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08/03/2024

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 08 de março de 2024                                                   Ano 18 - N° 4.100


Caixinhas de leite abrem denúncias de violência no Interior do Brasil

Projeto recebe pedidos de socorro de alta gravidade e é relançado

Os QR Codes estampados em caixinhas de leite das marcas Elegê, Itambé, Batavo e Parmalat resultaram em 225 denúncias de violência à mulher nos últimos 12 meses. Destas, 80,9% tratavam-se de ocorrências de média ou alta gravidade e 38% foram cadastradas como primeiro contato dessas vítimas com um sistema de apoio. Muitos dos pedidos de socorro têm origem em municípios do Interior do Brasil, áreas onde não há delegacias especializadas em crimes contra a mulher em operação. Houve, inclusive, caso de mulher que encontrava-se em situação de cárcere privado e foi socorrida por meio da caixinha.

Ao completar um ano do projeto e 365 milhões de embalagens produzidas com o canal de denúncia, Lactalis Brasil e Justiceiras anunciam, nesta sexta-feira (8/3), Dia Internacional da Mulher, a prorrogação do uso do “botão de pânico” nas embalagens de leite UHT. “Os resultados indicam que há um grupo de mulheres brasileiras sofrendo em silêncio e que encontraram nas caixinhas um canal aberto de apoio no seu dia a dia”, destaca Patrick Sauvageot, presidente da Lactalis para o Brasil e Cone Sul.

Segundo a advogada especialista nos Direitos das Mulheres, ex-promotora de Justiça e idealizadora do projeto, Gabriela Manssur, os dados mostram a força democrática do leite, que atinge locais onde o sistema formal de denúncias não chega. “As caixinhas são acesso à Justiça. Seja no interior, seja na cidade, a caixa de leite está na cesta básica e agora também está na casa de milhares de mulheres brasileiras, milhares de famílias como uma estratégia de luta, prevenção, conscientização e combate à violência contra mulheres. A violência contra as mulheres existe, sim, e você pode pedir ajuda! O projeto Justiceiras estará ao seu lado", disse Gabriela Manssur.

O QR Code estampado nas caixinhas dá acesso a um canal de denúncias exclusivo e que aciona uma rede de apoio multidisciplinar. Segundo o levantamento, 92% das vítimas têm filhos e 44,9% sofreram a violência em casa. O estudo indicou ainda que 28% das vítimas residem com o agressor. Os tipos de violência mais relatados foram a psicológica (35,6%), a física (27,1%) e a ameaça (15,1%). O canal funciona sete dias por semana, 24 horas por dia e recebeu 70 mil acessos no período. Os pedidos de ajuda são recebidos por uma equipe multidisciplinar especializada do projeto Justiceiras. Com a autorização das vítimas, as denúncias são encaminhadas para as autoridades competentes.

O projeto Justiceiras está alinhado com a razão de agir da Lactalis Brasil, anunciada na comemoração de seus 90 anos em 2023. Focada em Nutrir o Futuro, a empresa está disposta a transformar a realidade das comunidades onde atua, levando desenvolvimento, qualidade de vida e sustentabilidade. “Estamos comprometidos com o Brasil. Queremos fazer do progranismo que temos no setor do leite um exemplo transformador para toda a sociedade”, frisou Sauvageot.

Sobre a Lactalis

A Lactalis é uma empresa familiar francesa criada em 1933 por André Besnier. O Grupo Lactalis é líder no mercado de lácteos, com presença industrial em 52 países, mais de 270 fábricas e 85.500 funcionários. Iniciou suas atividades no Brasil em 2014 com a aquisição da indústria de queijos da Balkis. Ampliou sua atuação em 2015, com a incorporação de ativos selecionados da LBR e Elebat e marcas como Elegê, Parmalat e Batavo. A Lactalis adquiriu, em 2019, a Itambé e, em 2021, a Confepar. Recentemente, fechou aquisição também da DPA. A Lactalis do Brasil oferece aos consumidores produtos lácteos saborosos e de alta qualidade em uma seleção de marcas consagradas, incluindo Batavo, Président, Elegê, Cotochés, Poços de Caldas, Itambé e Parmalat. Atualmente, a Lactalis do Brasil é líder em captação de leite no Brasil. Em constante expansão, a Lactalis mantém 23 unidades fabris espalhadas por oito estados (RS, SC, PR, MG, SP, PE, GO, RJ).


