus volumes importados, entre eles se destacam os leites em pó integral e desnatado, que apresentaram quedas de 31% e 38%, respectivamente.

Outros produtos de menor relevância dentro das importações também recuaram durante o mês de maio, como os iogurtes, os leites modificados e outros produtos lácteos.

Em contrapartida, o doce de leite apresentou avanço em suas importações, de 12%.

Sobre as exportações, a categoria de maior relevância foi o soro de leite, que apresentou um avanço mensal de 26% em seu volume exportado. Para o leite em pó integral também foi observado um aumento em suas exportações, de 25%, enquanto o avanço para o leite UHT foi de 24%.

Dentre os produtos de menor relevância nas exportações, o leite em pó semi-desnatado e o leite evaporado apresentaram fortes avanços percentuais, de 137% para o leite em pó e 100% para o leite evaporado.

Enquanto as exportações de iogurtes (-50%), manteigas (-19%) e queijos (-10%) apresentaram recuos no último mês.

As tabelas 1 e 2 mostram as principais movimentações do comércio internacional de lácteos nos meses de maio e abril de 2024.

Tabela 1. Balança comercial de lácteos em maio de 2024

Tabela 2. Balança comercial de lácteos em abril de 2024

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado com base em dados COMEXSTAT.
 
O que podemos esperar para os próximos meses?

Diante do forte movimento de alta dos preços dos derivados lácteos no país, o custo de aquisição dos produtos importados ganhou mais competitividade durante o último mês. No caso dos leites em pó, os produtos importados já eram mais competitivos em preço, com a diferença no custo de aquisição aumentando e favorecendo ainda mais os produtos de fora do Brasil, enquanto para a muçarela, o produto local estava até então sendo mais competitivo, perdendo nas últimas semanas sua posição mais favorável para as compras brasileiras.

Sendo assim, são criados indicativos de que nos próximos 2 a 3 meses (considerando o período entre uma negociação e chegada efetiva do produto) as importações podem apresentar algum avanço em relação ao patamar atual.
Além disso, deve ser levado em consideração que, apesar do recuo anual na produção de leite na Argentina e Uruguai, principais fornecedores brasileiros, no mês a mês deve haver um crescimento sazonal na disponibilidade de leite, o que colabora para esse cenário de futuro aumento nas importações.

Em contrapartida, existem fatores limitantes, como os decretos federais e estaduais, que entraram em vigor neste ano justamente para limitar as importações brasileiras de lácteos. (Milkpoint)

Chapada sedia oitava edição do Seminário Regional de Bovinocultura de Leite, diz Emater/RS

Para enfrentar os desafios da cadeia produtiva da bovinocultura de leite, especialmente no atual cenário enfrentado em todo o Estado do RS, a Emater/RS-Ascar direciona suas ações para a qualificação da atividade. Na região Norte, a oitava edição do Seminário Regional de Bovinocultura de Leite foi realizada nesta quarta-feira (05), no município de Chapada, reunindo mais de 380 participantes no Pavilhão Católico Pe. Waldemar Engster.

O Seminário foi promovido pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), com apoio da Prefeitura Municipal de Chapada, Programa Orientador de Desenvolvimento Econômico (Pode), Cooperativa Santa Clara e Rádio Simpatia, além de contar com o patrocínio de 22 entidades e empresas envolvidas com o setor.

“Na região Norte do Estado, as fortes chuvas causaram grandes prejuízos na produção de pastagem, causando erosão e dificuldade na produção de forragem para a bovinocultura de leite. Por isso, nesta oitava edição do seminário, um dos temas é justamente esse, como produzir pasto com maior qualidade e menor custo de produção. Nosso intuito é preparar os produtores para poderem recuperar suas pastagens, potencializar sua produtividade e também obter melhor renda na atividade leiteira”, salientou o gerente regional da Emater/RS-Ascar, Luciano Schwerz.

