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03/06/2024

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 03 de junho de 2024                                                         Ano 18 - N° 4.149


Pronampe da enchente: empréstimo ainda não chegou às pequenas empresas

O anúncio ocorreu na semana passada, mas ainda faltam regulamentações

Em paralelo, segue-se tentando que as cooperativas de crédito, como Sicredi, e o Banrisul possam também emprestar o dinheiro. O argumento é que eles chegam a municípios em que CEF e BB não têm agências. O deputado Heitor Schuch (PSB) recebeu a informação do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, de que essa inclusão ocorrerá. No Pronampe da enchente do Vale do Taquari, não aconteceu.

— Já fizemos uma emenda na medida provisória e saímos da reunião com a garantia do governo federal — disse Schuch.

Há, ainda, um pedido de entidades empresariais do Estado para que o Pronampe seja ampliado para pagamento em 120 meses com carência de 48 meses. O documento que está sendo entregue a autoridades pede limite de crédito de 30% do faturamento bruto de 2022, além de uso permitido para investir em imóveis, com reforma, aluguel ou compra, e na aquisição de veículos. (Zero Hora)


As importações de produtos lácteos pela China podem cair 8% em 2024, prevê Rabobank

Leite/China – A demanda chinesa por lácteos tem sido o motor do mercado global de lácteos nos últimos anos, a tal ponto que o mercado chinês é determinante para a demanda mundial.

Depois de alguns anos em declínio, em decorrência da pandemia e dos desafios econômicos, os analistas do Rabobank previam um quadro mais estável para as importações chinesas em 2024. No entanto, esta perspectiva foi agora revista para uma queda de 8%.

Os fatores por trás dessa previsão são: uma produção nacional mais forte e uma demanda mais fraca. Eles avaliam que o crescimento da produção de leite chinesa, prevista em 2% anteriormente, será na verdade, de 3,2%.

E, mesmo que o Reino Unido exporte apenas quantidades comparativamente menores para a China (somente 0,6% em 2023) o impacto será sentido duramente por nós.

O maior fornecedor de produtos lácteos para a China, a Nova Zelândia, ficará com produtos lácteos excedentes e deverá encontrar novos mercados. Isso terá como consequência, a estagnação dos preços mundiais das matérias prima. Mesmo se houver crise da oferta em certas regiões como está sendo esperado, uma persistente queda da demanda em escala mundial poderá manter o equilíbrio do mercado.    

Fonte: AHDB – Tradução livre: www.terraviva.com.br 

Emater/RS: Informativo Conjuntural 1815 de 16 de maio de 2024

BOVINOCULTURA DE LEITE

O contexto de chuvas persistentes e de enchentes tem sido desafiador em várias regiões, impactando significativamente o desenvolvimento das pastagens e o bem-estar dos animais. Há problemas logísticos, como estradas intransitáveis e interrupções na coleta do leite, levando à necessidade de utilização de geradores para ordenha e resfriamento, consequentemente aumentando os custos operacionais para os produtores. Além disso, a baixa oferta de alimentos e da qualidade do pastoreio causaram redução da produção de leite em diversas propriedades.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, a falta de energia elétrica tem prejudicado diversos produtores na Campanha. A utilização de geradores para o resfriamento e a ordenha implica em custos adicionais com combustível. Os problemas em relação ao barro se agravam em função da ausência de dias ensolarados. Há considerável redução na produção, que varia conforme a capacidade de suplementação de cada produtor. 

Na de Caxias do Sul, as forrageiras cresceram bem, porém o pastoreio foi prejudicado em decorrência do solo encharcado e compactado, levando ao arranquio de plantas. Ocorreram deslizamentos de terra e muitas áreas de erosão, provocando perda de pastagens e bloqueando estradas. 

Na de Erechim, os produtores estão preocupados com a dificuldade de escoar a produção em função dos danos em estradas. Também aumentaram os problemas de saúde dos animais, como mastite e lesões. 

Na de Frederico Westphalen, o retorno do sol e a melhoria das estradas permitiram a normalização da coleta de leite. 

Na de Ijuí, apesar de as obras de recuperação de estradas impedirem o acesso de algumas propriedades, o volume total de leite coletado apresentou poucas perdas na maioria dos municípios. Em função do rápido restabelecimento da trafegabilidade, não ocorreu comprometimento da qualidade do leite estocado nas propriedades. As interrupções de energia foram pontuais e não prejudicaram a ordenha e a conservação do leite na maioria das localidades.