CONSELEITE MINAS GERAIS CONSELHO PARITÁRIO DE PRODUTORES E INDÚSTRIAS DE LEITE DE MINAS GERAIS

RESOLUÇÃO DE FECHAMENTO DO MÊS DE FEVEREIRO/2024

A diretoria do Conseleite Minas Gerais no dia 7 de Março de 2024, atendendo os dispositivos 

disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo 

Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:

  1. a) os valores de referência do leite base, maior, médio e menor valor de referência para o produto entregue em Fevereiro/2024 a ser pago em Março/2024

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada leite base se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural.

CALCULE O SEU VALOR DE REFERÊNCIA

O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite base, maior, médio e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela acima. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitemg.org.br.

Governo vai fiscalizar se laticínios usam leite importado

Agroindústrias podem ficar três meses sem o benefício do Programa Mais Leite Saudável (PMLS)

Os serviços oficiais de inspeção de produtos de origem animal do Ministério da Agricultura vão fiscalizar se os laticínios e as cooperativas participantes do Programa Mais Leite Saudável (PMLS) estão cumprindo as regras de não utilizar produtos importados para ter acesso ao benefício tributário.

As empresas devem utilizar apenas leite nacional no beneficiamento para que possam aproveitar até 50% de créditos presumidos de PIS e Cofins da aquisição do produto in natura.

Para as indústrias que importam lácteos, a compensação do tributo será limitada a 20%. Em caso de descumprimento, as agroindústrias podem ficar três meses sem o benefício.

A iniciativa ataca as altas importações de leite em pó de países do Mercosul que afetaram o setor leiteiro nacional em 2023. O decreto que instituiu a limitação no benefício, publicado em outubro do ano passado, começou a valer em fevereiro.

Portaria publicada nesta quinta-feira (7/3) pelo Ministério da Agricultura diz que os serviços oficiais de inspeção de produtos de origem animal vão fiscalizar a origem e a conformidade dos insumos utilizados nos processos de beneficiamento e elaboração dos produtos pelas pessoas jurídicas, inclusive cooperativas, beneficiárias do Programa Mais Leite Saudável.

"As pessoas jurídicas ou cooperativas que estejam habilitadas no Programa Mais Leite Saudável deverão cumprir o requisito de somente elaborar produtos lácteos a partir de leite in natura ou de derivados lácteos, ficando sujeitas, em caso de descumprimento desta Portaria, à suspensão pelo prazo de três meses da apuração com a alíquota de cinquenta por cento dos créditos presumidos", diz o texto da portaria.

Em caso de constatação de descumprimento, os serviços oficiais devem informar as superintendências estaduais de agricultura em até dez dias. Essas unidades, então, deverão comunicar a Receita Federal sobre as ocorrências e das irregularidades verificadas, para alteração no regime tributário, e também aos responsáveis pelo projeto no âmbito do PMLS. (Globo rural via Valor)


Jogo Rápido

Umidade e chuva marcam a próxima semana no RS
A próxima semana deverá ter muita umidade e chuva no Rio Grande do Sul. É o que indica o Boletim Integrado Agrometeorológico 10/2024, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. No decorrer da sexta-feira (8/3), a aproximação de uma área de baixa pressão manterá maior variação de nuvens, com pancadas de chuva na maioria das regiões. Entre o sábado (9/3) e domingo (10/3), o deslocamento de uma frente fria provocará chuva, com possibilidade de temporais isolados em todas as regiões. Na segunda (11/3) e terça-feira (12/3), o tempo firme, com temperaturas amenas vai predominar em todo Estado. Na quarta-feira (13/3), a aproximação de uma nova frente fria provocará chuva em todo Estado. Os volumes previstos deverão oscilar entre 35 e 50 mm na maioria das localidades da Metade Sul. Na Fronteira Oeste, Missões, Alto Uruguai e Planalto, os totais oscilarão entre 50 e 70 mm, e poderão alcançar 100 mm na Serra do Nordeste, Campos de Cima da Serra e no Litoral Norte. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia (SEAPI)


 
 

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