“É um evento que acontece de forma itinerante na nossa região, abordando sempre temas do momento, para trazer cada vez mais conhecimento e informação para os produtores e para as equipes técnicas. Por isso, nesta edição selecionamos temas como Defesa Sanitária Animal, gestão da atividade, a parte de reprodução, além do enfoque no cenário e perspectivas da atividade leiteira, destacando mercado e preço. Temas desafiadores, mas que trazem importantes informações aos nossos agricultores”, destacou o coordenador regional de sistemas de produção animal da Emater/RS-Ascar, Valdir Sangaletti, que também apresentou o painel “Gestão do leite para além das planilhas”, durante o evento.

Defesa Sanitária Animal foi tema abordado pela médica veterinária e fiscal estadual agropecuária (IDA) de Carazinho, Camila Machado. Em seguida, o extensionista rural da Emater/RS-Ascar de Chapada, Erivelton Kreisig, apresentou a avaliação de resultados em manejo de pastagens de inverno, estudo realizado em propriedades do município.

“Nós trouxemos alguns resultados práticos que alcançamos aqui no município. É importante ressaltar que, quando o agricultor aduba bem o seu solo e começa bem, atribuindo a esse cultivo de pastagens de inverno quantidades de sementes, adubo formulado, aliada à uma questão de análise de solo e suficiência de nutrientes, nós temos resultados muito interessantes. Manejo interfere muito nos resultados da pecuária leiteira. Então, a pastagem, que é a base de sustentação das propriedades, ela é importante na medida em que barateia os custos e nós temos resultados que chegam a mais de 25 centavos por litro de leite, só com manejo na propriedade”, afirmou o extensionista.

A Cooperativa Santa Clara, apoiadora do seminário, através do seu médico veterinário e gerente do Departamento de Política Leiteira, Felipe Soares de Souza, apresentou o painel sobre manejo nutricional para controle de distúrbios metabólicos. (Emater/RS)


Jogo Rápido

BOLETIM INTEGRADO AGROMETEOROLÓGICO No23/2024 – SEAPI 
o tempo deve permanecer estável na maior parte do Estado, devido ao deslocamento do anticiclone migratório da semana passada que, até o momento, localiza-se no Oceano Atlântico. Ao longo do dia, as temperaturas devem se elevar gradativamente, e o fluxo de umidade marítima no setor oeste do anticiclone pode trazer nebulosidade com chances de chuvas isoladas para as regiões Sul e Campanha. Na sexta-feira (07/06), o tempo deve seguir o mesmo padrão do dia anterior, novamente com possibilidades de chuvas isoladas no Estado devido à proximidade do setor oeste do anticiclone junto ao litoral do RS. Durante a tarde, as temperaturas devem ser mais elevadas, principalmente na Fronteira Oeste. No sábado (08/06), o tempo deve permanecer estável em todo o RS, sendo observada a contínua elevação das temperaturas no decorrer do dia. Nas regiões da Campanha e Sul, pode haver mais nebulosidade ao longo da fronteira com o Uruguai, com possibilidade de ocorrer precipitação de intensidade fraca devido à aproximação de uma frente fria. No domingo (09/06), o padrão de tempo estável sobre o RS pode ser rompido por conta do deslocamento de uma frente fria associada à formação de um ciclone no sudoeste do Oceano Atlântico, próximo ao litoral da Argentina. As nebulosidades entre as regiões Sul, Campanha, Fronteira Oeste e Região Central podem proporcionar possibilidade de chuvas isoladas. A tendência para o início da semana é de temperaturas elevadas e com possibilidade de chuvas de pequena intensidade. Na segunda-feira (10/06), o deslocamento da frente fria em direção ao RS pode ocasionar chuvas no sul do estado. Na terça-feira (11/06) e na quarta-feira (12/06), o mesmo padrão deve seguir, no entanto, com probabilidade de precipitação de intensidade leve sobre a Região Sul, Campanha e Fronteira Oeste.Para os próximos 7 dias os prognósticos indicam precipitação sobre o Extremo Sul do RS, onde
podem ser registradas chuvas isoladas de até 10 mm. (SEAPI)

 

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