Na região de Passo Fundo, os produtores relatam a necessidade de adequação das dietas em razão da insuficiência de alimentos ofertados a campo. Essa situação afeta a produção de leite, especialmente em propriedades com baixo estoque de alimentos conservados. 

Na de Pelotas, há alagamentos em áreas de pastejo, tornando difícil o acesso. Tem sido necessário o uso de geradores na ordenha e no resfriamento do leite, com possíveis impactos na qualidade, em função da falta de energia elétrica. 

Em Rio Grande, em razão de as estradas estarem intransitáveis, há limitações para a coleta do leite. Também ocorre queda na produção e na qualidade do leite como consequência do alagamento das pastagens. 

Na de Porto Alegre, as condições do rebanho seguem críticas, e houve relatos de perdas significativas por afogamento, especialmente nas regiões Metropolitana e Centro-sul. A coleta de leite está comprometida em várias áreas. A dificuldade de acesso às pastagens levou a uma diminuição acentuada da produção. 

Na de Santa Maria, na maioria dos municípios da região, ocorreu interrupção das linhas de coleta de leite, prejudicando os produtores. 

Na de Santa Rosa, devido ao grande volume de chuvas, os produtores decidiram por reduzir o tempo de pastoreio do rebanho ou por não colocar os animais nos piquetes de difícil acesso, aumentando, em contrapartida, o volume de silagem na dieta. Houve maior formação de barro próximo às instalações e aos corredores de passagem dos animais, exigindo cuidado extra na higiene da ordenha para manter a qualidade do leite. 

Na de Soledade, muitas propriedades afetadas pelas enchentes estão recebendo doações de feno e pré-secado. Houve diversos relatos de atrasos na entrega de leite, que, aos poucos, está se normalizando. (Emater/RS adaptado pelo SINDILAT/RS)


Jogo Rápido

PREVISÃO METEOROLÓGICA
Na sexta-feira (17/05), a previsão continua sendo de tempo estável na maior parte do RS, porém as chuvas devem se espalhar sobre a Serra Gaúcha e Região Norte, possivelmente mantendo o mesmo padrão das temperaturas. No sábado (18/05), o anticiclone migratório deve ganhar mais força durante seu deslocamento sobre o RS, reduzindo as temperaturas pela manhã e podendo provocar geada nas regiões Sul e Campanha. O maior volume de chuva deve se concentrar na divisa com o estado de Santa Catarina sobre os Campos de Cima da Serra, onde há uma pequena probabilidade de ocorrência de precipitação invernal do tipo chuva congelada ou neve. No domingo (19/05), a previsão é de chuvas moderadas sobre a Campanha, Litoral Norte e Serra. Entretanto, os maiores volumes estão previstos para a Região Metropolitana e Costa Doce, principalmente em Camaquã, São Lourenço do Sul e Pelotas. As temperaturas devem ficar mais baixas durante a manhã, aumentando a probabilidade de geada sobre a Campanha e Fronteira Oeste. Na segunda-feira (20/05), o tempo deve seguir estável na maior parte do RS, com chuva moderada sobre o Litoral Norte. As temperaturas devem seguir mais baixas, durante a manhã, e amenas à tarde. Na terça-feira (21/05), um cavado em superfície sobre o Paraguai deve se formar e causar instabilidade e precipitação entre a Região Central e Campanha de forma moderada; nesta região, os volumes devem ser mais expressivos sobre pontos isolados. Na quarta-feira (22/05), a formação de um novo sistema frontal deve trazer chuvas mais volumosas entre a Região Sul, Campanha, Fronteira Oeste e Região Central. A previsão indica para os próximos sete dias maiores volumes de chuvas para o Extremo Sul do Estado, Campanha e Campos de Cima da Serra. Esses acumulados devem ficar entre 50 e 100 mm. Nas regiões do Alto Uruguai, Planalto Médio, Missões, Encostas Inferior e Superior do Nordeste, Depressão Central e Litoral Norte, os volumes de chuvas devem ser mais amenos em relação às últimas semanas, com acumulados entre 10 e 50 mm. Na Fronteira Oeste, a tendência de volumes fica entre 5 e 50 mm. (Boletim Agrometeorológico)

 

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